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O Exército israelense informou, nesta segunda-feira (9), que retomou o controle de territórios no sul do país atacados pelo Hamas perto da Faixa de Gaza, cujo "cerco total" foi ordenado como resposta à ofensiva sem precedentes deste grupo islâmico palestino.

No terceiro dia da ofensiva militar inédita, classificada por Israel como semelhante aos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, o Exército israelense anunciou que "controla" partes ao sul, onde havia infiltrados do Hamas, mas admitiu que "ainda pode haver terroristas na região", segundo um porta-voz militar.

Mais de 700 israelenses morreram, e 2.150 ficaram feridos nos ataques, de acordo com um novo balanço publicado pelo Exército na manhã desta segunda-feira.

No primeiro dia, os islamitas mataram até 250 pessoas que participavam de um festival de música perto do enclave palestino, segundo a ONG Zaka, que ajudou nas operações de recuperação dos corpos.

Do lado palestino, 436 pessoas morreram, de acordo com as últimas estimativas das autoridades locais.

Dezenas de milhares de soldados israelenses estão sendo levados para a Faixa de Gaza, um território com 2,3 milhões de habitantes controlado pelo Hamas desde 2007.

O ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, ordenou nesta segunda-feira um "cerco total" deste enclave.

"Estamos impondo um cerco total à Gaza (...) nem eletricidade, nem comida, nem água, nem gás, tudo bloqueado", disse Gallant em um vídeo.

"Estamos lutando contra animais e agimos em conformidade", acrescentou o ministro.

No interior desta região, mais de 123 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas, informou nesta segunda-feira o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês).

- Reféns civis e militares -

O Exército israelense também concentra seus esforços em salvar os mais de 100 cidadãos sequestrados pelo Hamas, de acordo com o governo, ocorrência sem precedentes na história do país.

"O que aconteceu não tem precedentes em Israel", reconheceu o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu.

Segundo as forças israelenses, 1.000 combatentes deste grupo islâmico participaram da "invasão de Israel", afirmou um porta-voz na rede social X (antigo Twitter).

"Civis e soldados estão nas mãos do inimigo, são tempos de guerra", afirmou o chefe do Exército israelense, general Herzi Halevi.

Netanyahu pediu aos cidadãos de seu país que se preparassem para uma guerra "longa e difícil" e o Exército anunciou que removeria todos os habitantes das áreas próximas da Faixa de Gaza.

Em Jerusalém, sirenes de alerta antifoguetes foram acionadas por volta do meio-dia (6h no horário de Brasília), seguidas rapidamente por várias explosões, relataram jornalistas da AFP nesta localidade.

Vários cidadãos de outros países morreram na ofensiva, alguns com dupla nacionalidade israelense, incluindo 12 tailandeses, 10 nepaleses e quatro americanos. Pelo menos três brasileiros estão desaparecidos e um, hospitalizado, de acordo com o governo.

"É de longe o pior dia da história de Israel", declarou o porta-voz do Exército deste país, para o qual o ataque pode ser "ao mesmo tempo um 11 de Setembro em um [ataque a base militar] Pearl Harbor".

Jonathan Panikoff, diretor da Iniciativa de Segurança do Oriente Médio Scowcroft, considera que "Israel foi pego de surpresa neste ataque sem precedentes", e "muitos israelenses não entendem como isso pôde acontecer".

- "Tudo falhou" -

Para Yaakov Shoshani, de 70 anos, morador da cidade israelense de Sderot, perto da Faixa de Gaza, "todos os sistemas fracassaram, sejam os serviços de informação, de Inteligência militar, civil, os sistemas de detecção, a cerca da fronteira, tudo falhou".

O ataque do Hamas também foi condenado por diversos países ocidentais. Os Estados Unidos começaram a enviar ajuda militar a Israel no domingo (8), além de direcionarem seu porta-aviões "USS Gerald Ford" para o Mediterrâneo.

Nesta segunda-feira, a China condenou quaisquer "ações que atentem contra os civis" e defendeu um cessar-fogo. A Rússia e Liga Árabe, que rejeita a violência "de ambos os lados", disseram que vão trabalhar para "pôr fim ao derramamento de sangue".

No mesmo dia, a União Europeia (UE) convocou uma reunião de emergência com seus ministros das Relações Exteriores.

Já o Irã, que mantém relações estreitas com o Hamas, foi um dos primeiros países a aplaudirem a ofensiva deste grupo palestino. Rejeitou, no entanto, as acusações de seu papel na operação, afirmando que são "baseadas em motivos políticos".

Israel, que ocupa a Cisjordânia desde 1967, anexou Jerusalém Oriental e impõe um bloqueio à Gaza desde que o Hamas tomou o poder no enclave em 2007.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse na manhã desta terça-feira (26), em entrevista para um pool de rádios da Bahia, que irá se reunir nesta terça com os ministros da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e da Defesa, José Múcio, além da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), para discutir a questão da segurança e estratégias de contenção de armamento pesado que estão nas áreas urbanas das capitais, como Salvador. "País vai voltar a ter controle de armas, que ficou liberado nos últimos 4 anos, é preciso tirar os equipamentos pesados das ruas."

Na entrevista, o ministro disse que na quarta-feira (27), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anuncia a edição do Novo PAC voltada a projetos prioritários apresentados pelos municípios e que essa edição irá contemplar o abastecimento de água em cidades prejudicadas pela seca.

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Indagado se já está se movimentando para a eleições municipais do ano que vem, em seu reduto eleitoral, Bahia, o ministro disse que este não é o momento de falar neste tema porque o governo Lula tem muito trabalho pela frente e está lançando muitos programas, como o Brasil Conectado, que vai levar banda larga às escolas do País.

Centrão no governo

Costa falou também da entrada do Centrão no governo Lula, dizendo que é preciso ver que o Brasil é um País plural e a Casa Legislativa é um reflexo disso. "Sou a favor do diálogo entre os que pensam diferente."

E reiterou que a sociedade é plural e é preciso buscar respeito às ideias de todos, com foco no interesse da população.

No Nordeste, o hábito de anotar e controlar gastos no tradicional “caderninho” prevalece em mais da metade de todas as gerações (X, Y, Z e os “Baby Boomers”), segundo aponta o levantamento inédito da Serasa sobre perfis de consumo e finanças. Na região, os cadernos são utilizados por 52% da Geração Z (18 a 28 anos), 61% da Geração Y (29 a 41 anos), 67% da Geração X (42 a 58 anos) e 70% dos Baby Boomers (acima de 59%). 

