João exalta Lula por reconstruir o que Bolsonaro destruiu
O prefeito do Recife lembrou que 70% da renda de parte dos idosos é destinado à medicação e disse que Lula zerou o preço de remédios
O lançamento do novo Farmácia Popular nesta quarta-feira (7), no Recife, reuniu diversas lideranças políticas pernambucanas e do Nordeste. Ao discursar durante o evento, o prefeito da capital João Campos (PSB) lembrou que 70% da renda de parte dos idosos é destinado à medicação e afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está reconstruindo o que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo ele, destruiu.
"É impressionante como o ex-presidente conseguiu destruir o que havia de mais importante na política pública do Brasil. Ele achou que iria destruir o país, mas o presidente Lula está aqui para mostrar que é possível reconstruir o Brasil e o Nordeste passa por isso. As desigualdades precisam ser combatidas como se combatem uma doença física”, disse.
Com um discurso ovacionado pelos presentes, João também indicou que a população fizesse uma pesquisa no Google sobre as iniciativas de redução de preços encabeçadas pelo presidente e pontuou algumas vertentes, como o valor da gasolina. “Mas botar Lula baixou e aparecer que baixou o preço do remédio é mentira, ele não baixou, ele zerou, é de graça”, destacou.
O prefeito recifense ainda observou que a cidade tem muitas farmácias e isso vai facilitar o acesso do cidadão com a ampliação do Farmácia Popular. “O bom de ter essas farmácias todas é porque qualquer cidadão vai poder entrar nessas farmácias caras e pegar o remédio de graça, porque quem está pagando e resolvendo tudo é o presidente Lula”, salientou.
Esvaziamento do Farmácia Popular
Na cerimônia, o senador Humberto Costa (PT), que era ministro da Saúde quando houve o primeiro lançamento do programa, lamentou o que chamou de desmonte da iniciativa pelos últimos presidentes.
Humberto citou a insistência de Lula pelo projeto no início dos anos 2000 e criticou as gestões passadas: a de Michel Temer, por ter desmobilizado o modelo de farmácias físicas, e a de Bolsonaro pelo corte que comprometeu o programa.
"Em 2021, 21 milhões de pessoas foram atendidas pela Farmácia Popular, com 30 mil farmácias privadas. O ex-presidente diminui recursos de R$ 2 bilhões para R$ 800 milhões, que só foi recomposto isso pela PEC da Transição", disse.
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Fotos - Júlio Gomes/LeiaJá Imagens
*Com informações de Victor Gouveia