As melhores formas de trabalhar no exterior

Especialista Marina Motta dá dicas de quais são os programas mais indicados para quem sonha em trabalhar em outro país

por Nathan Santos seg, 11/11/2013 - 09:59
Divulgação Trabalhar ou estudar no exterior é o sonho de muitos brasileiros Divulgação

Deixar a terra natal em busca do sucesso profissional e financeiro é o sonho de muitas pessoas. O exterior, para grande parte delas, é o destino. Entretanto, existem diversas formas de trabalhar ou estudar em outros países, do mesmo jeito que há a possibilidade de desempenhar as duas atividades ao mesmo tempo.

Carol Guedes, de 27 anos, iniciou um curso de comunicação social, porém não seguiu na área. Em agosto de 2009, buscando aliar trabalho e estudo, viajou aos Estados Unidos por meio de um programa intercambista. “Eu tinha uma amiga que queria muito fazer um intercâmbio. Resolvi então viajar. Lá, em Nova Iorque, fiquei na casa de uma família com três filhos, onde eu era responsável por pegar e levar o mais velho na escola”, conta Carol, que, atualmente, trabalha em uma agência de intercâmbio no Recife.

Após um ano de trabalho no exterior, recebendo cerca de 250 dólares por semana, Carol retornou ao Brasil. Para você que também almeja trabalhar em outros países, o LeiaJá conversou com uma especialista sobre o assunto, a gerente de intercâmbio da Student Travel Bureau (STB), Marina Motta (foto à esquerda).

De acordo com a gerente, que também é autora do livro “Intercâmbio de A a Z”, existem dos tipos de trabalho no exterior. Um deles é o intercâmbio de trabalho, em que o estudante vai apenas para trabalhar. Os Estados Unidos é o país mais procurado, seguido da China e da Austrália. “Nestes casos, as funções podem ser tanto operacionais como na área de formação do estudante. Sendo que esta última nem sempre é remunerada”, explica Marina. O outro tipo é o intercâmbio de trabalho que o aluno vai estudar, porém, depois de um certo tempo de estudo, o visto permite que ele trabalhe de forma profissional. “Neste caso temos a Austrália, o Canadá e a Irlanda no topo e, a partir de 2014, a Nova Zelândia promete entrar nesta lista, pois mudará suas regras, permitindo que intercambistas trabalhem legalmente também”, completa.

A gerente de intercâmbio destaca que é importante analisar as condições financeiras que os países e o intercâmbio oferecerem. O custo de vida do local, por exemplo, deve ser levado em consideração. “Um brasileiro pode sentir-se mais atraído a trabalhar na Califórnia, sendo que este estado é o mais caro dos EUA. Então, certamente, os gastos de manutenção serão maiores seja para moradia, alimentação ou passeios. Já se o aluno optar por ficar em um estado menos cobiçado no centro dos EUA, como Alabama ou em um intercâmbio na China, onde o custo de vida é muito baixo, o dinheiro deverá render mais”, orienta a profissional. “Outro ponto a ser considerado é se a posição inclui ou não gorjeta. Este item é um complemento importante que pode dobrar o salário dependendo do desempenho do funcionário. Além disso, ficar atendo para fazer horas extras e compartilhar acomodação com outras pessoas também irá representar uma poupança, seja para viajar ao final do programa, seja para retornar ao Brasil com um saldo financeiro positivo”, diz.

Os programas

Diante da possibilidade de várias formas de intercâmbios, o LeiaJá preparou informações sobre programas de trabalho no exterior. Os serviços são diferenciados por faixa etária dos participantes, tempo de atuação, entre outros detalhes.

Um dos programa é o Au Pair. Ele oferece trabalho remunerado, intercâmbio cultural, além de Estudo nos Estados Unidos. Veja AQUI todas informações sobre o programa.

Além do Au Pair, confira também o Australian Hospitality Internship, Estágio Profissional na China e o Experience USA

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