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Um segurança da Riachuelo do Shopping RioMar, no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, foi preso após acusar um cliente negro de furtar a loja. Tratado como criminoso, o homem de 49 anos apresentou a nota fiscal dos produtos e chamou os policiais após ser abordado pelo funcionário.

O caso ocorreu na tarde do último dia 6 e o segurança, de 33, foi encaminhado à Delegacia de Boa Viagem, próximo ao centro comercial. De acordo com a Polícia Civil, a vítima relatou que havia comprado meias e, ao sair da loja, teria sido abordado e constrangido pelo funcionário.

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O segurança foi autuado pelo crime inafiançável de racismo e ficou à disposição da Justiça após os procedimentos na delegacia.

Em nota, a Riachuelo repudiou a postura discriminatória e informou que vem contribuindo com as autoridades.

"A Riachuelo repudia todo e qualquer ato discriminatório, e reforça que prestou todo apoio ao caso e que se mantém à disposição para continuar colaborando com as autoridades competentes", resumiu no comunicado.

A morte de três policiais militares, na noite dessa quinta (15), evidenciou a gravidade da violência na Região Metropolitana do Recife (RMR). Em Camaragibe, dois morreram em uma troca de tiros. Em Igarassu, a terceira vítima morreu em um latrocínio após ser identificada como um policial do Rio Grande do Norte.

O soldado Eduardo Roque e o cabo Rodolfo Silva, de  33 e 38 anos, lotados no 20º Batalhão da PM, foram mortos a tiros quando realizavam uma abordagem no bairro de Tabatinga, em Camaragibe.

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De acordo com a Secretaria de Defesa Social (SDS), eles chegaram a ser socorridos para um hospital local, mas não resistiram. Uma grávida e um adolescente, que não tiveram as identidades reveladas, também foram baleados.

Em Igarassu, o policial militar do Rio Grande do Norte, Adyniel Ulisses da Silva, de 35 anos, foi morto a tiros próximo ao Atacadão. Quatro pessoas foram detidos e uma delas deu entrada no Hospital Getúlio Vargas, no Cordeiro, na Zona Oeste.

A SDS explicou que, a princípio, policiais do 26º BPM realizaram diligências na BR-101, em Goiana, mas não encontram os suspeitos. Posteriormente, foi repassada a informação de que um deles havia dado entrada no Hospital Getúlio Vargas. O criminoso confessou participação no latrocínio e apontou as características do carro usado na fuga pelo outro suspeito.

A equipe tomou conhecimento de um veículo semelhante que havia sido interceptado em Carpina, na Mata Norte. Os ocupantes disseram que receberam um valor do motorista para atear fogo no carro e, em seguida, ele fugiu com outro veículo no sentido Igarassu.

Com as informações, o efetivo montou campana no bairro Agamenon Magalhães e descobriu que a casa em que o suspeito estava escondido era um depósito de carros roubados. Foram apreendidos uma Hilux SW4, um Renault Kwid, um Toyota SW4 e uma Saveiro com restrição de roubo, todos clonados, além de 10 placas de veículos e equipamentos usados na adulteração.

O suspeito informou que dois revólveres calibre 38 usados no latrocínio foram deixados com outros dois comparsas em Camaragibe. Os quatro envolvidos e todo o material apreendido foram encaminhados ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa para adoção de medidas cabíveis.

A Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Rio Grande do Norte (ACSPMRN) lamentou a morte. "Neste momento de dor e consternação, expressamos nossas mais profundas condolências à família, amigos e colegas do Sd PM Ulisses. Que sua memória permaneça viva como um exemplo de bravura e compromisso com o serviço público e que os responsáveis sejam punidos", se posicionou em um comunicado.

Em nota, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) criticou o governo do estado pela falta de segurança aos servidores e à população.

“Mais uma vez, é com indignação que observamos a crescente violência que assola a todos em Pernambuco. Este triste episódio reforça a urgência de ações efetivas para conter a onda de criminalidade que assombra a população. Infelizmente, não temos visto o Estado construindo um caminho consistente que comece a diminuir essa curva de violência”, apontou.

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Para acompanhar de perto o desfile cívico-militar do Dia da Independência e a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no evento em Brasília, a população teve de se cadastrar previamente na internet e levar consigo o QR Code gerado nesse processo para ser conferido pelo governo.

Segundo os servidores que gerenciaram a entrada do público, a prática foi adotada para que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) pudesse fazer uma análise do perfil das pessoas que desejavam prestigiar o desfile cívico.

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Muitos tiveram de ficar do lado de fora aguardando por liberação. Não foi possível fazer a solicitação nesta quinta-feira, 7.

Os últimos textos de divulgação publicados pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) sobre a organização do 7 de Setembro não informavam sobre a necessidade de efetuar cadastro prévio para acessar as arquibancadas, onde é possível assistir o evento de perto.

Quem não conseguiu acessar o local acompanhou o desfile por telões instalados ao longo da Esplanada dos Ministérios.

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, o Palácio do Planalto emitiu a ordem para que todos os Ministérios do governo mobilizassem seus servidores para comparecer ao desfile.

Integrantes do governo queriam evitar vaias e garantir aplausos durante a sua passagem em carro aberto.

O que aconteceu, na prática, foram poucos aplausos durante a passagem de Lula. As vaias foram ainda menores.

