A Nova Zelândia vai criar uma equipe de investigadores dedicada apenas a combater o extremismo na internet, enquanto o governo lida com as falhas que foram demonstradas após o massacre de Christchurch, anunciou a primeira-ministra Jacinda Ardern.
Ardern quer obrigar as empresas de tecnologia a adotar medidas drásticas contra o material extremista desde que um homem armado matou 51 fiéis muçulmanos em Christchurch em março e exibiu parte do ataque no Facebook.
##RECOMENDA##A primeira-ministra também admitiu que o massacre, que aconteceu em duas mesquitas desta cidade da Ilha Sul, revelou que o governo precisava aumentar os recursos para conter a propagação da violência na internet.
"Teremos uma equipe especial concentrada em captar e interromper conteúdo extremista violento em nossos canais digitais", disse.
"Funcionará de forma parecida a como procuramos material de exploração sexual infantil, trabalhando com os provedores de conteúdo online para captar e suprimir conteúdo nocivo", completou.
Ardern afirmou que o Departamento de Assuntos Internos contratará 17 especialistas para tarefas de investigação, forenses e inteligência.