Miguel: 'Pancadaria após o show queima a imagem da cidade'

Miguel Coelho lamentou o ocorrido após a gravação do DVD de João Gomes e revelou ter a revitalização da Polícia Militar como uma prioridade

por Vitória Silva qui, 18/08/2022 - 14:31
Divulgação/Max Brito Miguel Coelho, candidato a governador de Pernambuco pelo União Brasil Divulgação/Max Brito

O ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (União Brasil), comentou as brigas, arrastões e confusões generalizadas que ocorreram durante e no fim do show do cantor pernambucano João Gomes nessa quarta-feira (17), no Marco Zero, área central do Recife. O cenário caótico, que já é comum no pós-festa de celebrações feitas no centro da capital, costuma ser mencionado no debate sobre a revitalização da região central, tema que foi abordado pelo candidato ao Governo de Pernambuco em visita ao Recife nesta quinta-feira (18). 

“Ontem foi uma oportunidade de o Brasil ver Pernambuco, mas saíram com medo, porque o que vimos foi uma pancadaria generalizada no final, que queimou a imagem do estado e da cidade. Mas o que vocês acham que vai acontecer, com uma Polícia Militar com efetivo menor do que há vinte anos? Uma PM que não é incentivada, nem valorizada e nem reconhecida? Isso é receita para a impunidade, a bandidagem acha que pode fazer alguma coisa. Falta comando e liderança. A polícia no nosso governo vai colocar ordem na casa”, pontuou Coelho em resposta ao LeiaJá. 

Ele acrescentou, no mesmo tema: “No bairro do Recife, a gente precisa ocupar as áreas. Até para não ficar dependente só do comércio de rua e do Porto Digital, por exemplo, precisamos aumentar o mix de negócios, para devolver as pessoas para cá. Mas como se estimula o comércio de rua, se não se tem segurança, nem saneamento, nem água, nem ônibus? Não tem como erar oportunidade e emprego assim. Tudo isso está no nosso plano de governo, estamos pensando nisso”.  

Caos no pós-show 

Assunto da semana em todo o estado, a gravação do primeiro DVD de João Gomes aconteceu no Marco Zero do Recife, entre a tarde e a noite da quarta-feira (17). A superprodução, primeira da carreira do artista sertanejo, repercutiu em todo o país e foi um espetáculo gratuito para mais de 150 mil pessoas. No entanto, ainda no meio da festa, os relatos e registros de confusões começaram a invadir as redes sociais. 

De acordo com a Polícia Militar do Estado, ao menos cinco pessoas foram presas e 12 registros de furto ou extravio de objetos foram registrados à Polícia Civil. Imagens chocantes, mas já conhecidas pelo recifense, mostraram dezenas de confusões generalizadas, arrastões e também alguns conflitos com a polícia. O Samu também socorreu pelo menos três pessoas (dois homens e uma mulher) durante o evento. 

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