O segundo formato mais comum no Nordeste para anotar os gastos é a planilha de Excel, utilizada por 31% da Geração Z, 36% da Geração Y, 24% da Geração X e 29% dos Baby Boomers. A região Norte aparece em segundo lugar no índice desse mesmo hábito. Entre os Baby Boomers, o percentual fica acima dos nordestinos (72%), mas abaixo entre todas as outras gerações: Geração Z (42%), Geração Y (54%) e Geração X (62%). 

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“Essas informações são essenciais para entendermos como as pessoas lidam com suas finanças em um mercado que se transforma rapidamente. Esse é apenas o primeiro capítulo dessa iniciativa que terá grande contribuição para a educação financeira dos brasileiros”, afirma Matheus Moura, diretor da Serasa. 

O levantamento realizado pelo Serasa contou com a consultoria técnica do Instituto Opinion Box e ouviu 4.486 pessoas de todo o país no período de 4 a 20 de julho. A pesquisa deu ênfase a perguntas sobre segurança financeira, literatura digital e adaptação aos aplicativos de banco. A íntegra da pesquisa está disponível no site do Serasa Comportamento.

Gráfico mostra percentual de cada hábito financeiro entre as gerações (todas as regiões do Brasil). Crédito: Serasa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, vão assinar nesta sexta-feira (21) novas regras que apertam o controle sobre o uso de armas por civis e de funcionamento de clubes de tiro. Pelas novas normas, o número de armas por pessoa deve cair de 60 para 16.

Em relação aos caçadores, colecionadores e atiradores (CACs), o limite de armas de uso restrito era de 30. Agora, deve passar para quatro, segundo o texto do decreto até a noite de quinta-feira, 20. O governo federal não deve obrigar a entrega das armas pelos CACs, mas induzir a devolução, com recebimento de indenização pelo dono dos equipamentos.

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A cerimônia de assinatura das novas regras está prevista para 11h desta sexta-feira. As novas regras revogam flexibilizações que haviam avançado na gestão Jair Bolsonaro (PL).

O governo vai retomar também os diferentes níveis de CACs - 1, 2 e 3. Haverá uma quantidade específica de cartucho e arma para cada uma dessas categorias.

Ainda será proibido o funcionamento de clubes de tiro 24 horas por dia. O horário limite será as 22 horas. E esse tipo de unidade não poderá funcionar próximo de escolas.

Os pontos mais sensíveis do decreto, além da liberação de uso de pistolas 9mm, são com quem ficará a responsabilidade de registrar e fiscalizar as armas de CACs, com o Exército ou com a Polícia Federal. O governo também discutia se os processos pendentes de registro atenderiam à nova regra, ou à anterior. Ambos temas foram levados ao presidente Lula em reunião à tarde e serão apresentados nesta sexta-feira.

Sob o argumento de aumentar a segurança dos alunos e combater a evasão, escolas públicas começaram a instalar equipamentos de reconhecimento facial, à semelhança do que já ocorre em aeroportos e outras áreas de grande circulação. A iniciativa ainda é incipiente, mas já chegou a redes de ensino em cidades da Bahia, de Santa Catarina, do Rio e outros Estados. Apesar das promessas de eficiência contra a prática de "matar aulas", especialistas alertam sobre os riscos.

Levantamento elaborado pela InternetLab - centro independente que pesquisa ações nas áreas de tecnologia, direitos e políticas públicas - apontou que ao menos 15 cidades, em todas as regiões do País, já usam a tecnologia. O grupo mapeou utilização de sistemas de reconhecimento facial em escolas de cidades de Bahia, Ceará, Goiás, Minas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Pernambuco e Tocantins.

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Segundo o trabalho, quase todas as iniciativas partem dos municípios, "por meio de contratos públicos firmados com empresas nacionais que oferecem serviços de tecnologia". A exceção é o Estado de Tocantins, que investiu no recurso para a capital, Palmas.

Um dos exemplos vem de Angra dos Reis, na Costa Verde, no sul fluminense. Lá, a rede municipal retomou as atividades no início de fevereiro, quando passou a cadastrar os rostos de todos os alunos. A partir daí, para ingressarem nas unidades de ensino, precisam fazer check-in em um equipamento de reconhecimento facial.

Ao Estadão, a Secretaria de Educação, Juventude e Inovação informou ter investido R$ 1,17 milhão na implementação do sistema. Ao todo, 89 escolas compõem a rede de Angra.

O reconhecimento facial deverá atingir 17,3 mil alunos do ensino fundamental e da educação de jovens e adultos. Segundo a pasta, o sistema visa a combater a ausência das aulas e a evasão escolar. "Os estudantes são cadastrados no equipamento que chamamos de 'coletor de imagens' e diariamente se reportam a ele para cômputo de sua chegada. Caso o estudante não registre sua frequência até o fim do período de tolerância, o equipamento emite mensagem SMS para o telefone do responsável que está cadastrado no sistema, informando a ausência", diz o secretário de Educação, Paulo Fortunato. A reportagem questionou o Ministério da Educação, que não soube informar sobre o assunto.

Preocupação

Mas a ausência de estudos prévios em casos de cidades que adotaram a tecnologia é criticada por Bárbara Simão, coordenadora da área de Privacidade e Vigilância do InternetLab. "A falta de estudos demonstra que é uma aposta, sem um respaldo técnico que aponte porque o reconhecimento facial é melhor do que outras possibilidades para sanar os problemas apresentados", afirma a pesquisadora. "Seria importante que o poder público fizesse essa avaliação de impacto de antemão. O que a gente percebe não é que o poder público está mal intencionado ao usar essa tecnologia. Acho que é um desconhecimento em relação a esses riscos que apresenta", diz.

O InternetLab alerta que "tecnologias de reconhecimento facial não são imunes a erros e falhas significativas". "Há diversos estudos que pontuam como são menos precisas quando o público-alvo da ferramenta são pessoas não pertencentes ao gênero masculino ou não brancas, uma vez que são treinadas por meio de bancos de dados fracos em termos de diversidade de gênero, raça e registros culturais".

Já para Luiz Felipe Ribeiro, pesquisador especializado em computação visual e simulações interativas em tempo real do Instituto Tércio Pacitti da UFRJ e favorável ao sistema, isso deve se tornar uma tendência. "Em outros países, como Estados Unidos e Israel, já é bastante difundido principalmente pela questão da segurança", afirma. "Mas há algumas discussões que devem ser consideradas, como a salvaguarda desses sistemas, como eles estão sendo tratados à luz da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e, no caso das escolas, à luz do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)", diz.

