Agrosmart Brasileira participa da COP28 e lança Nexus

Diante das mudanças climáticas, o novo produto é uma plataforma que transforma dados em inteligência para transicionar o agronegócio e colaborar para a gestão de riscos socioambientais

por Camily Maciel qui, 14/12/2023 - 19:06
Divulgação/Agrosmart Mariana Vasconcelos, Co-fundadora da Agrosmart na COP28, em Dubai Divulgação/Agrosmart

Durante a COP28 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 ou Conferência das Partes), em Dubai, Emirados Árabes Unidos, a Agrosmart, plataforma de inteligência de dados para o agro na América Latina, anuncia o lançamento do Nexus – um produto projetado para transformar dados em análises e insights capazes de impulsionar a tomada de decisão em toda a cadeia do agronegócio.

Dentre as inúmeras pautas abordadas na Conferência das Partes – evento que reúne representantes de governos, iniciativa privada, ONGs e acadêmicos – está a necessidade de informações claras para traçar estratégias de mitigação, resiliência e adaptação climáticas. Por isso, a Agrosmart optou por lançar o Nexus na ocasião e demonstrar como a tecnologia pode acelerar a agenda de transição climática na produção de alimentos.

O Nexus oferece uma proposta de valor única ao permitir que agroindústrias, indústrias de alimentos, tradings, grupos agrícolas e instituições financeiras transformem dados em inteligência. Com recursos como score de risco, inteligência de supply chain, modelos e análises climáticas, inteligência de mercado, modelos agronômicos e indicadores ESG na cadeia de valor, a plataforma proporciona uma gestão digitalizada das cadeias e dos processos agrícolas, trazendo transparência e proporcionando a gestão de riscos.

“O que nós vemos aqui na COP28 é que, mais do que nunca, é hora de agir! Precisamos construir soluções climáticas, especialmente nos sistemas agroalimentares. Isso porque a produção de alimentos tem em si um potencial intrínseco de gerar impacto positivo, e a tecnologia vem como uma forma de transformar isso em realidade”, comenta a CEO e cofundadora da Agrosmart, Mariana Vasconcelos, “ao mesmo tempo, temos sistemas agroalimentares vulneráveis às mudanças do clima, e falar em transição desses sistemas é também falar em segurança alimentar e segurança hídrica”, complementa a Young Global Leader pelo Fórum Econômico Mundial (WEF).

A climate tech brasileira já conta com mais de 100 mil produtores engajados e monitorados, abrangendo mais de 48 milhões de hectares e processando mais de 10 bilhões de dados. Os ativos, somados à expertise em agro, clima, sustentabilidade, deep tech e inteligência artificial, garantem aos usuários do Nexus acesso a informações de qualidade para a tomada de decisões estratégicas.

Os benefícios do Nexus são tangíveis e abrangentes, incluindo: inteligência de mercado; previsibilidade de fornecimento; gerenciamento de riscos climáticos, socioambientais e reputacionais; rastreabilidade e transparência na cadeia de valor, além da centralização de informações e processos através da digitalização de dados e informações de forma eficiente.

Além disso, a Agrosmart destaca seu compromisso com a agenda ESG e a utilização da tecnologia para impulsionar soluções climáticas. O Nexus é mais do que uma ferramenta; é uma peça fundamental na transição dos sistemas agroalimentares para modelos mais produtivos, sustentáveis e resilientes ao clima.

Entre as diversas cadeias de valor atendidas pela Agrosmart estão a do açaí, com a Frooty, e a do café, com a Sucafina. O objetivo é continuar expandindo a base de clientes em 2024, estabelecendo parcerias estratégicas para impulsionar ainda mais a inovação e o impacto positivo na produção de alimentos.

A Agrosmart faz parte do programa de Corporate Venture Capital (CVC) da Positivo Tecnologia, empresa brasileira de tecnologia parceira estratégica e investidora tecnológica da startup.

 

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