Lula e ministros fazem minuto de silêncio por Marielle

Com presença da ministra Anielle Franco, irmã de Marielle, homenagem foi feita em reunião sobre os 100 dias de governo

por Guilherme Gusmão ter, 14/03/2023 - 18:49
Ricardo Stuckert/PR O presidente Lula e ministros em minuto de silêncio Ricardo Stuckert/PR

Nesta terça-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros reunidos no Palácio do Planalto fizeram um minuto de silêncio, em memória da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), assassinada há cinco anos.

"Hoje, ao lado da companheira Anielle Franco, reforcei o compromisso já firmado pelo ministro Flávio Dino de somarmos todos os esforços para descobrirmos quem mandou matar Marielle Franco. #JustiçaPorMarielleEAnderson", escreveu o Chefe do Executivo em uma rede social ao divulgar o vídeo da homenagem.

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Anielle Franco, irmã de Marielle, é a atual ministra de Igualdade Racial e estava presente na reunião. Ao fim da homenagem, com a voz embargada, Anielle agradeceu o empenho do governo em tentar solucionar o caso.

"Muito obrigada. Eu acho que, enquanto a gente não conseguir responder quem mandou matar a minha irmã, a gente segue nessa democracia frágil e é muito importante, muito significativo para nós enquanto família, mas também enquanto governo, ter um governo que de fato se preocupa com o caso e tem, cada vez mais, mostrado estar ao lado para colaborar, para a gente descobrir quem mandou matar a minha irmã", disse a ministra.

Flávio Dino (PSB), ministro da Justiça e Segurança Pública, determinou em fevereiro que fosse aberto inquérito na Polícia Federal para investigar o crime.

O objetivo da reunião nesta terça, foi de organizar as metas e os resultados do governo para os primeiros 100 dias de mandato, a serem completados no próximo dia 10 de abril.

O assassinato da vereadora

No dia 14 de março de 2018, Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foram executados dentro de um carro no bairro do Estácio de Sá, no Rio de Janeiro com 13 disparos. O caso, que aconteceu há cinco anos, segue sem respostas.

As investigações foram marcadas por trocas de delegados e promotores, porém as investigações não tiveram avanços. E, até hoje, ninguém esclareceu quem mandou matar Marielle e qual a motivação da execução. Uma das principais linhas de investigação é que a motivação seja política.

Apenas a primeira fase do inquérito foi concluída pela Polícia Civil e o Ministério Público: a que prendeu e levou ao banco de réus o policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de ter feito os disparos, e o ex-policial militar, Élcio de Queiroz, que estaria dirigindo o Cobalt prata que perseguiu as vítimas. Ambos negam participação no crime.









 

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