Boa parte do público das arquibancadas não reagiu à presença do presidente.

Segurança

Após apresentar o código virtual, as pessoas que compareceram ao evento ainda tiveram que passar por detectores de metais, além de serem submetidas a revista nas mochilas e bolsas.

Quem entrou com garrafa de água, por exemplo, teve que a descartar no chão.

Nas vias de acesso à Esplanada, a Polícia Militar do Distrito Federal também fez revistas.

No ano passado, quando foi comemorado o Bicentenário da Independência naquele que foi o último desfile sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quem quis acompanhar a cerimônia precisou passar apenas pelas barreiras policiais.

A organização distribuiu bonés com logo do Banco do Brasil e do governo federal, além de bandeiras com o slogan "Democracia, Soberania e União".

Oito meses após as invasões golpistas às sedes dos Três Poderes, em Brasília, o governo do Distrito Federal prepara um esquema de segurança de grandes proporções para o primeiro desfile cívico-militar do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A Secretaria de Segurança Pública da capital federal não quer arriscar uma reedição do levante de 8 de Janeiro e, para isso, mobilizará tropas equiparáveis ao contingente empregado na posse presidencial do início deste ano. O aparato será reforçado mesmo com a Inteligência da Polícia Militar do DF (PMDF) apontando para a ausência de risco no feriado de 7 de Setembro.

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Se por um lado o governo do DF recebe informações de que não há risco de violência, o ministro da Justiça, Flávio Dino, diz ter identificado a convocação de atos de protesto contrários ao desfile organizado por Lula, o que ligou o alerta no Palácio do Planalto. O ministro relatou as preocupações à governadora em exercício, Celina Leão (PP), que, em resposta, solicitou a participação da Força Nacional na segurança do desfile de 7 de Setembro.

O grupamento federal atuará conjuntamente com a PMDF e com o as Forças Armadas por meio "Gabinete de Mobilização Institucional", criado pelo governo do DF para definir a atuação integrada de todas as instituições envolvidas na operação.

As tratativas entre o governo Lula e o governo de Ibaneis Rocha (MDB) para a realização dos desfiles de 7 de Setembro na Esplanada vêm desde o mês de junho. Nas reuniões conjuntas ficou acertado, por exemplo, que a PMDF montará barreiras de revista das pessoas que comparecerem ao local do evento. O Plano de Ações Integradas (PAI) ainda prevê o fechamento de vias para organizar o evento e a presença de batalhões especializados para lidar com eventuais situações de conflito, como a Tropa de Choque.

"A gente está trabalhando com a mentalidade de não poupar esforços e o efetivo será bastante considerável para dar segurança às autoridades presentes e à população", disse ao Estadão o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. "Estamos tomando todos os cuidados para que tenha um efetivo bastante considerável", completou.

O esquema montado pela Secretaria é tratado como "preventivo". Avelar argumentou que há "tranquilidade" no governo distrital em relação a possíveis manifestações ou atos violentos, mas que o pensamento da equipe de segurança é orientado no sentido de "sempre evitar riscos".

"Há um grande serviço de inteligência sendo realizado, monitorando as redes sociais e eventuais movimentações para que, assim, a gente tenha essa tranquilidade. Até o momento a gente não tem detectado nenhuma grande manifestação que possa representar um risco, mas estamos atentos e trabalhamos com o efetivo de modo a garantir que nada aconteça", disse Avelar.

As expectativas do governo Lula acerca do desfile de 7 de Setembro também se refletem no Palácio do Buriti, de onde despacha o governador Ibaneis. O feriado da Independência será o primeiro evento de grandes proporções em Brasília após a destruição dos principais prédios públicos do País no dia 8 de Janeiro. O evento ocorrido no início deste ano resultou no afastamento de Ibaneis por 90 dias do cargo e, a posteriori, na prisão de sete integrantes do alto escalão da PMDF, dentre eles o comandante da corporação, por omissão durante as invasões aos prédios do Congresso, Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).

No Planalto, por sua vez, reside a apreensão de que ocorram incidentes e o temor de que o evento seja esvaziado. Parlamentares de oposição têm feito campanha nas redes para que as famílias não comparecem aos desfile cívico-militar organizado por Lula. O presidente, porém, gastou R$ 3 milhões somente com a estrutura e a organização das comemorações na expectativa de atrair público e desvincular o feriado de 7 de Setembro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que é acusado na Justiça Eleitoral de ter instrumentalizado a data.

Messi continua revolucionando o mundo de futebol dos Estados Unidos. Com dezenas de celebridades nos estádios por onde passa, o camisa 10 também atrai o interesse dos torcedores. Neste fim de semana, um destes chegou a poucos centímetros do jogador, mas foi impedido pelo segurança particular do argentino, "escalado" por David Beckham, um dos donos do Inter Miami, para sua defesa pessoal.

Yassine Cheuko, um ex-soldado americano, que esteve no front nas guerras no Iraque e Afeganistão, impediu que o atacante fosse incomodado por um torcedor que acompanhava a partida entre Los Angeles FC e Inter Miami. Quando a partida estava paralisada, um homem com a camisa do Barcelona partiu das arquibancadas em direção ao craque argentino, mas foi parado pelo segurança particular de Messi.

