Pronatec deve priorizar mulheres violentadas, diz projeto
Segundo proposta relatada pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ), emigrantes brasileiros que estão de volta ao país também devem ter prioridade nos cursos do Pronatec
Um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados procura mudar algumas regras do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Segundo a proposta relatada pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ), obrigatoriamente a prioridade de atendimento do programa será para mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar, além de emigrantes brasileiros que estão de volta ao Brasil e adolescentes com idades de 16 a 18 anos. Esses últimos precisam participar de ações de acolhimento institucional ou familiar.
“É de bom alvitre que a estas pessoas em situação de vulnerabilidade seja garantido acesso ao Pronatec. Trata-se de medida de grande alcance social”, argumenta a deputada, conforme informações da Agência Câmara de Notícias. O autor do projeto relatado por Benedita é o ex-deputado Márcio Macêdo (SE).
O atendimento atual do Pronatec prioriza estudantes do ensino médio oriundos da rede pública de ensino, trabalhadores e beneficiários do Bolsa Família. Sobre os novos beneficiados propostos pelo projeto de lei, ocorrendo aprovação da proposta, quem se encaixar no perfil de beneficiado deverá comprovar a situação através de documentos oficiais. Como exemplo, mulheres vítimas de violência deverão ter documentos junto a autoridades que confirmem o ato ou atos violentos.
De acordo com informações da Agência Câmara de Notícias, a proposta já tramita em caráter conclusivo. Ele ainda receberá análise das comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
Com informações da Agência Câmara de Notícias