Lira defende maior controle do número de vacinados
Presidente da Câmara disse que já foram distribuídas 34 milhões de doses e apenas 18 milhões foram aplicados
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu que o Ministério da Saúde tenha mais controle do número de brasileiros vacinados no País. Segundo ele, esse controle ajuda a coordenação das entregas dos imunizantes e uma organização mais efetiva do Plano Nacional de Imunização. Lira participou da primeira reunião do comitê formado entre Executivo e Legislativo para coordenar os trabalhos de combate à Covid-19.
Lira disse que já foram distribuídos 34 milhões de doses e apenas 18 milhões foram aplicados. O presidente da Câmara explicou que essas informações ajudam no controle sanitário da pandemia, já que alguns estados podem ter estoques que poderiam, em tese, ser redistribuídos a outros entes que precisam de imunizantes.
“O nosso problema é vacinar, e esse é nosso foco, mantendo contato que os Ifas (insumos farmacêuticos ativos) não faltem ao Brasil, contato para aquisição de novas vacinas, insumos e equipamentos. E para que a população vá sabendo o que está acontecendo. É um momento de muita concentração de esforços para que todos encontrem um caminho para sair dessa crise”, afirmou Lira.
Iniciativa privada
Lira também defendeu que a inciativa privada tenha acesso a vacinas. Ele garantiu que a discussão sobre esse tema será transparente do Parlamento, mas afirmou que não haverá conflito de interesse. Lira disse que o governo já garantiu 540 milhões de doses para todos os brasileiros e, portanto, a iniciativa privada pode buscar vacinas de forma mais ágil e melhorar a cobertura vacinal no País.
“Qualquer brasileiro vacinado é um a menos na estatística de contrair o vírus. Precisamos fortalecer o Sistema Único de Saúde, mas estamos numa guerra e qualquer medida é válida. A Câmara está atenta e à disposição para que as medidas legislativas possam auxiliar para se ter mais agilidade e ferramentas no combate à pandemia”, disse o presidente.
*Da Agência Câmara de Notícias