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Familiares do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), abasteceram seus carros pessoais com a verba da cota parlamentar da Câmara, no período entre abril de 2022 e agosto de 2023. À época, o ministro ainda era deputado federal. Em setembro de 2023, ele pediu licença do cargo e assumiu o ministério do Governo Lula. As notas fiscais foram obtidas pelo jornal O Globo e mostram que recursos da cota parlamentar foram utilizados para encher o tanque de veículos da esposa, pai, irmão e cunhada de Silvio. No entanto, a situação pode ter se tratado se um erro contábil do posto de gasolina. O LeiaJá entrou em contato com a assessoria do ministro para solicitar esclarecimentos sobre o assunto, mas ainda não obteve um retorno.

A cota parlamentar é um benefício mensal que deve ser utilizado pelo deputado para custear despesas típicas do exercício do mandato parlamentar, como aluguel, alimentação, locação de carro, combustível e outros. O deputado paga do próprio bolso e depois apresenta as notas fiscais para receber os valores. O Globo revelou que parte desses valores, segundo as notas fiscais entregues, foi concentrada em um único posto, no bairro Casa Amarela, na Zona Norte do Recife. 

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À época, Costa Filho alugava uma caminhonete, que também enchia o tanque no estabelecimento e era usada para o exercício do mandato do parlamentar no estado. A locação do veículo custava R$ 11,9 mil mensais. Nos pedidos de reembolso, o gabinete de Costa Filho informou ter abastecido 48 veículos diferentes no mesmo posto. 

De acordo com a administração do posto da gasolina, a contabilidade pode ter confundido a conta familiar no nome do ministro (e que autorizava a família a abastecer no nome dele, no posto em Casa Amarela) com a conta oficial, destinada aos gastos com combustível da caminhonete de Silvio, durante o exercício parlamentar. As notas fiscais compilavam os valores como um todo, independente de quem comprou o combustível. Apesar do possível erro, a Câmara sempre aprovou as contas do deputado. 

Entre as placas que constam do documento, estão as de carros registrados em nome de Cristiana Bezerra, mulher do ministro; do advogado Carlos Antonio da Costa, seu irmão; do ex-deputado federal Silvio Serafim Costa, seu pai; e de Hildiany Kelly, sua cunhada. 

Valores 

O gabinete de Costa Filho apresentou notas fiscais que somam R$ 105,1 mil em gastos com combustível com 48 veículos no mesmo estabelecimento no período de abril de 2022 e agosto de 2023. Esse valor é referente a 10,8 mil litros de gasolina, 6,7 mil litros de diesel e 793,91 litros de etanol.  

Até janeiro do ano passado, a Câmara estabelecia que o limite mensal para este tipo de gasto era de R$ 6 mil. Ou seja, por sete meses (entre janeiro e agosto de 2023), o gabinete de Costa Filho gastou o teto. O valor depois foi reajustado para R$ 9,3 mil, patamar em vigor até o momento.  

“Eles (posto) falharam do ponto de vista contábil. Nós fizemos o dever de casa: prestamos contas e houve aprovação da Câmara. Em momento nenhum, fizemos abastecimento em carros com placas de familiares. Na minha cabeça, estava tudo ok. A assessoria nunca parou para adentrar nota por nota. Não é uma coisa pertinente ao gabinete. Acho que não acontece em nenhum gabinete de deputado, de avaliar placa por placa”, disse o ministro ao jornal. 

Câmara e estabelecimento responderam 

A Câmara informou que os parlamentares assumem “inteira responsabilidade” pelas notas fiscais. De acordo com a nota, cabe à Casa verificar, no âmbito administrativo, “os gastos apenas quanto à regularidade fiscal e contábil da documentação comprobatória”. 

Dono do posto, José Gerson Aguiar informou que foi procurado pela equipe do ministro. Segundo ele, o gabinete deixava especificado os carros que poderiam abastecer na cota do deputado. Cada abastecimento gera uma nota fiscal, mas o estabelecimento enviava no fim do mês um documento eletrônico com o valor compilado de todas elas. 

