Tebet prega por atenção 'muita atenção' nesta reta final

A ex-candidata à presidência disse que o presidente Jair Bolsonaro "não vai apagar a luz da democracia"

sex, 28/10/2022 - 19:44
Ricardo Stuckert O ex-presidente e candidato à presidência da República, Lula e Simone Tebet Ricardo Stuckert

A senadora e ex-candidata à presidência, Simone Tebet (MDB), disse nesta sexta-feira, 28, que as próximas horas, até o início da votação de domingo, 30, serão de "muita atenção", e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) "não vai apagar a luz da democracia".

"O preço da democracia é a eterna vigilância. As próximas 24 horas serão de muita atenção", disse Tebet. Ela discursou sob forte chuva em ato de campanha do ex-presidente Lula (PT) em frente à Igreja da Candelária, no Centro do Rio de Janeiro.

A senadora fazia referência às tentativas da campanha de Bolsonaro de tumultuar o pleito, como definiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em resposta às denúncias sobre falta de inserções do candidato em rádios do Nordeste.

"Estamos em praça pública falando contra um presidente da República que virou as costas para o Brasil e hoje quer declarar um apagão na democracia. Não irá apagar a luz da democracia porque o povo está nas ruas, dia 30 está chegando e, com ele, Lula será presidente do Brasil", afirmou.

Tebet disse que estará esta noite ao lado de Lula no debate da TV Globo junto com a ex-ministra do Meio Ambiente e deputada eleita, Marina Silva (Rede).

Também na Candelária, Marina ressaltou a importância desta eleição para o futuro da normalidade democrática. Além dela, também discursaram o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e dezenas de deputados federais e estaduais que compõem a frente de apoio à Lula.

Tebet lembrou que a Candelária foi lugar chave na redemocratização, por receber os comícios das Diretas Já, e disse que, agora, Lula será eleito para "fazer um governo de reconciliação e reconstruir o Brasil, dividindo o orçamento público entre quem mais precisa".

Ela reservou o fim do discurso para fazer críticas a Bolsonaro.

"Vamos responder nas urnas a esse presidente (Bolsonaro) misógino e homofóbico, esse presidente que não respeita nossos filhos e filhas. Bolsonaro, volte para o rodapé da história, porque lá é o seu lugar", disse a senadora do MDB.

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