Espanha proíbe uso do aplicativo de caronas Uber
Segundo a ação, os motoristas que se utilizam do app não têm autorização para desenvolver atividades remuneradas
Um juiz ordenou que o aplicativo de caronas pagas Uber pare de operar na Espanha, após uma série de protestos por parte de associações de táxi. Segundo a ação, os motoristas que se utilizam do app não têm autorização para desenvolver atividades remuneradas, promovendo uma concorrência desleal no segmento.
A decisão vem um dia depois do banimento da operação do Uber na capital indiana, Nova Déli.
Na resolução, o juiz esclarece que a medida não é uma questão de debate filosófico sobre o livre mercado da economia cooperativa em particular, mas uma proteção cautelar com base na lei.
A ordem judicial também obriga empresas de pagamento eletrônico e de telecomunicações a pararem de fazer negócios com o Uber.
O aplicativo Uber expandiu-se rapidamente desde o seu lançamento, em 2009, e agora opera em 52 países, inclusive no Brasil, nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.
Com o Uber instalado em seu smartphone, o usuário pode solicitar ou oferecer caronas. Ao usar o serviço, é possível escolher o carro e acompanhar a chegada do veículo em um mapa, na tela do celular. Os colaboradores do Uber recebem 80% do valor pago nas corridas, os 20% restantes ficam com a empresa.
No início deste mês, o Uber foi avaliado em US$ 40 bilhões, após a sua última rodada de captação de recursos.