A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) emitiu no dia 4 de dezembro um parecer indicando que a Ministra da Saúde, Nísia Trindade, pague aos cofres públicos mais de R$ 11 milhões por supostos danos ao erário público. Assinado pelo auditor Sérgio Brandão Sanchez, o documento afirma que a titular da pasta não comprovou a regularidade da aplicação de recursos repassados pela União em um contrato com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), quando ela presidia a instituição.

De acordo com o auditor, houve erros na metodologia aplicada em uma pesquisa produzida pela fundação sobre o uso de drogas pela população. Segundo o parecer, a ministra deixou "de tomar as providências ao seu alcance, necessárias ao atingimento dos objetivos previstos no objeto do ajuste, seja por ser o objeto inservível ou por não ter alcançado funcionalidade."

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A quantia deve ser devolvida ao Fundo Nacional Antidrogas. Para ter efeito de lei, o parecer ainda precisa ser aprovado pelo ministro relator do caso, Antonio Anastasia, e pelos outros membros em plenário. Ainda não foi definida a data do julgamento.

Procurado, a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde disse que o tema seria tratado pela própria Fiocruz.

A Fundação Oswaldo Cruz não retornou o contato da reportagem até a publicação desta matéria.

Um dos objetivos do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste, concebido pela Sudene, é a universalização do acesso ao saneamento básico. Em Pernambuco, a Autarquia deu um passo significativo para atingir esta meta. A Diretoria Colegiada da Superintendência aprovou a concessão de incentivos fiscais ao projeto da BRK Ambiental, empresa que atua neste segmento através de uma parceria público-privada com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). A medida contribuiu para viabilizar um investimento de R$ 1,6 bilhão feito pela empresa privada no empreendimento. O projeto prevê, até 2037, levar esgotamento sanitário a 4,8 milhões de pessoas de 14 cidades da Região Metropolitana do Recife, além do município de Goiana.

Durante visita realizada nesta quarta-feira (29) à estação de tratamento de efluentes Prazeres, que beneficia 90 mil pessoas no município de Jaboatão dos Guararapes e entorno, o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, reforçou o compromisso da Autarquia com iniciativas que dialoguem com a agenda da sustentabilidade.

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“Essa é uma ação prevista em nosso plano regional. É uma responsabilidade nossa fazer com que o Nordeste avance no acesso ao tratamento de esgoto. Temos parcerias não apenas em Pernambuco, mas na Bahia e Alagoas. Nós queremos atuar em todo o Nordeste para garantir cidadania a todos”, comentou o gestor. 

De acordo com o diretor de contrato da BRK, Sérgio Trentini, no início das atividades da parceria público-privada, em 2013, apenas 27% da população da Região Metropolitana do Recife tinha acesso a tratamento de esgoto. Em 2023, o índice subiu para 42%. Ainda segundo o representante da empresa, entre 2024 e 2028, a previsão é de realizar investimentos da ordem de R$ 2,1 bilhões, alcançando a meta de 55% da cobertura do saneamento básico da área atendida.

A PPP do saneamento também conta com a participação de outro instrumento da Sudene. A primeira fase de implantação do projeto, iniciada em 2014, contou com R$ 415,5 milhões financiados com recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). Para Sérgio Trentini, contar com os instrumentos da superintendência foram vitais para a viabilidade de todo o empreendimento. “São de suma importância. Sem o financiamento e o incentivo, não conseguiríamos realizar o volume de obras. Estamos falando de um investimento nos próximos cinco anos acima de R$ 2 bilhões. Em 2024, esperamos investir mais de R$ 300 milhões na região metropolitana”, destacou.