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Cheuko correu mais do que o torcedor, impossibilitando que ele encostasse em Messi. O atacante permaneceu parado durante toda a ação. Após ser imobilizado, o torcedor, que não teve sua identidade revelada, foi levado para fora do campo pelos seguranças do estádio.

O segurança de Messi é um especialista em várias artes marciais, mas não é apenas um praticante de lutas de defesa. Ele costuma competir. De acordo com o jornal Miami Diario, o segurança luta tae kwon do, boxe e MMA. Quem entra em suas redes sociais não encontra nenhuma menção a Messi, apenas vídeos e fotos de lutas e treinamentos.

A atividade do lutador junto a Messi não se limita aos jogos de futebol. Ele acompanha a maioria dos afazeres do argentino fora de sua casa, como compras, passeios e afins. Antes das partidas, é o primeiro a descer do ônibus para fazer uma varredura no caminho que o craque percorrerá até o vestiário e, em seguida, ao gramado.

O governo do Distrito Federal reforçou o esquema de segurança devido ao risco de um ataque de um "lobo solitário" durante o desfile do Dia da Independência na próxima quinta-feira (7).

A governadora em exercício Celina Leão afirmou neste domingo (3) que não tem receio de protestos violentos semelhantes aos ocorridos em 8 de janeiro, mas está preocupada com a possibilidade de um ataque "lobo solitário".

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Ela criou o Gabinete de Mobilização Institucional e anunciou o destacamento de 2.080 agentes da Polícia Militar e 500 da Polícia Civil do DF, além de solicitar apoio da Guarda Nacional e da Polícia Federal. O Exército também pode participar do esquema de segurança.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública entregou um dossiê ao governo distrital contendo vídeos e postagens com ameaças de grupos de extrema direita que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro.

"Há preocupações sobre a segurança do evento" disse o governador licenciado Ibaneis Rocha, que lembrou o histórico de atos políticos ocorridos no Dia da Independência durante o governo Bolsonaro.

Da Ansa

O general do Exército Carlos Alberto Mansur foi exonerado do cargo de secretário de Segurança Pública do Amazonas, na noite desta terça-feira (29), após ser um dos alvos de uma operação da Polícia Federal e do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) que investiga crimes de corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro na alta cúpula da segurança do Amazonas.

De acordo com investigadores, integrantes da pasta aproveitavam informações privilegiadas para extorquir membros de organizações criminosas com atuação no Amazonas. A operação desta terça-feira cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da SSP-AM, em Manaus, e nas cidades de Apuí (AM) e São Paulo (SP).

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Em nota, o governo do Amazonas informou que a exoneração do secretário tem o objetivo de evitar "qualquer tipo de interferência nas investigações". A gestão estadual confirmou ainda que servidores efetivos que estão entre os investigados foram afastados das funções. Já os comissionados que também são alvo da PF foram exonerados.

"O governo reforça que está auxiliando nas investigações, prestando todas as informações necessárias e que não compactua com quaisquer irregularidades ou atos ilícitos cometidos por servidores públicos", finaliza a manifestação.

Deflagrada na manhã desta terça-feira, a Operação Comboio ganhou esse nome porque, segundo os investigadores, membros da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas utilizavam viaturas da pasta durante as diligências para a prática dos crimes. Os veículos seguiam organizados em comboios, sob a guarda de uma escolta.

"Esse é o contexto, de uma organização criminosa que atuava para angariar, por meio de ilícitos, dinheiro, e também ter a garantia de que não fossem encontrados", disse o promotor Igor Starling durante coletiva de imprensa. Ele coordena o Centro de Apoio Operacional de Inteligência, Investigação e de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público.

O promotor confirmou ainda que houve a prisão em flagrante de um servidor público por porte ilegal de arma de fogo. Embora não tenha citado nomes, nos bastidores, o próprio general e agora ex-secretário de Segurança Pública é apontado como a pessoa presa na ocasião. O Estadão solicitou nota da SSP-AM e aguarda retorno.

Histórico

Alberto Mansur assumiu a Secretaria de Segurança Pública em agosto de 2021, em substituição ao coronel da Polícia Militar do Amazonas Louismar Bonates, que pediu demissão no fim de julho daquele ano, alegando questões de saúde. Dias antes, a SSP-AM havia sido alvo de outra operação do Ministério Público e da Polícia Federal.

Nomeada Garimpo Urbano, a investigação identificou que agentes da Secretaria Adjunta de Inteligência (SEAI) da SSP-AM desviaram cerca de 60 quilos de ouro apreendidos em operações policiais, o equivalente a R$ 18 milhões. O delegado Samir Freire, que chefiava a SEAI à época, chegou a ser preso.

General de divisão do Exército, Alberto Mansur iniciou a vida militar em 1977, quando entrou na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, sediada em Campinas (SP). Anos depois, se formou bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras, onde também já atuou como docente.

As investigações da Polícia Federal (PF) sobre os conteúdos presentes no celular do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, revelou que membros do Exército Brasileiro compartilhavam mensagens de teor golpista em um grupo de WhatsApp. Um dos seus participantes era o tenente-coronel André Luís Cruz Correia, que atuava no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão responsável pela segurança pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e que foi exonerado no último dia 10 de agosto.

