Amazonas vai ganhar 50 escolas indígenas a partir de 2018
O projeto de concepção das novas unidades de ensino está sendo discutido por representantes do Ministério da Educação, da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)
Os municípios de Santa Isabel do Rio Negro, Barcelos e São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, vão contar, a partir do ano que vem, com 50 escolas indígenas. Elas serão construídas para substituir aquelas que já existem, mas não possuem sede própria. Algumas funcionam atualmente em igrejas ou centros comunitários. O projeto de concepção das novas unidades de ensino está sendo discutido por representantes do Ministério da Educação, da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pela execução das obras.
A ideia é que as escolas sejam construídas conforme as realidades socioculturais e geográficas das comunidades indígenas, que também estão sendo ouvidas. É o que explica a diretora de Políticas de Educação do Campo, Indígena e para as Relações Étnico-raciais do MEC, Rita Potiguara.
A construção das escolas indígenas terá o apoio do Exército. O último Censo Escolar, de 2015, revela que Brasil tem 3.085 unidades educacionais indígenas, com cerca de 285 mil estudantes e mais de 20 mil professores.
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