A empresa gera, atualmente, 800 empregos diretos e outros 1600 postos de trabalho indiretos. Os números devem atingir entre 5 mil e 6 mil oportunidades no total até 2026.  Apoio ao setor produtivo  A Sudene tem três instrumentos de atração de investimentos para sua área de atuação, que compreende os nove estados do Nordeste, além do norte de Minas Gerais e Espírito Santo: o FDNE, o FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste) e os incentivos fiscais. O FDNE é uma linha de financiamento com taxas de juros a partir de 8% ao ano e prazos de financiamento de até 20 anos, dependendo da localização e do setor da economia ao qual o empreendimento pertence. Para projetos localizados no semiárido, há condições mais atrativas. A carência é de até um ano.

Já o FNE, operado pelo Banco do Nordeste, pode ser considerado como um dos principais instrumentos de financiamento para o desenvolvimento da região, mediante a execução de programas de financiamento aos setores produtivos. Para 2024, estão estimados R$ 37,8 bilhões.

Outro instrumento da carteira de opções da Sudene para atração de investimentos é o incentivo fiscal. Os empreendedores com projetos instalados na área da autarquia podem ter a redução de 75% do imposto de renda pessoa jurídica (IRPJ) para projetos de implantação, modernização, ampliação ou diversificação de linhas de produto. Outras modalidades estão disponíveis no site da Sudene. No último dia 22, a Câmara ampliou para 2028 a validade dos incentivos fiscais oferecidos pela Sudene. A medida segue para sanção presidencial.

*Da assessoria 

Os últimos anos foram marcados por cortes orçamentários em instituições federais brasileiras. Em 2022, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), as universidades de Pernmabuco, que conta com quatro instituições federais, tiveram uma queda de 14% na verba, ou seja, R$ 53,2 bilhões, de acordo com dados do Painel Financiamento da Ciência e Tecnologia, elaborado pelo Sou Ciência. Com isso, houve um retorno a valores inferiores a 2013 (R$ 54,9 bi), que contava com seis universidades a menos so que no ano passado.

“Com seu grande crescimento, o sistema universitário federal se tornou mais suscetível às políticas governamentais para o setor (...) “no governo Fernando Henrique houve o início de uma evolução, que se acentuou bastante nos governos Lula e Dilma. Com Michel Temer o ritmo diminuiu e sob Bolsonaro passou a ocorrer um grave retrocesso”, analisa a professora Soraya Smaili, ex-reitora da Unifesp e coordenadora do Centro de Estudos Sociedade, Universidade e Ciência (Sou Ciência), vinculado a essa instituição. 

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O levantamento também aponta que entre os anos 2000 e 2017 o conjunto do orçamento para as universidades pernambucanas cresceu 156%, passando de R$ 1,2 bilhão para R$ 3,073 bilhões. No entanto, entre 2020 e 2022 houve uma queda de 15%, chegando no ano passado a R$ 2,63 bilhões. No que se refere ao cenário nacional, houve movimentos semelhantes. As 40 universidades em 1999 passaram para 69 em 2019, o que representa um crescimento de 73%. O montante destinado a elas subiu de R$ 28,2 bilhões em 2000 e atingiu o pico de R$ 61,2 bilhões em 2019, o que indica aumento de 116%. "Ao reduzir os orçamentos, Bolsonaro iniciou um processo de deterioração das nossas universidades no momento que elas estavam em pleno processo de criação ou expansão e precisavam se consolidar”, observa Soraya Smaili. 

Folha de pagamento

O estudo também analisou o pagamento de salários e encargos a professores e funcionários técnicos e administrativos. Os resulados mostram que os orçamentos tiveram oscilação menor do que nos outros itens, mas, novamente, houve retrocessos sob a gestão Bolsonaro. Seguindo o crescimento das folhas de pagamento verificado desde 2001, o pico registrado foi em 2019, primeiro ano do ex-presidente, com R$ 2,6 bilhões. Porém, em 2022 voltou ao indicativos de 2016: R$ 2,3 bilhões. “Além do arroxo salarial, no governo Bolsonaro não houve contratações para a reposição de aposentadorias, demissões e mortes. Isso representa uma enorme redução nos quadros docente e técnico, mesmo com o aumento das atividades e adaptação às condições de trabalho diante da pandemia”, explica Soraya.