Por isso, deve-se ter a segurança como prioridade. "Imagine um banco de dados com crianças, com identificação delas, nomes, rostos. Eventual vazamento disso seria gravíssimo", alerta ele. "Esses sistemas, ainda mais quando se fala de crianças, devem ser extremamente seguros."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A governadora Raquel Lyra (PSDB) assinou, na manhã desta quinta-feira (9), o decreto que institui o Programa Pernambuco Mais Íntegro (PPMI). A iniciativa voltada à conscientização dos funcionários públicos no combate à corrupção foi lançada com a presença da secretária da Controladoria-Geral do Estado, Érika Lacet.

Nas palavras de Raquel, o programa vai integrar os órgãos da Controladoria, a Polícia Federal e os Tribunais de Contas para viabilizar o combate à corrupção de maneira sistemática e aprimorada. O objetivo é equilibrar e garantir mais transparência nas contas públicas para reduzir a desigualdade social. Ela apontou que o ralo do uso ineficiente dos recursos faz com que o dinheiro não chegue onde precisa.

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"Por algum tempo pareceu normal que a corrupção e o desperdício pudessem fazer parte da história do nosso estado. A gente não pode ser visto nas páginas dos jornais por esquemas de desvio e corrupção e, nada mais adequado do que lançarmos um programa, no aniversário da Procuradoria, falando do nosso compromisso com o desenvolvimento institucional", disse a chefe do Executivo estadual em seu discurso no evento de lançamento, no auditório da Escola Judicial de Pernambuco (Esmape).

Para a governadora, o uso adequado dos recursos destinados para contratos das secretarias vai permitir a retomada de obras paralisadas que alcançaram o prejuízo de R$ 5 bilhões aos cofres do estado, conforme citou o relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), de 2021. Esse valor ainda pode aumentar, já que Raquel anunciou que uma força-tarefa de auditoria analisa outros contratos antigos.

A secretária da Controladoria-Geral do Estado, Érika Lacet, espera que o objetivo do PPMI seja alcançado em 24 meses, com a mudança da cultura das contratações públicas e relações público-privadas. Ela explicou que a primeira etapa do programa é preventiva e vai focar em diretrizes éticas e de probidade. 

"É muito melhor a gente tá evitando os desvios do que apenas penalizando. O cunho do programa é muito mais preventivo", mencionou. Em um segundo momento, a Secretaria de Defesa Social (SDS), por meio do setor de inteligência, vai atuar na detecção de possíveis infrações junto aos demais órgãos de controle, sendo o programa concluído com a eventual penalização dos envolvidos.

A secretária reforçou a importância da participação popular para intensificar a fiscalização. "O cidadão é parte importantíssima nesse processo. A gente tem a nossa ouvidoria geral do estado, pelo site www.ouvidoria.pe.gov.br. Existem lá formulários que você pode fazer todo tipo de denúncia e aí nós vamos apurar. Acho que o controle social é de extrema importância nesse processo", complementou Lacet.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) instituiu a "Sala de Situação e Controle da Terra Indígena Yanomami", sediada na Superintendência do Ibama de Boa Vista em Roraima, com objetivo de coordenar, planejar e acompanhar as ações de combate ao garimpo ilegal na região.

A decisão está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (2). De acordo com o ato, a Diretoria de Proteção Ambiental (Dipro) do órgão ainda publicará Ordem de Serviço específica nomeando o coordenador da sala, que terá o prazo de 180 dias, podendo ser prorrogada mediante justificativa.

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A Razer anunciou nesta quarta-feira (9) o seu mais novo controle sem fio de nível profissional desenvolvido para PS5 e PC, o Wolverine V2 Pro. A novidade chega oferecendo uma conexão sem fio ultrarrápida de 2,4 GHz por meio de seu dongle USB Tipo A incluído.

O Wolverine V2 Pro chega prometendo um ciclo de vida de 3 milhões de toques para maior durabilidade. O controle de última geração é equipado com botões de ação Mecha-tátil Razer, com uma distância de atuação reduzida de 0,65 mm, ou seja, 35% menor do que a média.

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A Razer aponta que cada botão é ajustado para possibilitar maior precisão aos clientes na hora de jogar. São seis botões programáveis thumbsticks intercambiáveis que os usuários podem personalizar para adequar o controle a cada estilo de jogo. 

Para isso, o cliente precisará baixar o aplicativo Razer Controller para personalizar o controle de acordo com seu estilo de jogo. Além de remapear os botões, é possível ajustar os efeitos de iluminação e definir as configurações de sensibilidade.

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O Google, líder mundial em publicidade digital, lançou nesta quinta-feira (20) um novo recurso para dar aos usuários mais controle sobre os anúncios que aparecem enquanto navegam na Internet.

"Os anúncios online não devem confundir ou frustrar os usuários da Internet", disse Jerry Dischler, vice-presidente de publicidade, em um comunicado.

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A nova ferramenta chamada "Minhas preferências de anúncio" deve facilitar a alteração do que se quer ver, no mecanismo de busca e no YouTube em particular.

Os usuários da Internet devem ser capazes de "escolher quais temas e marcas serão mostradas e ocultas" e "gerenciar (suas) preferências de publicidade sem interromper (suas) atividades online", disse Dischler.

O grupo californiano busca assim oferecer aos seus bilhões de usuários anúncios mais relevantes, integrados ao seu design, diante de uma maior concorrência de plataformas como o TikTok, onde os anúncios são misturados com conteúdo original.

O Google está dando esse passo em um momento em que enfrenta uma série de críticas, desde acusações de abuso de domínio até reclamações de consumidores sobre a privacidade de dados pessoais.

E assim como a Meta (dona do Facebook, Instagram, WhatsApp), a número dois do setor, o Google teve que cumprir as regras recentes da Apple sobre iPhones, que exige que os aplicativos peçam o consentimento do usuário antes de rastreá-lo.

O novo recurso do Google também facilita a desativação da personalização de anúncios, que os consumidores às vezes acham abusivos, além de excluir publicidade com temas delicados, como álcool, namoro, perda de peso ou gravidez.

Os internautas também poderão desativar determinados critérios de segmentação, como histórico de vídeos visualizados no YouTube, estado civil ou setor profissional.

Google e Facebook já tiveram que mudar suas práticas de segmentação de anúncios várias vezes, principalmente para dar mais controle sobre "cookies", programas que rastreiam a navegação online para a segmentação de anúncios.

As vendas de anúncios personalizados em grande escala geram dezenas de bilhões de dólares a cada ano para esses gigantes do Vale do Silício.

“O Google está a caminho de gerar US$ 174,81 bilhões em receita publicitária em 2022, um aumento de 17,3% em relação ao ano anterior”, segundo estimativas da consultoria Insider Intelligence.

