Aprenda a se prevenir do novo golpe do QR Code
A Polícia Federal elencou orientações após identificar o aumento dos crimes dessa natureza
Popularizado na pandemia, o QR Code é considerado a evolução do código de barras tradicional e foi amplamente adotado pelo comércio físico e online nos últimos anos. Cada vez mais presente em estabelecimentos e lojas virtuais, o QR Code também começou a ser usado para a prática de golpes financeiros.
A Polícia Federal (PF) acompanha o aumento de vítimas de golpes através do código de barras dimensional lido pelo celular. Os criminosos modificam os códigos dos estabelecimentos, substituem ou colam adesivos em cima com informações diferentes para enganar os clientes.
Após a leitura, a vítima acaba transferindo o pagamento para uma conta errada ou é direcionado para instalar programas maliciosos que infectam e roubam informações pessoais dos celulares.
A PF lembra que aplicar golpes financeiros e induzir as vítimas ao erro para invadir seus aparelhos é crime com pena de seis meses a oito anos de reclusão. A denúncia deve ser feita junto à Polícia Civil para início das investigações.
4 dicas para não cair no golpe do QR Code
-Sempre confira o nome do titular da conta destinatária do pagamento. Após escanear o código, aparecem na tela os dados do recebedor e, em caso de fraude, o titular da conta terá nome diferente da razão social da empresa;
-Ao entrar em qualquer estabelecimento observe se códigos físicos foram manipulados, com um adesivo colado por cima do código original;
-Tome cuidado ao baixar aplicativos diretamente do QR Codes – é melhor baixar pela loja do celular ou site da empresa;
-Caso o celular tenha sido invadido por programas malicioso seus dados pessoais estão fragilizados e sua vida financeira está correndo riscos – por isso é necessário a análise por parte de uma especialista em informática para que medidas de segurança sejam adotadas.