CPI da Covid: AGU pede ao STF que Pazuello fique calado
Habeas Corpus também quer ser precaver de possível pedido de prisão
Depois de não comparecer para depor da CPI da Covid por supostamente ter tido contato com duas pessoas infectadas com o coronavírus, o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, através da Advocacia-Geral da União (AGU), impetrou um pedido, nesta quinta-feira (13), solicitando ao Supremo Tribunal Federal um Habeas Corpus para que permaneça calado em seu depoimento, marcado para o dia 19. O pedido também solicita que o general não seja preso
Já depuseram na CPI, os ex-ministros da saúde, Luiz Mandetta, Nelson Teich, o atual, Marcelo Queiroga, o diretor da Pfizer, e o ex-secretário de comunicação, Fabio Wajngarten, que chegou a ter seu pedido de prisão solicitado por Renan Calheiros (MDB-AL) que segundo ele 'mentiu' ao depor nesta quarta-feira (12), mas que acabou sendo rejeitado pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM).
E um dos pedidos do Habeas Corpus encaminhados ao STF é inclusive para que não haja 'constrangimento' e nem 'pedido de prisão', caso Pazuello opte por permanecer em silêncio, o que também é requisitado na peça assinada por André Mendonça, presidente da AGU.
Segundo o órgão, Pazuello tem o direito de não criar provas contra si mesmo e se baseou no depoimento de Queiroga, para se referir ao 'constrangimento'. Agora cabe ao STF avaliar o tema que pode, ou não, ser aprovado.