O Parlamento da Turquia aprovou uma lei nesta quinta-feira (13) que prevê penas de até três anos de prisão pela divulgação de "informações falsas ou enganosas". A lei, que reforça o controle governamental sobre os meios de comunicação, foi aprovada há menos de um ano das eleições legislativas turcas, que serão celebradas em junho de 2023, cujas pesquisas são desfavoráveis ao atual presidente Recep Tayyip Erdogan.

A nova regra se aplica a jornais, rádios e emissoras de televisão, assim como às redes sociais e aos portais de internet, que deverão entregar informações sobre os usuários acusados de propagar notícias falsas.

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Os críticos temem que, à medida que as eleições se aproximam, a lei seja usada para reprimir ainda mais as mídias sociais e reportagens independentes.

A legislação de 40 artigos foi aprovada com os votos do partido governista de Erdogan e seus aliados nacionalistas, que juntos detêm a maioria no parlamento. A votação ocorreu após sessões barulhentas no parlamento, que viram legisladores da oposição aplaudirem e gritarem para interromper os procedimentos, segurarem cartazes denunciando o que chamaram de "lei de censura" e um legislador quebrar um smartphone com um martelo.

A Anistia Internacional disse após a votação que era "mais um dia sombrio para a liberdade de expressão online e a liberdade de imprensa na Turquia". "Essas novas medidas permitem que (o governo) censure e silencie ainda mais vozes críticas antes das próximas eleições na Turquia e além, sob o pretexto de combater a desinformação", disse o pesquisador regional da Anistia, Guney Yildiz.

A disposição mais controversa, o Artigo 29, determina até três anos de prisão por divulgar informações "contrárias à verdade" sobre a segurança doméstica e internacional da Turquia, ordem pública e saúde com o suposto propósito de causar "preocupação, medo e pânico público".

Críticos alertam que usuários de mídia social podem ser presos por postar ou republicar informações que o governo considera serem notícias falsas. "Aqueles que dizem: 'Há pobreza', irão para a cadeia. Aqueles que dizem: 'Há corrupção', irão para a cadeia", disse Engin Altay, um legislador do Partido Popular Republicano, principal na oposição.

Erdogan defendeu uma lei para combater a desinformação e notícias falsas, dizendo que notícias falsas e o crescente "fascismo digital" são ameaças à segurança nacional e global. Seu Partido da Justiça e Desenvolvimento e aliados nacionalistas dizem que a desinformação impede as pessoas de acessarem a verdade, minando a liberdade de expressão.

Mas a redação do artigo é tão vaga que os partidos da oposição dizem que ela pode ser usada pelo governo de maneira abusiva e levar à autocensura nas redações. O Partido Popular Republicano disse que buscará a anulação da legislação levando-a ao Tribunal Constitucional.

"Vocês estão trazendo a lei de censura antes das eleições de 2023 para que possam silenciar a voz (do público) e da oposição política", disse Saruhan Oluc, legislador do Partido Democrático do Povo pró-curdo. (Com agências internacionais).

O presidente que for eleito no dia 30 assumirá o cargo em janeiro de 2023 com um poder menor do que todos os ocupantes anteriores do Palácio do Planalto. Pela primeira vez, o chefe do Executivo iniciará o mandato sem controlar 40% dos recursos federais destinados a investimentos, que ficarão nas mãos do Congresso por meio de emendas parlamentares.

É uma situação inédita de presidencialismo reduzido. Quando assumiu o mandato, em 2019, o presidente Jair Bolsonaro tinha o poder de manejar 80% dos investimentos. Acuado pelo Centrão, porém, ele entregou a atribuição ao Congresso, por intermédio do orçamento secreto. E a partir do ano que vem esse porcentual cairá para 60%, qualquer que seja o vitorioso no segundo turno.

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A cúpula do Legislativo se articula para blindar esse mecanismo, caso o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, vença as eleições. Embora o governo tenha saído das urnas com uma base maior na Câmara e no Senado, Bolsonaro não deu demonstrações de que pretende impor limites ao orçamento secreto. A prática foi revelada pelo Estadão/Broadcast em uma série de reportagens.

Lula já disse que, se chegar novamente ao Planalto, acabará com esse modelo. Em novembro do ano passado, no entanto, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) contrariou a bancada e deu o voto decisivo para aprovar um projeto do Congresso que estipulou regras de execução das emendas de relator, a base do orçamento secreto. À época, a posição de Carvalho foi classificada como "fato grave" pela Executiva do PT. Mesmo assim, sete de 63 parlamentares da sigla, entre deputados e senadores, informaram ao Supremo Tribunal Federal ter recebido essas verbas.

O destino do orçamento no próximo governo dependerá agora da presidente do STF, Rosa Weber. A ministra relata um processo que pode acabar com o orçamento secreto, barrando qualquer liberação de verbas. O julgamento deve ocorrer logo após as eleições. É o Congresso atual, e não o próximo, que votará o Orçamento de 2023.

Uma decisão do STF contra o dispositivo que tem sustentado relações de toma-lá, dá-cá tem potencial de desencadear uma nova crise política. Líderes de partidos ameaçam até mesmo cortar verbas do Supremo e deixar juízes sem o reajuste salarial proposto pelo Judiciário.

MOVIMENTAÇÃO

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já começou a abordar parlamentares eleitos para oferecer emendas em troca do apoio à sua reeleição no cargo. "No mundo todo o orçamento é uma peça congressual. O presidente eleito vai ter de conversar com quem aprova o Orçamento. O Brasil não é uma ditadura", disse o presidente da Comissão Mista de Orçamento, Celso Sabino (União-PA), aliado de Lira. "Se o Supremo agir, essa atuação precisa ser bem justificada."

No Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) também tenta preservar a ingerência do Congresso sobre o Orçamento. Candidato a novo mandato à frente da Casa, Pacheco defende o alinhamento das emendas a programas do governo ou até mesmo a redução do seu valor, desde que seja mantida a prerrogativa dos parlamentares para definir o destino dos recursos. No atual sistema, o dinheiro não é investido em políticas públicas, mas despejado em ações sem critérios técnicos, na maioria das vezes em redutos de aliados do governo, deixando de atender ações para municípios mais necessitados.

PODER

A avaliação no Planalto é a de que, se conquistar novo mandato, Bolsonaro manterá o poder da distribuição de verbas com o Congresso. "Vamos ter agora um presidente muito mais forte politicamente, com total identificação com dois terços do Congresso", afirmou nesta segunda-feira, 10, em entrevista à Rádio Bandeirantes o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, ao mostrar confiança na reeleição de Bolsonaro. "Ele não vai precisar fazer acordos para conquistar essa base de apoio, como no passado."