A governadora Raquel Lyra (PSDB) assinou, nesta quarta-feira (27), a licitação da reforma do Hospital da Restauração (HR), situado no Recife. Ainda foram divulgadas outras obras, durante etapa do projeto Ouvir Para Mudar, realizado na Escola Técnica Estadual Miguel Batista, no bairro da Macaxeira, zona Norte da capital pernambucana, que abordou as ações de investimento planejadas para a Região Metropolitana do Recife (RMR). 

“A gente, hoje, lança a autorização da licitação da reforma do quarto, quinto, sexto e oitavo andar do Hospital da Restauração. O sétimo já está em andamento. (...) E também um anúncio em morros e encostas no Jardim Monte Verde, em Jaboatão dos Guararapes, de mais de R$ 60 milhões, buscando fazer complemento do trabalho de diagnóstico que a Defesa Civil do Estado, junto com as prefeituras de Pernambuco, fez”, afirmou Lyra. 

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Além das obras no HR, a gestora anunciou as seguintes ações: 

- Obras de contenção de encostas, drenagem e urbanização em Jardim Monte Verde, no município de Jaboatão dos Guararapes; 

- Licitação da etapa final do Canal do Fragoso, entre Olinda e Paulista; 

- Decreto da Delegacia da Mulher do Cabo de Santo Agostinho 24h; 

- Autorização da contratação das empresas para os concursos da Polícia Militar, Civil e Bombeiros 

- Projeto de 20 novas quadras poliesportivas em escolas; 

- Requalificação da PE-017 (Estrada da Muribeca), em Jaboatão dos Guararapes; 

- Autorização para crédito adicional à obra da PE-15, entre Olinda e Igarassu; 

- Restauração do Mosteiro de São Bento, em Olinda; 

- Restauração da Igreja Matriz de Santo Antônio, no Recife; e 

- Decreto que regulamenta o Fundo Garantidor de Crédito Estadual, com R$ 300 milhões para programas de microcrédito. 

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A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou, nesta quinta-feira (14), dois projetos de lei que podem garantir uma verba extra de até R$ 11 mil para cargos mais altos do governo estadual. As leis são de autoria do governador Ronaldo Caiado (União-GO) e vão conceder um aumento de até 50% nos proventos de 266 servidores a partir da concessão de verbas indenizatórias. Esse tipo de remuneração não é limitada pelo chamado teto constitucional.

A lei, que deve ser sancionada por Caiado até o fim desta semana, garante ao vice-governador, os secretários de Estado, o procurador-geral do Estado, comandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, e outros funcionários do alto escalão goiano uma verba extra mensal de R$ 11.361,05. O valor corresponde a 50% do salário dos funcionários, o que faz com que esses servidores passem a receber um total de R$ 34.083,15. Ao todo, 43 pessoas devem ser beneficiadas, gerando um impacto anual para os cofres goianos de R$ 5.373.776,65.

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Já os subsecretários adjuntos, subcontroladores estaduais e subcomandantes das forças militares vão ter direito a uma verba extra de R$ 10.224,95, o que corresponde à 45% dos seus subsídios. Os proventos totais destes servidores seriam de R$ 32.947,05 e o impacto anual para o Estado seria de R$ 5.961.142,94.

Procuradores do Estado e auditores fiscais em cargos de direção setorial também serão beneficiados com uma verba extra de R$ 9.088,84. Já gerentes e assessores de representação fazendária vão ter um acréscimo de R$ 5.680,53. O governador Ronaldo Caiado não será beneficiado com o aumento de proventos.

