Operadoras rebatem estudo que critica redes 4G no Brasil
Estudo aponta a baixa disponibilidade do 4G no Brasil e indica que as operadoras precisam se esforçar para expandir o alcance do sinal
As operadoras brasileiras criticaram nesta quinta-feira (19) o estudo realizado pela consultoria OpenSignal, que aponta a baixa disponibilidade do 4G no Brasil. Segundo o SindiTelebrasil - sindicato representante das empresas de telefonia - o relatório cometeu um equívoco em sua metodologia, já que não considera a área geográfica na qual é feita a medição.
"Tal premissa indica a possibilidade de medições em áreas onde não há obrigação de atendimento ou mesmo a oferta comercial do serviço em 4G", destaca o SindiTelebrasil, em nota.
A OpenSignal, no entanto, não leva em conta informações de territórios onde a conexão 4G é inexistente. A metodologia cita que se o usuário está sem acesso à rede, esta estatística não é considerada na análise final.
Segundo dados da OpenSignal, os telefones que operam em rede 4G no Brasil e possuem chip compatível com a tecnologia só funcionam em velocidades equivalentes metade das vezes que tentam navegar na internet. "Nenhuma operadora foi capaz de fornecer uma conexão LTE mais de 60% do tempo em nossas medições", informa a consultoria.
A consultoria informa que as redes 4G do Brasil estão ficando mais rápidas, mas as operadoras claramente precisam trabalhar para expandir o alcance do sinal. O relatório mostra que a TIM oferece a melhor rede, com acesso em 59,2% das tentativas de navegação.
LeiaJá também
--> Internet da TIM segue como a mais rápida do Brasil
--> Anatel diz que não há planos para limitar internet
--> Internet 5G deve aportar no Brasil somente após 2020
--> Internet ficará fora do ar 24h em 2017, prevê especialista