Senadores comentam morte da rainha Elizabeth II: 'exemplo'
Os senadores usaram as redes sociais para lamentar a morte da rainha
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, emitiu nesta quinta-feira (8) nota de pesar pelo falecimento da rainha Elizabeth II, a quem definiu como “exemplo de estadista”. Ela vinha enfrentando problemas de saúde nos últimos anos e estava sob cuidados médicos no Castelo de Balmoral, na Escócia. Os senadores usaram as redes sociais para lamentar a morte da rainha.
“Recebo com tristeza a notícia do falecimento da rainha Elizabeth II. Ela era a chefe de Estado do Reino Unido e de mais 14 Estados independentes dos Reinos da Comunidade de Nações. A rainha também liderava a Commomwealth, a Comunidade das Nações, organização intergovernamental composta por 56 países e população de 2,5 bilhões de pessoas. Aos 96 anos, e mais de 70 anos de reinado, Elizabeth II vivenciou alguns dos momentos mais importantes da história da humanidade. Cumpriu seu papel constitucional com louvor e foi um exemplo de estadista. Em nome do Congresso Nacional brasileiro, presto condolências à família e a todo o povo do Reino Unido”, diz a nota de pesar de Rodrigo Pacheco.
Redes sociais
Entre os senadores que repercutiram a morte da rainha Elizabeth II nas redes sociais, Luiz Carlos Heinze (PP-RS) afirmou que o mundo perde hoje uma grande mulher, um exemplo a ser seguido por todos os líderes mundiais. O senador definiu a rainha como “resiliente”, que “sempre zelou pela união da sua nação”.
Simone Tebet (MDB-MS) avaliou o reinado de Elizabeth II como modelo de estabilidade e de convivência respeitosa entre instituições de Estado “num mundo em que valores como estes têm sido cada vez mais aviltados, como vem acontecendo, infelizmente, em nosso país. Em suas próprias palavras: ‘Foram as mulheres que inspiraram gentileza e cuidado no duro progresso da humanidade.’”
Segundo Fabiano Contarato (PT-ES), a memória da falecida monarca “inspira respeito e inclui relações sempre amistosas com o Brasil. Maria do Carmo Alves (PP-SE) disse que é uma perda para o Reino Unido e para o mundo, afirmando que Elizabeth II “deixará seus grandes ensinamentos a seu povo”.
Para Soraya Thronicke (União-MS), Elizabeth II foi a “personificação da dedicação e da coragem, uma mulher à frente de seu tempo”. Humberto Costa (PT-PE) destacou que a soberana “teve a oportunidade de ter três mulheres como primeiras-ministras em suas sete décadas de monarca”.
Mara Gabrilli (PSDB-SP) declarou que a rainha “simbolizou, com firmeza e coragem, a importância das mulheres nos mais altos cargos de poder”. Izalci Lucas (PSDB-DF) disse que a história de Elizabeth II “se confunde com a História universal por sua atuação política no pós-guerra, pela longevidade de seu reinado e a inconfundível capacidade de interagir com a sociedade britânica”.
Luiz Pastore (MDB-ES), da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, registrou que a morte da rainha Elizabeth II "não significa apenas o fim da vida de uma importante liderança mundial, mas de uma destacada geração que foi capaz de recompor o continente europeu atravessando momentos de muita turbulência ao longo da história, incluindo duas grandes guerras", acrescentando que seu legado "deixa o exemplo comprovado de que com diálogo, acolhimento e o comprometimento com a humanidade é possível sim construirmos um futuro promissor às próximas gerações".
Elizabeth Alexandra Mary, conhecida como Elizabeth II, nasceu em Londres, no dia 21 de abril de 1926. Ela assumiu o trono da Inglaterra em 1952, aos 25 anos. A cerimônia de coroação ocorreu no ano seguinte. Foram 70 anos de reinado. Seu sucessor será o príncipe Charles, o mais velho de seus quatro filhos com o príncipe Philip, que morreu no ano passado, que usará o nome de rei Charles III. Uma das últimas medidas da rainha Elizabeth, na última terça-feira (6), foi a nomeação da nova primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss.
*Da Agência Senado