Facebook é culpado por 1/3 dos divórcios na Inglaterra

Twitter é a rede social onde os usuários ingleses são mais fiéis, de acordo com o estudo

seg, 02/01/2012 - 14:36
Flickr (cc) westm Facebook, aquele "site de relacionamentos" Flickr (cc) westm

Um em cada três processos de divórcio iniciados em cortes da Inglaterra, citam o Facebook como prova ou mesmo motivo da petição, segundo dados de uma pesquisa divulgada pelo site Divorce-Online. Na última pesquisa, realizada em 2009, o número era apenas um em cada quatro divórcios.

O Facebook também está ajudando a monitorar a conduta dos dois lados do processo, pelos advogados de ambas as partes. Eles vasculham a rede social em busca de sinais de infidelidade e até comentário depreciativos feitos pelos esposos e esposas durante e após o divórcio.

O Twitter é a rede social onde os usuários ingleses são mais fiéis, de acordo com o estudo. Dos cerca de 5 mil processos analisados pelo site, apenas 20 citavam o microblog no processo.

Como as redes sociais tornaram-se uma das principais ferramentas de comunicação, tornaram-se o lugar mais fácil para as pessoas terem um caso ou flertarem com alguém do sexo do oposto, afirma o porta-voz do Divorce-Online, Mark Keenan.

Segundo Mark Keenan, porta-voz do Divorce-Online, as redes sociais, cada dia mais populares, se tornaram lugares ideais para flertar com pessoas no sexo oposto. “Além disso, o uso do Facebook para fazer comentários sobre os parceiros(as) para amigos tornou-se algo extremamente comum, com os dois lados usando o site para mostrar suas mágoas um contra o outro”, completou.

O problema não acontece apenas com usuários da Inglaterra. Um estudo realizado em fevereiro de 2010 pelo membros da Academia Americana de Advogados Matrimoniais, nos Estados Unidos, revelou que 81% desses profissionais viram um aumento em relação aos cinco anos anteriores no uso de evidências a partir de redes sociais, nos processos de divórcio. E 66% afirmaram que o Facebook era uma fonte primária para encontrar evidências para o divórcio.

*Com informações do IDG Now

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