No grupo virtual, militares da ativa defendiam um golpe de Estado e faziam ameaças ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A participação de Correia foi confirmada pela PF ao Estadão, que explicou que o tenente-coronel não é investigado no inquérito que apura atos antidemocráticos, e que isso se dará se for comprovada uma "efetiva participação" do militar no compartilhamento de mensagens com teor golpista.

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Segundo o portal G1, os investigadores da PF acreditam que Correia teria pedido ajuda para Mauro Cid, que também participava do grupo, para conseguir uma vaga em Brasília. A sua transferência para a capital federal aconteceu em 30 de março, quando ele foi nomeado para uma vaga no GSI. De acordo com o Portal da Transparência, o seu salário mensal era de R$ 26.148,15.

A portaria que o dispensou do órgão foi protocolada pelo secretário-executivo do GSI, Ivan de Sousa Corrêa Filho. Também partiu de Ivan a assinatura que o promoveu para atuar como diretor-adjunto na segurança pessoal do chefe do Executivo, no dia 4 de julho.

Por conta da importância do seu novo cargo na salvaguarda de Lula, uma portaria publicada em 7 de julho concedeu um passaporte diplomático para Correia, que passou a viajar junto ao presidente da República em comitivas no exterior. O documento tem validade até o dia 30 de junho de 2027. O Estadão procurou o GSI para questionar se o tenente-coronel ainda terá direito ao passe, mas ainda não conseguiu um retorno do órgão.

Tenente-coronel foi realocado para o Comando do Exército

Dois dias antes da portaria que exonerou o tenente-coronel do GSI ser publicada, o Comandante do Exército, Tomás Paiva, realocou Correia para trabalhar como oficial no seu gabinete, no Quartel-General do Exército em Brasília. Ao Estadão, a assessoria do Exército Brasileiro informou que a nomeação do tenente-coronel ocorreu devido a uma "permuta de servidores", já que o GSI havia solicitado um militar que atuava na Comunicação da Força.

O tenente-coronel André Luis Cruz Correia, ex-segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), estava em um grupo de WhatsApp com militares da ativa que defendiam um golpe de Estado, faziam ameaças ao ministro do Supremo Alexandre de Moraes, e que apoiaram as invasões do 8 de Janeiro. No grupo estava também o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid.

O militar foi demitido do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República no último dia 10 de agosto, após suspeitas de que ele integrava o grupo. A informação foi adiantada pelo portal Metrópoles à época. Correia era assessor militar na Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial e chegou a viajar ao lado do mandatário. 

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A orientação para demiti-lo saiu da Polícia Federal (PF), que teria apresentado as evidências em um relatório enviado ao Planalto, de acordo com a colunista Andréia Sadi. A PF, que costumava fazer a segurança de Lula, deixou a atividade após o presidente optar por elencar de volta o GSI, evitando um desgaste junto aos militares.  

 O ministro do GSI, general Marcos, diz que desconhecia a participação de Correia no grupo. 

 

Imagens do circuito de segurança da subestação seccionadora Várzea da Neoenergia, no bairro do Curado, na Zona Oeste do Recife, levantaram a hipótese de que o incêndio, na noite dessa quarta (9), foi causado por uma tentativa de furto de cabos de energia. 

As câmeras registraram o momento em que pelo menos duas pessoas invadem a unidade. A entrada dos suspeitos ocorreu à tarde e, por volta das 18h20, o Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar o incêndio.

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A corporação atuou no local até às 20h40. Não houve registro de feridos.

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A Neoenergia reforça que apenas "profissionais capacitados e autorizados pela distribuidora podem ter acesso às subestações" e informou que "as imagens serão enviadas para as autoridades policiais e devem ajudar nas investigações".

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3258/19, pelo qual, no período noturno, mulheres e pessoas idosas ou com deficiência terão direito a desembarcar fora das paradas de ônibus. O texto, já aprovado pelo Senado, altera a Lei do Atendimento Prioritário.

A relatora, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), recomendou a aprovação da proposta. “A possibilidade de solicitar embarque ou desembarque em local movimentado, iluminado ou próximo do destino pode ajudar a mulher a diminuir sua exposição aos riscos que diuturnamente enfrenta”, afirmou Laura Carneiro.

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Apesar de concordar com o mérito das iniciativas, Laura Carneiro recomendou a rejeição de quatro apensados, por considerar adequada a versão oriunda do Senado e por questões regimentais, visando a celeridade da tramitação.

Segundo a autora da proposta, senadora Daniella Ribeiro (PSB-PB), a opção pelo transporte coletivo à noite pode representar risco aos passageiros. “Esse risco é ainda maior para a população mais vulnerável, e diversas cidades já optaram por autorizar os motoristas de ônibus a parar fora dos pontos de ônibus”, afirmou.

O projeto aprovado também altera a Política Nacional de Mobilidade Urbana para determinar que os estados, o Distrito Federal e os municípios estabeleçam políticas que aumentem a segurança do usuário do transporte público intermunicipal e interestadual, especialmente no período noturno.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Viação e Transportes; de Desenvolvimento Urbano; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Da Agência Câmara de Notícias

A governadora Raquel Lyra (PSDB) apresentou nesta segunda-feira (31) o lançamento do programa Juntos pela Segurança, plano de segurança pública que substitui o extinto Pacto Pela Vida. A gestora também assinou a autorização da abertura de concursos públicos, com 3805 vagas para a Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco. 