Relator do Orçamento de 2023, o senador Marcelo Castro (MDB-PI), apoiador de Lula, disse que o Congresso não abrirá mão do que já conquistou. Assim como outros aliados do ex-presidente, porém, ele argumentou ser possível propor um período de transição para o Executivo retomar o controle das verbas.

"Pode ficar uma parte no Parlamento e voltar outra parte para o Executivo. Isso é negociável. Não podemos ignorar que 594 cabeças enxergam melhor o Brasil que uma só", avaliou o deputado Marcelo Ramos (PSD-AM), que não foi reeleito este ano, ao propor o rateio das verbas e a divisão do poder no Orçamento.

Diante do domínio do Centrão no Congresso, integrantes do PT observaram que só a ministra Rosa Weber pode acabar com o orçamento secreto. Essa decisão implica devolver o controle das verbas para o governo, que, tradicionalmente, tem o papel de planejar os programas federais e destinar os recursos dos impostos pagos pelo cidadão.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo definiu nessa quarta-feira (24) medidas sanitárias para prevenção e controle da varíola dos macacos em estabelecimentos de prestação de serviços, como restaurantes, supermercados, salões de beleza, academias, hotéis e motéis. O protocolo traz ainda orientações sobre identificação, isolamento e rastreamento de contatos.

A recomendação é que as medidas já adotadas durante a pandemia de covid-19, como uso de máscara, higienização frequente de superfícies, disponibilização de recipientes com álcool em gel 70% ou de pias com água e sabão para lavagem das mãos, sejam reforçadas.

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O comitê técnico operacional para o enfrentamento da doença também está dialogando com a Secretaria Municipal da Educação e com o governo do estado para determinar os protocolos sanitários a serem seguidos pelas escolas.

“Estamos trabalhando no detalhamento das diretrizes, mas a orientação é que pais ou responsáveis não encaminhem seus filhos à escola caso a criança apresente qualquer suspeita de sinal ou sintoma de varíola dos macacos, como lesões na pele associadas ou não a febre, ínguas, cansaço e dores de cabeça, musculares e nas costas e procurem imediatamente a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de casa para avaliação”, alertou a médica da Vigilância Epidemiológica da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), Melissa Palmieri.

Segundo o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, as equipes técnicas da prefeitura avaliam e monitoram atentamente o cenário epidemiológico da varíola dos macacos na cidade elaborando estratégias assertivas e eficazes de controle da doença, assim como foi feito com a covid-19.

“A rede municipal está com toda a operação de atendimento, diagnóstico e monitoramento em pleno funcionamento para o enfrentamento da monkeypox [varíola dos macacos]”.

De acordo com a Secretaria de Saúde, com o registro dos primeiros casos no mundo em maio, a Covisa deflagrou alertas para a rede municipal, com orientações para busca ativa e monitoramento de casos suspeitos nos serviços de saúde. Posteriormente, foram adotadas outras medidas para conter a disseminação do vírus, como elaboração de fluxograma de atendimento, protocolo de assistência laboratorial e capacitações.

O primeiro caso da doença na cidade de São Paulo foi registrado no dia 9 de junho. Até ontem, o total de pacientes confirmados era de 1.912, de acordo com o Boletim Monkeypox da Secretaria de Saúde do município. O atendimento para os casos suspeitos de infecção é realizado em toda a rede municipal de saúde, como UBSs, pronto-socorro e prontos atendimentos da capital.

O Corpo de Bombeiros controlou, na manhã nesta segunda-feira (11), o incêndio de grandes proporções que havia começado por volta das 21h do domingo (10), em um edifício comercial, no número 95, da rua Barão de Duprat, no bairro da Sé, centro de São Paulo. O Corpo de Bombeiros tinha, por volta das 8h da manhã, 25 viaturas e 65 agentes para a fase de rescaldo no local, na região da 25 de Março, importante área de comércio popular na capital.

Pelo menos dois bombeiros ficaram feridos na ocorrência. Os agentes foram resgatados conscientes e encaminhados a um hospital do Tatuapé, na zona leste da cidade, com queimaduras de 2º grau. Não há informações sobre outras vítimas. Segundo o Corpo de Bombeiros, o edifício abriga uma galeria comercial de artigos populares e para festa.

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"Não há risco de desabamento mas uma das lojas atingidas pelo fogo colapsou completamente", disse à Rádio Eldorado o capitão André Elias, do Corpo de Bombeiros. De acordo com ele, uma igreja histórica da região - Anunciação da Mãe de Deus, da igreja ortodoxa - também foi atingida pelas chamas, mas ainda não se sabe a extensão dos danos. A causa do incêndio ainda é desconhecida.

Pré-candidato do PT ao Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender nesta quarta-feira (29) a regulação dos meios de comunicação no País. Em entrevista à Rádio Educadora de Piracicaba, o petista disse que o processo garantira "melhor direito de resposta".

"Quem vai regular é a sociedade brasileira, não vai ser o presidente da República. Vamos ter que convocar plenárias, congressos, palestras; e a sociedade vai dizer como tem que ser feito para gente poder democratizar, regular melhor o direito de resposta", afirmou, sem detalhar nenhuma proposta. O direito de resposta já é previsto em lei.

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"Porque a verdade é essa: nós temos nove famílias que são donas de quase todos os meios de comunicação neste País. Então, é possível que a gente possa abrir um pouco mais a participação". Na entrevista, Lula disse que a regulação deveria focar nos meios de comunicação com concessão concedidas pelo Estado, como TV e rádio.

"Jornal e revista são problemas do dono, faça o que quiser, escreva o que quiser. Mas aquela mídia que é uma concessão do Estado é preciso que a gente coloque a sociedade para discutir como é que a gente pode democratizar melhor, fazer melhor. É preciso que a gente tenha o direito a várias opiniões no mesmo meio de comunicação", disse.

Como mostrou o Estadão, a última prévia de programa de Lula, divulgada no final de junho, incorporou menção à punição de ataques à imprensa e a jornalistas, e voltou a tratar de "democratização de meios de comunicação". O debate sobre regulamentação - ou controle social da mídia - sempre foi encampado. A proposta fez parte do plano de governo de Fernando Haddad na campanha eleitoral de 2018, quando o ex-presidente estava preso em Curitiba.

Lula já afirmou que Congresso Nacional é o responsável por discutir sobre a regularização da mídia. "O que se propõe é que, em algum momento da história do Congresso Nacional, esse tema possa ser debatido. Esse não é um tema do presidente da República, é um tema do Congresso Nacional", disse Lula em entrevista em Brasília, em 2021.

