Google pede desculpas e reformula anúncios após críticas

Gigante da tecnologia foi duramente criticada por exibir anúncios ao lado de conteúdo considerado homofóbico, extremista ou antissemita

por Nathália Guimarães ter, 21/03/2017 - 14:22
LOIC VENANCE/AFP Empresa começou a reforçar as mudanças em torno das políticas de anúncios LOIC VENANCE/AFP

O Google afirmou que está aumentando os esforços e contratando um número significativo de pessoas para reprimir anúncios comerciais que aparecem ao lado de conteúdo extremista, depois de várias empresas suspenderem acordos de publicidade com a gigante da tecnologia e sua plataforma de vídeo no YouTube.

Em um post de blog publicado nesta terça-feira (21), o diretor de negócios do Google, Philipp Schindler, disse que a empresa começou a reforçar as mudanças em torno das políticas de anúncios.

"Nós sabemos que os anunciantes não querem seus anúncios junto a um conteúdo que não se alinha aos seus valores. Por isso, a partir de hoje estamos adotando uma postura mais dura em relação a conteúdos de ódio, ofensivos e depreciativos", escreveu.

"Isso inclui remover anúncios de conteúdo que está atacando ou assediando as pessoas com base em sua raça, religião, gênero ou categorias semelhantes de forma mais eficaz. Essa mudança nos permitirá agir, quando apropriado, em um conjunto maior de anúncios e sites", acrescentou.

No evento anual da Advertising Week Europe, em Londres, o presidente do Google para a Europa, Oriente Médio e África, Matt Brittin, pediu desculpas às empresas afetadas por tais anúncios.

Além de gigantes corporativos, incluindo Marks & Spencer e HSBC, o governo britânico disse na semana passada que suspendeu sua publicidade no YouTube, porque os anúncios sendo exibidos ao lado de conteúdo considerado homofóbico, extremista ou antissemita.

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