PL quer gratuidade nos ônibus para profissionais de saúde

Medida valeria durante a pandemia do novo coronavírus

sex, 17/04/2020 - 11:27
Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo Gratuidade seria permitida conforme apresentação de documento profissional da instituição Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo

Um projeto de lei protocolado na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) pretende garantir gratuidade no transporte público para profissionais de saúde durante a pandemia do novo coronavírus. Segundo o deputado delegado Erick Lessa (PP), autor da proposta, esses profissionais precisam cumprir suas obrigações sem obstáculos na logística de deslocamento.

A medida valeria para todo o território pernambucano. Conforme o projeto, a gratuidade seria permitida mediante apresentação de documento de identificação pessoal acompanhando de identificação profissional institucional. Na ausência deste último documento, deverá ser providenciada declaração. 

De acordo com o deputado, há relatos de que os profissionais de saúde vêm enfrentando dificuldade de entrada em transportes públicos, devido ao receio de contágio pela população, "implicando em atrasos para chegar aos postos de trabalho, repercutindo negativamente na regularidade de escalas em hospitais, além de chegarem tarde também em suas residências, os expondo à insegurança dos horários", diz.

Lessa destaca ainda que, devido à quarentena, com suspensão de aulas e recomendação para idosos não saírem de casa, já há redução de pessoas beneficiárias de gratuidade ou abatimento de tarifa, não havendo, portanto, impacto econômico.

"São biólogos, nutricionistas, médicos veterinários, médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas, osteopatas, profissionais de educação física, assistentes sociais, fonoaudiólogos, dentistas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, biomédicos, farmacêuticos, técnicos e tecnólogos em radiologia, ACS- agentes de saúde pública, entre tantos, que compõem a atenção direta à sociedade, que somam-se a profissionais de limpeza de hospitais, motoristas de ambulância, maqueiros, recepcionistas, que atuam em hospitais, postos de saúde, na visitação às famílias, e que compõem a gama de trabalhadores da saúde, essenciais às nossas vidas", escreve o deputado.

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