No total, as verbas extras podem trazer um impacto de mais de R$ 20 milhões por ano apenas para pagar a verba extra destes 266 funcionários públicos. Caiado espera que o projeto seja aprovado ainda nesta quinta-feira, 14, para que possa ser sancionado até o final desta semana. Segundo o Palácio das Esmeraldas, sede do poder goiano, as verbas indenizatórias podem entrar na folha de pagamento ainda neste ano.

Nesta quinta-feira, 14, os projetos foram aprovados, sem maiores resistências, em segundo turno pela assembleia estadual goiana. Apenas seis deputados votaram contra, sendo três do PT, dois do PL e um do PSDB.

Verbas não passarão pelo abate teto constitucional

Procurado pelo Estadão, o gabinete de Caiado informou que a nova lei busca substituir os gastos que os servidores públicos possuem com diárias em viagens por Goiás. Segundo o governo estadual, o dinheiro para pagar as verbas extras vai sair do Tesouro goiano.

A verba indenizatória é uma compensação destinada a recompor o patrimônio dos agentes públicos em razão de dispêndios feitos durante os seus trabalhos, como as diárias em viagens citadas por Caiado.

Essas verbas não entram no limite do teto salarial constitucional do governo de Goiás, que é de R$ 27.597,83. Ou seja, os R$ 7 mil a mais deste valor que o vice-governador e dos secretários de Estado vão receber após a aprovação da lei não passarão pelo "abate teto".

Previsto na Constituição, o chamado "abate-teto" é um mecanismo que inibe o recebimento de "supersalários" na administração pública. Na prática, ele funciona como uma linha de corte que reduz a remuneração de servidores para limitá-la ao valor máximo permitido.

STF suspendeu tentativa de furar o teto salarial em julho

No final de julho, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça suspendeu cinco leis goianas que autorizavam os servidores públicos estaduais a receberem remunerações acima do teto constitucional. Mendonça considerou que o aumento era inconstitucional, exceto se os acréscimos corresponderem a verbas indenizatórias.

"Por isso mesmo, não há razão jurídica apta a amparar a cambialidade de uma dada parcela a partir do atingimento de um determinado montante, classificando-se a verba como remuneratória até certo patamar pecuniário, e indenizatória em relação à quantia excedente àquele limite", decidiu Mendonça.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta segunda-feira (14), que a contribuição de países ricos para a preservação da floresta amazônica não é favor, mas o pagamento de uma dívida com o planeta. Em seu programa semanal Conversa com o presidente, Lula destacou que, após a conclusão da Cúpula da Amazônia na semana passada, os países da região têm condições de participar da COP28, nos Emirados Árabes, no fim do ano, cobrando essa contribuição.

“É muito simples compreender. Os países ricos tiveram a sua introdução na Revolução Industrial bem antes que o Brasil. Então, eles são responsáveis pela poluição do planeta muito antes de nós. Eles conseguiram derrubar suas florestas muito antes de nós. Agora, o que eles têm que fazer é contribuir financeiramente para que os outros países possam se desenvolver. Nós não queremos ajuda. Nós queremos um pagamento efetivo. É como se estivessem pagando uma coisa que eles devem à humanidade.”

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“Temos condições de chegar ao mundo, lá nos Emirados Árabes, e dizer o seguinte: ‘Olha, a situação é essa. Nós queremos essa contribuição de vocês. E isso não é favor. É pagamento de uma dívida que vocês têm com o planeta Terra porque vocês derrubaram a floresta de vocês 100 ou 150 anos antes de nós. Então, agora, vocês paguem pra que a gente possa preservar as nossas florestas gerando emprego, oportunidades de trabalho e condições de melhorar a vida das pessoas.’”

A União Nacional dos Estudantes (UNE) anunciou, neste sábado (5) que irá promover protestos em todo o País contra os recentes bloqueios de verbas no Ministério da Educação (MEC). Como revelado pelo Estadão nesta sexta-feira (4), os contingenciamentos no MEC somam R$ 332 milhões e impacta diversas ações tocadas pela pasta.