Dois horríveis massacres nos Estados Unidos nas últimas semanas deixaram democratas e republicanos perto de alcançar uma legislação federal para lidar com a violência armada mais significativa no país em três décadas.

Vinte senadores, 10 de cada partido, chegaram a um acordo no domingo (12) para aprovar uma legislação que reforçaria algumas regras sobre a venda de armas e dedicaria mais recursos a problemas de saúde mental que contribuem para os tiroteios em massa.

Os votos de 10 republicanos são suficientes para garantir que esse novo regulamento possa superar as regras do Senado que, desde os anos 1990, permitiram o partido bloquear quase todas as medidas destinadas a controlar a avalanche de armas de fogo no mercado americano.

Chris Coons, senador democrata que liderou esse esforço bipartidário, disse que a legislação pode ir para a Câmara Alta em alguns dias e possivelmente ser aprovada já em julho.

"Na sequência dos terríveis tiroteios recentes em Buffalo, Uvalde e em todo o país, os americanos exigiram que o Senado tome medidas significativas sobre esta questão", disse Coons.

"Se virar lei, esta iniciativa reduzirá os riscos de tiroteios em massa, incidentes letais de violência doméstica, violência que vemos com muita frequência em nossas ruas", disse ele.

- Medidas modestas -

As medidas acordadas, porém, estão muito aquém do que o presidente Joe Biden pediu após os assassinatos em maio de 10 afro-americanos em um supermercado em Buffalo, Nova York, e de 19 crianças e duas professoras em uma escola em Uvalde, Texas.

Incluem:

- Mais verificações de antecedentes para menores de 21 anos que compram uma arma, permitindo uma verificação de saúde mental e antecedentes criminais juvenil;

- Financiamento e incentivos para que os estados aprovem regras de "bandeira vermelha", que mantêm as armas fora das mãos de pessoas consideradas um perigo para a sociedade;

- Penas mais duras para compradores de armas de fogo para outros, que fomentam o comércio ilegal de armas de fogo;

- Encerramento de lacunas legais nos regulamentos para comerciantes de armas;

- Apoio federal para investimentos em programas de segurança escolar e saúde mental.

Mas essas propostas estão longe do defendido pelos defensores do controle de armas, que buscam a proibição completa dos fuzis de assalto (em vigor de 1994 a 2004), a proibição da venda de armas para menores de 21 anos, período de espera obrigatório em todas as compras de armas e proibição de venda de carregadores de alta capacidade.

Os tiroteios de Buffalo e Uvalde foram cometidos por jovens de 18 anos usando fuzis de assalto de alta potência do estilo AR-15.

Mas quaisquer ganhos com a legislação podem ser afetados por uma decisão da Suprema Corte, que deve se pronunciar antes do final de junho e que pode derrubar as restrições estaduais ao porte de armas em público.

Ainda assim, os defensores do controle de armas reconhecem o potencial de mudança.

"Aplaudimos este passo histórico em direção à prevenção da violência armada", disse Kris Brown, presidente do grupo "Brady: United Against Gun Violence".

"Estamos rompendo o impasse no Congresso e provando que a segurança de armas não é apenas uma boa medida política, é uma boa política", opinoi Shannon Watts, da "Moms Demand Action".

Mas sabem que a nova legislação pode fracassar se menos de 10 dos 50 republicanos no Senado a apoiarem.

A seu favor está o fato de que nenhum dos 10 republicanos que chegaram ao acordo no domingo procurará renovar seu mandato nas eleições legislativas de novembro: quatro estão se aposentando, cinco não serão reeleitos até 2026 e outro só em 2024.

A National Rifle Association (NRA), que exerce poderosa influência sobre os republicanos há décadas, é contra.

"A NRA continuará a se opor a qualquer esforço para inserir políticas de controle de armas", disse o grupo.

David Hogg, líder do grupo de combate à violência armada "March for Our Lives", e ele próprio um sobrevivente de um tiroteio em uma escola, pediu ação para combater a pressão política da NRA.

"Vamos precisar que muitos proprietários de armas se manifestem e deixem esses senadores republicanos que os apoiam saberem que a NRA fala apenas pela NRA e não pela maioria dos proprietários de armas responsáveis e votantes", disse.

As forças russas controlam "uma parte" de Severodonetsk, cidade do leste da Ucrânia em que executam uma ofensiva há várias semanas, anunciou nesta terça-feira o governador da região de Lugansk, onde fica a localidade.

"A situação é muito complicada. Uma parte de Severodonetsk está controlada pelos russos", afirmou o governador Serguii Gaidai no Telegram.

Gaidai acrescentou que, apesar do avanço russo, as forças ucranianas "permanecem na cidade" e que as tropas russas "não podem se deslocar livremente".

"O inimigo está planejando uma operação para limpar as localidades próximas", disse.

Depois de fracassar na tentativa de tomar o controle da capital ucraniana, Kiev, nos primeiros dias do conflito, a Rússia passou a concentrar esforços na região leste do Donbass e tenta consolidar as áreas sob seu controle.

Severodonetsk, com uma população de quase 100.000 pessoas antes da guerra, é um dos vários núcleos urbanos importantes que estão no caminho da Rússia para capturar toda a região de Lugansk e o centro administrativo do leste da Ucrânia, Kramatorsk.

Durante a pandemia do Covid-19, tornou-se muito importante discutir sobre o valor dos infectologistas e profissionais da área da saúde. Graças à atuação dos infectologistas, pudemos entender e atuar contra o virus do Sars-CoV, além de orientar a população sobre as medidas necessárias para desacelerar o avanço e proliferação da doença. Hoje (11) é Dia Do Infectologista.

Trata-se de um profissional que está envolvido em grande parte do ciclo dos profissionais da saúde, desde a vigilância epidemiológica das doenças quanto na população geral (focando nos aspectos de saúde pública). Seja dentro ou fora dos hospitais, esses profissionais atuam e assistem diretamente aos pacientes, além de atuarem na prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças.

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Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), só em 2015 estima-se que cerca de um bilhão de pessoas foram alvos ou receberam tratamento para algum tipo de DTN (Doenças Tropicais Negligenciadas). Para combater este tipo de doenças, é necessária uma atuação em conjunto de médicos, profissionais da saúde, biólogos, infectologistas e um corpo científico. Desde 2007 a OMS realiza ações para conter o avanço de DTN’s nos países emergentes, obtendo um alto nível de sucesso nas regiões dos trópicos.

