Servidores federais protestam com Marcha no Recife

Uma das principais reivindicações é a redução da jornada de trabalho de 40h para 30 horas semanais

por Nathan Santos qua, 28/05/2014 - 11:33
Danilo Galindo/LeiaJáImagens Trabalhadores passaram pela Avenida Caxangá Danilo Galindo/LeiaJáImagens

Cerca de 200 servidores federais realizam a “Marcha em Defesa da Educação” na manhã desta quarta-feira (28), em uma caminhada que teve início no Campus Recife da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), no bairro de Dois Irmãos. Além dos trabalhadores da Rural, participam do ato servidores do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), do Colégio Militar do Recife, bem como do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). Os manifestantes querem dar mais visibilidade à greve nessas instituições, e também protestam contra o descaso na educação e pedem redução da jornada de trabalho de 40h para 30 horas semanais.

De acordo com o coordenador de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais de Pernambuco (Sintufepe), Guilherme Costa Neto, uma das reivindicações é contra a contratação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que passará a gerir o Hospital das Clínicas. Sobre o IFPE, os participantes da Marcha também reclamam que o Instituto não elaborou um documento sobre a reposição das aulas, uma vez que os docentes de lá estão em greve. Para o professor de história do Instituto, Maciel Carneiro, essa posição do IFPE representa “uma falsa ideia do direito a aula”.

Quem também participa da manifestação é a técnica administrativa da UFRPE, Vera Lopes. De acordo com a trabalhadora, a Marcha serve para mostrar a sociedade que é preciso lutar pelos direitos de quem trabalha. “Se você ficar mos quietos, não vamos mostrar a insatisfação que temos”, disse.

Após sair da UFRPE, a Marcha passou pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, no sentido do Centro do Recife. Eles seguem em direção ao HC, onde vão parar por alguns instantes e destacar as reivindicações sobre o Hospital. Depois, eles passarão pelo Colégio Militar e terminam o ato em frente ao IFPE.

Com informações da Danilo Galindo 

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