Polícia dos EUA manda Waze parar de exibir pontos de blitz
Força policial de Nova York disse que permitir que as pessoas compartilhem os locais dos pontos de blitz é um risco a segurança
A polícia de Nova York, nos EUA, está exigindo que o Google remova um recurso de seu aplicativo de navegação Waze, que marca a localização de policiais nas estradas à frente ou estacionados em pontos de blitz. Não ficou imediatamente claro quais medidas legais podem ser tomadas caso a ferramenta continue ativa na plataforma.
Na carta enviada ao Google, a força policial de Nova York disse que permitir que as pessoas compartilhem os locais dos pontos de blitz é um risco a segurança. "Coloca em risco os motoristas, seus passageiros e o público em geral", escreveu o vice-comissário de assuntos jurídicos do departamento, Ann P. Prunty.
Prunty acrescentou que as pessoas que compartilham os locais de blitz no Waze podem estar infringindo a lei. O Waze não permite que os motoristas identifiquem especificamente pontos de blitz. Mas as pessoas que usam o recurso indicam a presença de policiais no mapa do aplicativo, com comentários detalhados sobre que tipo de ação está ocorrendo no local.
O diretor-executivo da associação de xerifes, Jonathan F. Thompson, disse que o recurso do Waze parece ter sido projetado para permitir que as pessoas contornem a aplicação da lei. Em comunicado, o Google afirmou que a segurança é uma prioridade máxima e que suas ferramentas são criadas para permitir que os motoristas tomem decisões mais seguras quando estiverem na estrada.
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