Todas as doenças que possuem um agente infectológico são tratadas e pesquisadas por infectologistas, algumas delas são: gripes, meningite, abscessos cerebrais, sinusite, bronquite, pneumonia, hepatite, DST’s, tuberculose, infecções de pele e dos ossos e outras doenças tropicais. Além de realizar o acompanhamento, o infectologista também trabalha quando há um surto de alguma doença, como foi o caso do Covid-19, H1N1, Febre Amarela etc.

A desinformação sobre a área de atuação de um infectologista faz com que as pessoas geralmente busquem outro profissional da saúde para tratarem seus problemas. Quando são afetados por uma pneumonia, buscam um pneumologista, por cistite, um urologista, e assim segue. Isto acontece pois, quando a infecção atinge um órgão em específico, é comum que busquem o médico especialista naquela região. O infectologista, por ser um médico mais habituado a lidar com enfermidades situadas em múltiplos órgãos do corpo, também possui uma visão mais geral sobre o estado de saúde do paciente.

Neste 11 de abril é importante celebrar e reafirmar a importância desta área tão nobre e vital na qualidade de vida e saúde da população como um todo.

Por Matheus de Maio

A Rússia abriu caminho nesta sexta-feira (4) para aprovar um texto com duras penas de prisão e multas para quem publicar "informações falsas" sobre o Exército, em mais uma medida de repressão interna em meio à invasão da Ucrânia.

Os deputados da câmara baixa do Parlamento russo (a Duma) aprovaram por unanimidade uma emenda que prevê penas de até 15 anos de prisão se forem divulgadas informações que busquem "desacreditar" as Forças Armadas.

Outra emenda contempla punições para quem pede "sanções contra a Rússia", justamente quando o país enfrenta grandes penalidades de países ocidentais pelo ataque à Ucrânia.

Esses textos se aplicam tanto à mídia quanto aos indivíduos. Se forem aprovadas pela câmara alta, reforçarão o arsenal das autoridades em sua guerra de informação, paralela à ofensiva na Ucrânia.

O presidente do comitê de política da informação da Duma, Alexander Khinshtein, citado pela agência de notícias Interfax, disse que a "lei se aplica a todos os cidadãos, não apenas aos da Rússia".

Para controlar ainda mais as informações que a população russa recebe sobre o conflito, as autoridades aumentaram a pressão sobre os poucos meios de comunicação independentes que continuaram trabalhando no país apesar do clima hostil.

Nesta sexta, o regulador russo Roskomnadzor anunciou ter limitado o acesso aos sites da edição em russo da BBC britânica e da emissora internacional alemã Deutsche Welle, bem como ao portal independente Meduza e à rádio Svoboda, antena russa da RFE/RL (Rádio Free Europe/Radio Liberty), um meio financiado pelo Congresso dos EUA.

Também foi difícil acessar, em alguns momentos, a rede social Facebook, cuja sede fica nos Estados Unidos.

Na quinta-feira, a emblemática estação de rádio Ekho Moskvy (Ecos de Moscou) anunciou sua dissolução devido ao assédio sofrido por sua cobertura da invasão da Ucrânia. A rede de televisão de oposição Dojd também anunciou a suspensão de suas atividades, depois de ter sido bloqueada pela Roskomnadzor por sua cobertura da invasão.

O site de notícias Znak anunciou que estava parando seu trabalho "por causa do grande número de restrições que surgiram recentemente sobre a operação da mídia na Rússia".

The Village, agenda cultural de referência em Moscou, decidiu fechar seu escritório na capital russa e transferi-la para Varsóvia (Polônia).

- Operação policial contra Memorial -

Essas restrições e fechamentos ocorrem em um ano particularmente difícil na Rússia para a mídia independente, a oposição política e a sociedade civil.

Inúmeras publicações e jornalistas foram rotulados de "agentes estrangeiros", categoria que os obriga a realizar procedimentos administrativos pesados, com o risco de serem processados judicialmente pela menor falta.

O principal opositor do Kremlin, Alexei Navalny, foi preso em seu retorno à Rússia, tendo sobrevivido a uma tentativa de envenenamento. Seu movimento foi desmantelado.

A Justiça russa decidiu em dezembro fechar a Memorial, uma ONG que era um pilar da defesa dos direitos humanos e guardiã da memória das milhões de vítimas dos crimes na União Soviética.

O veredicto foi confirmado após um recurso na segunda-feira. A ONG anunciou nesta sexta-feira que uma operação policial estava em andamento em seus escritórios em Moscou, levantando temores de seu fechamento efetivo.

Outra organização não governamental, a "Assistência Cívica", que ajuda os migrantes, também foi alvo de batidas policiais.

No momento, as razões para ambas as investigações são desconhecidas.

- Detenção de manifestantes -

De acordo com um observatório de direitos humanos na Rússia, OVD-Info, mais de 8.000 pessoas foram presas no país (a maioria em Moscou e São Petersburgo) desde 24 de fevereiro por terem se manifestado contra a invasão da Ucrânia.

Embora a repressão afete sobretudo os russos, também há quem aponte para organizações estrangeiras.

O presidente da Duma, Vyacheslav Volodin, culpou nesta sexta-feira as redes sociais com sede nos Estados Unidos de serem "usadas como armas" para espalhar "ódio e mentiras". Algo que "devemos nos opor", explicou.

Valeri Fadeev, presidente do Conselho de Direitos Humanos do Kremlin, acusou a mídia estrangeira de espalhar notícias falsas sobre o conflito na Ucrânia.

"Lançamos um projeto (...) para combater a enorme quantidade de notícias falsas vindas da Ucrânia e de países ocidentais", disse ele.

Tropas russas desembarcaram nesta quarta-feira (2) em Kharkiv (leste), a segunda maior cidade ucraniana, e anunciaram que tomaram o controle de Kherson (sul), no sétimo dia da invasão ordenada por Vladimir Putin, que foi chamado por Joe Biden de "ditador" e vê seu país como alvo de fortes sanções por parte do Ocidente.

"Tropas aéreas russas desembarcaram em Kharkiv e atacaram um hospital", informou o exército ucraniano em um comunicado divulgado no Telegram.

"Há um combate em curso entre os invasores e os ucranianos", acrescenta a nota.

A cidade do leste do país, de 1,4 milhão de habitantes, próxima da fronteira e com uma grande população de língua russa, foi alvo de bombardeios na terça-feira (1º) que deixaram vítimas civis, no que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky descreveu como "crimes de guerra".

"Praticamente não restam áreas em Kharkiv que não foram atingidas por projéteis de artilharia", afirmou um assessor do ministério do Interior, Anton Gerashchenko.

