Porciuncula é nomeado como secretário especial de Cultura
O policial já integrou a pasta e chegou defender o uso da Lei Rouanet para financiar produção pró-armas
Em seus últimos dias na Presidência, Jair Bolsonaro (PL) nomeou André Porciuncula como secretário especial de Cultura. O policial militar integrava a pasta na gestão de Mário Frias e volta como chefe depois de perder as eleições.
Defensor do armamentismo, o novo secretário de Cultura se filiou ao partido de Bolsonaro e usa as redes sociais para defender a ideologia propagada pelo presidente. Seu retorno à pasta se deu com a derrota na candidatura a deputado federal pela Bahia.
Entre suas posições polêmicas, Porciuncula propôs que os recursos da Lei Rouanet fossem usados para financiar conteúdos pró-armas. O objetivo era intensificar o debate através de filmes, séries, podcasts e outras produções para que o assunto ganhasse mais frequência.
Ele assume a cadeira de Hélio Ferraz após as passagens de Rogério Alvim, da atriz Regina Duarte e do amigo Mário Frias. Antes de assumir a chefia, Porciuncula foi secretário-adjunto de Cultura.