O projeto conta com seis eixos: Prevenção à violência; Cidades seguras e articulação com os municípios; Polícia e defesa social; Articulação com o sistema de justiça; Administração prisional; e Ressocialização. 

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O evento de lançamento, realizado em cerimônia no Centro de Convenções de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), contou com a presença de órgãos de segurança, como a Secretaria de Defesa Social e Polícia Civil, além de figuras políticas, como os desembargadores André Guimarães, presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), e Mauro Alencar, coordenador criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), além do deputado Federal Coronel Meira (PL-PE) e do deputado estadual Álvaro Porto, presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). 

O programa lançado nesta segunda-feira será construído em outras três etapas: escuta popular, com prazo para finalizar até 1 de setembro; realização de oficinas, até o dia 8 do mesmo mês; e a apresentação oficial do plano, previsto para ser entregue até 28 de setembro. 

Novo 190 

Segundo a delegada Carla Patrícia Cintra Barros da Cunha, secretária de Defesa Social, o sistema de atendimento e registro de ocorrências por ligação telefônica, o 190, teve a última licença adquirida em 2009. A secretária afirma que até o final do ano, será disponibilizado para a população um “novo 190”, com a promessa de redução do tempo de atendimentos de ocorrências. 

Durante sua fala, Cunha listou dados levantados pela secretaria nos últimos sete meses, desde quando tomou posse, em janeiro deste ano. 

Assinaturas na cerimônia 

Além da assinatura da abertura oficial do programa Juntos Pela Segurança, a governadora também assinou a nomeação de 338 novos policiais penais e a autorização para abertura de concursos públicos para a Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco. A gestora estadual ainda declarou a criação da Secretaria do Sistema Penitenciário de Pernambuco.

Ao todo, 3.805 vagas serão abertas em editais, com previsão de lançamento pelos próximos três meses. Confira os números de vagas para cada cargo: 

Polícia Militar de Pernambuco: 2700 vagas 

2400 praças  

300 oficiais  

Corpo de Bombeiros Militares de Pernambuco: 660 vagas 

600 praças  

60 cargos para oficial 

Polícia Civil de Pernambuco: 545 vagas 

45 cargos de delegados  

250 Agentes 

150 escrivães  

 

Com os desdobramentos da Operação Dark Room – que prendeu acusados de utilizar o aplicativo Discord para a prática de crimes relacionados a violência sexual e psicológica, como estupro e estímulo à automutilação e ao suicídio –, a questão da segurança de crianças e adolescente na internet voltou a ganhar destaque.

Segundo a psicóloga e diretora da Organização não Governamental (ONG) Safernet, Juliana Cunha, é um grande desafio para as famílias mediar a relação dos filhos com a tecnologia. Ela pondera que alguns pais preferem ter mais controle com algum programa que monitore a navegação dos filhos pela internet. “As próprias redes sociais oferecem ferramentas de controle parental”, lembra.

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“Outros pais adotam a abordagem de dar mais autonomia e liberdade para os filhos para construir confiança. Esses pais adotam o diálogo o que também é importante. Mas não adianta a gente usar as ferramentas de controle e não ter o diálogo, e também deixar só no diálogo e não ter algum tipo de acompanhamento dos filhos na internet”, diz Juliana.

Para a psicóloga, o diálogo é fundamental para preparar as crianças a responder aos riscos. “As famílias também precisam conversar sobre sexualidade. É importante entender que a adolescência é o momento de florescimento da sexualidade. Os pais precisam lidar com isso e muitas vezes não estão preparados para ver os filhos crescerem. É um grande obstáculo os filhos terem medo de conversar com os pais por temerem ser punidos com a retirada do celular”.

A diretora da Safernet destaca que a escola pode ser uma importante aliada para as famílias que ficam perdidas nesse trabalho de mediação parental dos filhos com a internet e pode ser esse espaço de conscientizar as famílias para os problemas.

O delegado responsável pela Operação Dark Room no Rio, Luiz Henrique Marques, titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, ressalta que os pais precisam observar eventual mudança de comportamento, porque os filhos podem ser vítimas mas também abusadores.

“O quarto do seu filho é um ambiente com portas abertas para o mundo. Dali, com a internet, você tem acesso a tudo de bom que a internet trouxe, mas a tudo de ruim que também se apresenta ali. A investigação mostrou que os menores de idade não podem ter acesso livre à internet, têm que ser monitorados. Também é preciso conversar muito com seus filhos”, diz o delegado.

Ele destaca que, na Operação Dark Room, abusadores e vítimas têm 15 e 16 anos e que a maioria dos pais não sabia que seu filho era abusador ou vítima.

O prédio que desabou nesta sexta-feira (7) no Conjunto Beira-Mar, no Janga, bairro de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), estava interditado pela Defesa Civil. Segundo a advogada Janielly Nunes, representante legal dos proprietários dos apartamentos atingidos, o processo judicial que pede indenização pelos imóveis condenados existe desde 2009. 

A jurista afirma que o edifício foi interditado pela Defesa Civil, devido a problemas estruturais, como a exposição de vigas do imóvel, caso que gera risco de desabamento. “As ações foram ajuizadas, requerendo indenização pra recuperar os imóveis que têm vistas de construção, essas pessoas ainda não receberam, esses processos têm perícia feita, já dizendo que de fato existiam os vistos que agora foram constatados, inclusive com ameaça total de desmoronamento, agora também constatado, e a gente está pedindo nessa ação que eles recebam indenização pra resolver o problema da casa própria e resolver a vida definitivamente”, ela conta. 