No sul, o exército russo reivindicou a tomada de Kherson, cidade de 290.000 habitantes na foz do rio Dnieper, no Mar Negro, que já estava cercada.

A ofensiva, que desde o início há sete dias provocou centenas de vítimas civis, provocou uma onda de sanções contra a Rússia em todas as frentes - financeira, esportiva, cultural ou empresarial -, o que abalou a economia do país mas não provocou o recuo do presidente Vladimir Putin.

"Um ditador russo, que invade um país estrangeiro, tem custos para todo o mundo", afirmou o presidente americano Joe Biden em seu primeiro discurso sobre o Estado da União, que abordou o conflito na Ucrânia.

O presidente democrata afirmou que Putin errou ao subestimar a resposta do Ocidente a sua invasão e que agora "está mais isolado do que nunca esteve".

Também anunciou que proibirá aviões russos no espaço aéreo americano e a criação de uma unidade especial para investigar os oligarcas russos, que segundo ele "ficarão sem seus iates, apartamentos de luxo e aviões privados".

Apesar de sau crítica ao que chamou de agressão "premeditada e totalmente não provocada", Biden insistiu que não enviará tropas à Ucrânia.

- Temor em Kiev -

Na capital ucraniana, Kiev, um ataque na terça-feira atingiu a torre de televisão e deixou cinco mortos e cinco feridos. As autoridades locais temem uma grande ofensiva após a divulgação de imagens de satélites de um comboio russo de mais de 60 quilômetros comprimento ao norte da cidade.

O presidente Zelensky, acusou Moscou de querer "apagar" seu país e sua história.

"Eles têm a ordem de apagar nossa história, apagar nosso país, apagar todos nós", afirmou em um vídeo, no qual pediu aos países que não permaneçam neutros no conflito.

Também fez um apelo aos judeus do mundo para que "não permaneçam em silêncio", após o ataque russo de terça-feira contra a torre de televisão de Kiev, construída no local de um massacre do Holocausto.

"Estou falando agora aos judeus do mundo inteiro. Não veem o que está acontecendo? É por isto que é muito importante que os judeus do mundo inteiro não permaneçam em silêncio agora", afirmou Zelensky.

O presidente ucraniano reclamou que, durante a era soviética, as autoridades construíram a torre de televisão e um complexo esportivo em um "local especial da Europa, um lugar de oração e memória".

Na ravina de Babi Yar foram massacrados 30.000 judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

"O nazismo nasce do silêncio. Então saiam e gritem sobre os assassinatos de civis. Gritem sobre os assassinatos de ucranianos", afirmou Zelensky.

A imprensa ucraniana informou novas explosões durante a noite na capital e em Bila Tserkva, 80 km ao sul. Além disso, o serviço de emergências informou sobre um bombardeio em áreas residenciais de Yitomir (266.000 habitantes), ao oeste de Kiev, com dois mortos e três feridos.

No sul, além de reivindicar o controle de Kherson, o exército russo afirmou que na terça-feira conseguiu estabelecer contato entre as tropas que avançam da anexada península da Crimeia e as milícias dos separatistas pró-Rússia da região de Donbass, uma informação que não foi possível confirmar, mas que representaria uma conquista estratégica para suas forças.

No meio dos dois territórios resiste a cidade portuária de Mariupol, que ficou sem energia elétrica após bombardeios que, segundo o prefeito, deixaram mais de 100 feridos.

Para Kiev, um novo perigo se aproxima do norte, em Belarus, aliada de Moscou, que ordenou a mobilização de tropas adicionais na fronteira com a Ucrânia. Segundo o ministério da Defesa ucraniano, estas tropas poderia "respaldar no futuro os invasores russos".

A Ucrânia denunciou a Rússia na Corte Internacional de Justiça, que convocou audiências em 7 e 8 de março para estudar as alegações de Kiev de supostos crimes de guerra. De acordo com as autoridades ucranianas, mais de 350 civis morreram no conflito, incluindo 14 crianças.

Mais de 670.000 pessoas fugiram e um milhão de moradores viraram deslocados dentro da Ucrânia, segundo a ONU, que pediu a arrecadação de 1,7 bilhão de dólares de forma urgente por considerar que nos próximos meses 16 milhões de pessoas precisarão de ajuda na Ucrânia e nos países vizinhos.

- Sanções de todo tipo -

Submetida a vetos em eventos esportivos, boicotes e sanções de todo tipo, a Rússia defende sua ofensiva como um movimento para proteger a população dos territórios rebeldes pró-Moscou do leste da Ucrânia e derrubar o governo pró-Ocidente de Kiev.

União Europeia, Estados Unidos e países aliados adotaram um arsenal sem precedentes de medidas contra Moscou: fechamento do espaço aéreo a suas aeronaves, exclusão do sistema financeiro internacional Swift, congelamento de ativos, restrições comerciais, entre outras.

Devido às medidas, o principal banco russo, o Sberbank, anunciou a saída do mercado europeu e afirmou que suas filiais enfrentam "saídas irregulares de fundos e ameaças à segurança de seus funcionários e agências".

As sanções também afetam o mundo do esporte, a cultura e as empresas.

Entre as últimas empresas que anunciaram o afastamento do mercado russo estão a Apple, as petroleiras ExxonMobil e Eni e a gigante da aviação Boeing, que suspendeu os serviços de apoio às companhias aéreas russas.

Mas o presidente Zelensky pediu mais aos países ocidentais. Em uma ligação para Biden, ele destacou a necessidade de frear o mais rápido possível a invasão e voltou a pedir à União Europeia que aceite a adesão imediata da Ucrânia.

A crise provocou uma forte desvalorização do rublo e quedas das Bolsas russas, assim como a disparada dos preços do petróleo, com o barril de Brent e de WTI acima dos 110 dólares.

Na tarde desta sexta-feira (7), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) usou a sua conta no Instagram para revelar que o Twitter "reduziu" os seus direitos na plataforma. O parlamentar chamou a rede social de "ditatorial".

"Por algum motivo que não sei qual acabo de ter meus direitos reduzidos no Twitter. Talvez eu possa até estar errado e eu gostaria de melhorar, mas como saber se sequer eles me dizem o que eu fiz? Isto é como ser acusado de algo e não ter direito de ver no processo sobre o que é. Isto é ditatorial", reclamou.

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O filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) revelou que está preparando uma interpelação judicial contra o Twitter, "perguntando o motivo pelo qual fui censurado, se eles têm conhecimento do art. 5º da constituição que trata da liberdade de expressão e do art. 53 que trata da imunidade parlamentar", pontuou.

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