Dinheiro: UFPE volta a liberar uso de ar-condicionado

Universidade anunciou que 15% do seu orçamento de custeio foi desbloqueado pelo governo federal

por Nathan Santos seg, 30/09/2019 - 17:38
Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo . Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciou que, nesta segunda-feira (30), 15% do seu orçamento de custeio foi desbloqueado pelo governo federal. A liberação de verba ocorre após o descongelamento divulgado pelo Ministério da Educação (MEC).

De acordo com a instituição de ensino, o dinheiro serve para pagamentos de serviços de manutenção, tais como água, limpeza e segurança. Segundo da UFPE, o percentual de 15% “corresponde à metade do montante que estava bloqueado”.

“Com isso, a Universidade está autorizada a fazer empenhos (reserva de recurso para pagamento) no valor de R$ 24 milhões. Ainda permanecem bloqueados outros R$ 24 milhões da verba de manutenção – de um total de R$ 122,3 milhões – prevista em Lei Orçamentária para 2019”, detalhou a instituição de ensino em seu site oficial.

O pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças (Proplan) da UFPE, Thiago Galvão, afirmou que o desbloqueio pode manter quase todas as atividades da Universidade previstas para os meses de outubro e novembro. Por outro lado, conforme Galvão, as verbas destinadas a obras e equipamentos seguem bloqueadas.

Ainda de acordo com a instituição de ensino, com o desbloqueio de dinheiro, está liberado o uso de ar-condicionado nas salas de aulas e dependências administrativas da UFPE. “Também estão garantidas as aulas de campo programadas para os meses de outubro de novembro. Permanecem suspensos: lançamento de novos editais das pró-reitorias (exceto oriundos do Plano Nacional de Assistência Estudantil – Pnaes), o repasse de parcelas do Modaloc (Modelo de Alocação de Recursos) para os centros acadêmicos e departamentos, e o início de reformas de infraestrutura”, acrescentou a instituição de ensino.

O governo federal, por meio do MEC, havia bloqueado dinheiro de várias instituições de ensino federais. A medida, segundo a gestão federal, se deu diante da crise financeira enfrentada pelo Brasil. Estudantes e professores não aceitaram a medida e foram as ruas em defesa das universidades.

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