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Equipes seguem nas buscas pelas vítimas. Foto: Luan Amaral/LeiaJá Imagens

Nunes explica que o pedido de indenização foi feito à seguradora do prédio, que é a SulAmérica. No entanto, a cobertura foi negada pela empresa ainda em 2009. “Existe inclusive uma negativa de cobertura juntada aos autos. O pedido de indenização é desde 2009, e a ação continua tramitando. Esse processo ainda não tem sentença, a gente tá aguardando o julgamento”, ela comenta. Será adicionado ao processo o fato do desmoronamento parcial do prédio, e a advogada acredita que a resposta pode mudar. 

Após a desocupação total do prédio, os moradores deveriam receber um auxílio de custo para pagar aluguel em outro local. O processo pedia ainda a disponibilidade de guarda e vigilância, por parte da seguradora, para impedir a ocupação indevida e a depredação do patrimônio privado. “Em outros momentos a gente soube que o vigilante teria saído, foi informado nos autos e pedido novamente”, explicou Janielly.

Os proprietários aguardam reavaliação do processo para que as indenizações sejam realizadas. 

 

O grupo de trabalho (GT) dos aplicativos, que reúne governo, empresas e trabalhadores de aplicativos de transporte, se reuniu na tarde de hoje (3) na sede da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), em São Paulo. A discussão desta segunda-feira foi sobre segurança e saúde dos trabalhadores e reuniu principalmente motociclistas de transporte de mercadorias.

Saúde e segurança é um dos temas considerados prioridades pelo GT tripartite que discute a regulamentação desse tipo de serviço. Além dele, outro tema considerado prioritário é a remuneração mínima.

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O secretário Nacional de Economia Popular e Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego, Gilberto Carvalho, informou que a reunião acabou sem uma definição. Há, no entanto, a proposta de criação de uma campanha nacional voltada para a formação e qualificação dos entregadores de aplicativos.

“A rigor, não há ainda nenhum ponto já amarrado. Mas houve já um grande amadurecimento. O diálogo está fluindo, sobretudo na questão de segurança, que esse é o problema mais gritante que existe. Saiu daqui hoje – e vamos organizar – uma campanha nacional de formação e de qualificação para os motoristas e entregadores e também um diálogo com as empresas para que alguns equipamentos de segurança já venham nas motos, como aquela antena que evita o corte nos motociclistas por linhas [de pipas com cerol]”.

Havia a expectativa de que a reunião de hoje tratasse também sobre a remuneração líquida mínima para os trabalhadores de aplicativos, mas, segundo o secretário, isso acabou não sendo discutido: “o foco hoje foi saúde e segurança do trabalhador. Na próxima reunião vamos avançar na questão da previdência e também na questão da remuneração. Hoje foram lançados alguns elementos [sobre a remuneração], mas não houve uma discussão mais aprofundada.”

Para o secretário, o diálogo entre as empresas e trabalhadores tem sido difícil, mas ao final dessas mesas de discussão o governo espera conseguir chegar a um acordo.

“Quero ressaltar que está tendo um belo diálogo. Um diálogo difícil: às vezes o tom sobe e depois acalma, mas isso é natural. Essa atividade de aplicativos existe há dez anos no Brasil e nunca tinha havido uma intervenção governamental mais clara. Então, essa mesa é irreversível: ela vai chegar a algum acordo. E, se não chegar a um acordo, o governo tomará posições. A situação não poderá continuar da forma como está com os trabalhadores sobretudo sem apoio, sem segurança, sem remuneração digna”.

Segundo Carvalho, não há um prazo para que essas discussões se encerrem. “Mas temos destacado que é um tema urgente. Eu, pessoalmente, espero que, no máximo em três meses, já tenhamos frutos bastante concretos desse diálogo”.

Plataformas digitais

Em entrevista à Agência Brasil logo após a mesa de discussões, Vitor Magnani, presidente do Movimento Inovação Digital (MID), que reúne mais de 170 plataformas digitais, disse ter visto a reunião de forma positiva.

“Teve um encaminhamento de organização dos próximos debates para a gente chegar em algumas linhas que podem ser implementadas. Uma delas, obviamente, é a questão da segurança e saúde do trabalho para que essas pessoas que estão em suas atividades tenham, de fato, essa garantia e essa organização entre as plataformas e de todo o contexto econômico também, como bares, restaurantes e estabelecimentos comerciais”, disse.

Outro ponto que Magnani considerou importante é o encaminhamento do valor justo para essa remuneração. Segundo ele, o debate sobre a remuneração dos motoristas de aplicativos foi iniciada hoje, “mas a partir da próxima reunião o governo vai traçar algumas linhas que vão ser essenciais para aprofundar nesse tema”.

Questionado sobre qual tem sido o maior impasse nessas mesas de discussão, Magnani opinou que é a discussão sobre a forma como o governo pretende regulamentar esse tema e se os trabalhadores são empregados ou se as plataformas inauguraram um novo modelo de trabalho.

“A gente ainda tem um impasse que é se a gente vai resolver isso por uma nova legislação que trate essas plataformas digitais de fato como uma novidade e em que a legislação atual não se aplica; ou se a gente vai caminhar justamente para aplicar a legislação que está em vigor. Enquanto não tivermos clareza para onde vai esse grupo de trabalho, vamos ficar no impasse. Então temos que avançar nos pontos específicos.”

Segundo ele, essa é uma discussão que não tem ocorrido somente no Brasil. “O mundo inteiro tem debatido isso como uma nova forma de se trabalhar e de ter essas complementações de renda e remunerações para abastecer suas famílias”.

Salário

Para o presidente do Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas Intermunicipal do Estado de São Paulo (SindimotoSP), Gilberto Almeida dos Santos, a discussão discussão sobre a forma como se dará essa regulamentação é um impasse:

“O governo deixou claro para as empresas que, enquanto não tiver outra lei, o que deve ser cumprido são as leis existentes. E isso vale, no nosso entendimento, tanto para as questões relacionadas ao trânsito como para a normatização do mundo do trabalho. Hoje entendemos que o posicionamento do governo foi mais forte e mais duro em relação às empresas. As empresas precisam começar a entender e sair desse ‘dou mas não dou’ e vir realmente para a conversa.”

À Agência Brasil, Gilberto Almeida defendeu que a questão salarial é um dos temas mais importantes para os trabalhadores: “primeiramente temos que buscar os reajustes salariais e as perdas salariais. A categoria, tanto de delivery quanto de e-commerce, está há mais de sete anos sem receber um centavo de reajuste. A primeira coisa que precisamos discutir e mexer é na questão do ganho desses trabalhadores. Tudo subiu. Todo derivado de petróleo subiu - gasolina, moto, peça, celular, internet – mas a nossa remuneração não. Precisamos avançar nessa discussão dos reajustes.”

Já sobre a questão da segurança, tema que foi discutido na mesa de hoje, Gil, como é mais conhecido, disse que existem três leis federais que tratam do assunto. O que falta, segundo ele, é que as empresas cumpram essas leis.

“Dentro da nossa categoria, que é a dos moto-entregadores, já temos três leis federais que regulamentam nossa atividade e que já trazem vários pontos relacionados à segurança tais como qualificação, colete refletivo e toda uma parafernália que vai nas motos. Isso já está dentro da lei. Então é fácil: é só as empresas dizerem que vão começar a cumprir e criar políticas para incentivar o cumprimento dessas leis”.

Segundo Gil, as reuniões do grupo de trabalho têm sido duras, mas importantes. “Depois de sete anos em que a gente não tinha praticamente nenhuma esperança, agora temos um governo que sinalizou que está com vontade de resolver e trouxe todo mundo para a mesa. Hoje estamos saindo da segunda reunião do GT e estamos esperando que as próximas reuniões avancem e que as empresas consigam trazer alguma proposta realmente clara para os trabalhadores”.

Nessa terça-feira (4), uma nova reunião foi marcada para a Fundacentro e irá reunir motoristas de transporte de pessoas.

O GT

Com composição tripartite, o Grupo de Trabalho foi instituído neste ano para elaborar proposta de regulamentação das atividades de prestação de serviços, transporte de bens, transporte de pessoas e outras atividades executadas por intermédio de plataformas tecnológicas.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, revelou, nesta quinta-feira (29), que havia 54 profissionais encarregados da segurança do prédio da Corte no dia da invasão de golpistas à Praça dos Três Poderes, em Brasília. Weber ainda confirmou que, até o final daquele dia, o quantitativo chegou a 75, após o Judiciário acionar outros órgãos de emergência. 

Os dados foram levantados por meio do requerimento do senador Eduardo Girão (Novo-CE), que questionou o efetivo de seguranças voltados para o órgão nos dias 7 e 8 de janeiro de 2023, “no contexto das manifestações ocorridas na capital federal”. 

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Na última quarta-feira (28), houve ainda a confirmação de que, no dia anterior aos ataques, havia 38 seguranças em serviço para proteger o STF. 

 

A segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva passará a ser feita por uma estrutura híbrida, composta por militares, civis e policiais federais, conforme anunciaram nesta quarta-feira (28) os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. A estrutura ficará sob o comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).   

Desde janeiro, a segurança de Lula era feita pela Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata, comandada por um delegado da Polícia Federal. A secretaria será extinta com a publicação do modelo híbrido, o que deve ocorrer na próxima sexta-feira (30). 

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 O ministro Rui Costa disse que o presidente Lula decidiu pela estrutura híbrida, que irá atuar de “forma consensual, harmônica”, onde todos vão trabalhar, “GSI e Polícia Federal, para garantir segurança do presidente, vice-presidente e respectivos familiares”.   

Flávio Dino explicou que o presidente e o vice-presidente terão liberdade para escolher quem será responsável por sua segurança em viagens e compromissos.   

“A PF vai participar duplamente: institucionalmente e com a cessão de policiais federais para o GSI, a critério do presidente da República e do vice-presidente, que são dos destinatários da proteção. Se eles quiserem 10 PFs, eles terão dez. Se eles quiserem 100, terão 100, porque, evidentemente, todo o Estado brasileiro está à disposição dessa missão fundamental de proteger o presidente da República”, afirmou Dino.   

O anúncio foi feito após reunião de Lula com Costa, Dino e o ministro-chefe do GSI, general Marcos Amaro. 

Uma das medidas para aumentar a segurança nos aeroportos do país, e que integra plano anunciado pelo governo federal, é fotografar as bagagens dos passageiros com destino ao exterior.

Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, informou que o passageiro terá acesso a foto posteriormente.

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“A gente quer que as câmeras [instaladas nos aeroportos] fotografem cada uma das bagagens das pessoas antes delas embarcarem. Conforme estão no voo, [elas] vão receber uma mensagem de whatsapp [com imagem] da mala dela fotografada, o que depois pode ser usado para comprovar com qual mala ela estava”, explicou.

Outras medidas do plano são instalação de raio-x e scanners corporais, câmeras na área de check-in, uso de detectores de líquidos e explosivos e restrição ao uso de celular pelos funcionários em alguns locais dos terminais. “Parte do pessoal do crime organizado faz chantagem com aquelas pessoas [que trabalham em áreas internas dos aeroportos]. Sem celular, ficam sem esse contato”, disse.

As medidas serão implementadas, inicialmente, no Aeroporto de Guarulhos, o maior do país. O investimento previsto é de R$ 40 milhões. Em uma segunda fase, conforme o ministro, as ações serão levadas a outros aeroportos com voos para o exterior e, em seguida, a todos os terminais do país.

Passagens a R$ 200

França detalhou como funcionará o programa Voa Brasil, que vai ofertar passagens ao preço único de R$ 200 e deve entrar em vigor em agosto.

De acordo com o ministro, o governo irá criar um aplicativo em que o interessado deverá cadastrar o CPF. O cidadão não poderá ter viajado de avião nos últimos doze meses.

Cada pessoa terá direito a quatro passagens, cada uma a R$ 200, por ano.

França explicou que as passagens serão vendidas para assentos que hoje ficam ociosos nos voos. Nos meses de março a novembro, estima-se que aproximadamente 21% dos assentos não são ocupados, informou o ministro.

“Nós voamos um terço do que os colombianos e chilenos voam, precisamos alcançá-los. Para isso, o voo a R$ 200 vai proporcionar a você e sua família a se programar para viajar uma vez por ano”, afirmou.

O ministro informou ainda que está em negociação a vinda de empresas áereas low cost para operar no Brasil. Essas companhias têm tarifas mais baixas, por não oferecerem alguns serviços em comparação a outras do setor.

Alegando aumento das violências, entidades empresariais do Paraguai, como a Câmara de Comércio e Serviços de Ciudad del Este, o Centro de Despachantes do Alto Paraná e a Câmara de Eletrônica e Eletrodomésticos de Ciudad del Este, enviaram uma nota ao governo paraguaio, solicitando segurança na fronteira. 

As entidades pedem o combate à insegurança na região, que vem sendo palco de assaltos a turistas que circulam pela área central de Ciudad del Este. Há registros também de ataques contra veículos que transportam mercadorias pertencentes a lojistas da capital do Alto Paraná.

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  “Participamos de várias reuniões em busca de respostas às nossas reclamações, tanto para casos de assaltos como de sequestros-relâmpago e extorsões com ameaças de morte a turistas, situações que prejudicam enormemente o comércio de Ciudad del Este, em plena etapa de recuperação econômica pós-pandemia”, descreve o documento. 

“Entretanto, como única resposta, só conseguimos promessas, falas evasivas e justificativas, o que tem produzido um aumento na insegurança e um fortalecimento da delinquência, que atua com cada vez mais agressividade”, complementa a nota. 

Vale ressaltar que, o grupo de empresários também pede a presença de policiais em pontos das rodovias que dão acesso à fronteira. 

Desde o início do ano, órgãos como a prefeitura de Ciudad del Este e o Ministério do Interior apresentaram planos de ampliação do policiamento e instalação de câmeras de segurança nas quadras próximas à Ponte da Amizade. 

Um membro do estafe do atacante Vinícius Júnior foi vítima de racismo neste sábado ao ingressar no Estádio Cornellà-El Prat, em Barcelona, onde a seleção brasileira faz amistoso com Guiné. Durante revista para entrada no local, Felipe Silveira, amigo do jogador do Real Madrid, foi repreendido por um segurança que teria dito "Mãos ao alto, essa é minha arma para você" e apontado uma banana para ele.

Após o caso de racismo, uma confusão se instaurou na passagem pelas catracas do estádio catalão, e a polícia foi chamada para apurar o caso. Vini Jr. foi vítima de insultos racistas reiteradas vezes nessa temporada no Campeonato Espanhol, e o jogo deste sábado promove algumas campanhas antirracistas. O caso foi registrado pelo SporTV.

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A seleção brasileira atua pela primeira vez em sua história com uma camisa preta. Alguns torcedores carregam faixas com mensagens positivas para Vini Jr., a grande estrela da equipe de Ramon Menezes pela atuação de destaque pelo Real Madrid nas últimas duas temporadas.

A delegação da seleção brasileira recebeu na quinta-feira a visita do presidente da Fifa, Gianni Infantino. O dirigente conversou com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e com o atacante Vinícius Júnior. O atacante deve ser uma espécie de ‘embaixador’ da Fifa na luta contra o racismo.

No decorrer do jogo entre Brasil e Guiné novas mensagens antirracistas devem ser compartilhadas pela organização do evento.

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