Com o contingenciamento, foram bloqueadas as liberações de recursos públicos para a educação básica, alfabetização de crianças, transporte escolar e bolsas de estudo. A tesourada ocorreu um dia após o presidente Luiz lnácio Lula da Silva (PT) sancionar um projeto de lei que institui o Programa Escola em Tempo Integral. A ação significa que os recursos apenas serão liberados se o governo verificar que não há risco de descumprir o atual teto de gastos, não sendo possível prever quando isso irá ocorrer.

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Nas suas redes sociais, a UNE anunciou que irá convocar manifestações nacionais no dia 11 de agosto para pedir o fim do bloqueio de verbas. Os horários e locais ainda não foram divulgados pela entidade. "Nenhum centavo a menos para a Educação! Sairemos às ruas de todo o Brasil para que o orçamento da pasta seja imediatamente reconstituído. Educação é investimento!", afirma a entidade.

As manifestações vão ocorrer quatro semanas depois do presidente discursar no palco do 59º Congresso da União Nacional dos Estudantes (CONUNE). Aos presentes, Lula disse que eles "conheceram o fascismo e o nazismo em apenas quatro anos", sem citar diretamente o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Lei 14.629, que abre crédito especial de R$ 807,9 mil no Orçamento deste ano em favor das Justiças Eleitoral e do Trabalho.

Publicada nesta quarta-feira (26) no Diário Oficial da União, a lei tem origem no PLN 6/2023, relatado pelo senador Eduardo Gomes (PL-TO) e aprovado pelo Congresso Nacional no último dia 12 de julho.

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Segundo a exposição de motivos do governo, R$ 707, 9 mil irão atender despesas com a recuperação estrutural dos imóveis dos Cartórios Eleitorais de Sousa e de Jacaraú, na Paraíba. Os R$ 100 mil restantes serão empregados na elaboração dos projetos executivos e complementares de construção do edifício-sede do Fórum Trabalhista de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul.

*Da Agência Senado

A governadora Raquel Lyra (PSDB) assina, nesta quarta-feira (12), o recebimento de recursos do governo federal, por meio da Caixa Econômica, no valor de R$ 1,7 bilhão. Segundo a gestora estadual, somando com os R$ 900 mil recebidos pelo Banco do Brasil, Pernambuco terá R$ 2,6 bilhões de investimentos em infraestrutura. 

Os aportes financeiros deverão ser aplicados em obras de estradas, saúde, água, segurança, entre outros aspectos, como mencionou a governadora nas suas redes sociais. 

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O Ministério da Educação (MEC) está em negociação com a Casa Civil para obter recursos para um programa de incentivo ao tempo integral nas escolas públicas em toda a educação básica (ensino infantil, fundamental e médio). A intenção é de que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oferte R$ 2 bilhões este ano e outros R$ 2 bilhões em 2024 para a ampliação das crianças atendidas nas redes estaduais e municipais. Segundo a apresentação do MEC, a que o Estadão teve acesso, a pasta pretende aumentar em 3,2 milhões o número de matrículas nesse modelo.

Atualmente, menos de 20% dos estudantes do País (cerca de 6 milhões) estudam em tempo integral, com prevalência no ensino médio. Pesquisas mostram que o modelo reduz o abandono escolar e a repetência, ao mesmo tempo que aumenta a empregabilidade e a conexão do professor e do aluno com a escola. Há resultados que indicam até redução de homicídios entre homens jovens.

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A meta do ministro da Educação, Camilo Santana, era de anunciar o programa nos primeiros 100 dias de governo Lula, que se completaram em 10 de abril. Na semana passada, a pasta começou a apresentar o programa "Educação o tempo todo" a secretários estaduais e municipais, mas ainda aguarda aval da Casa Civil para recursos. O documento do MEC diz que "todas as etapas" e "todas as redes de ensino" poderão receber ajuda financeira para abrir vagas em tempo integral.

Nesta terça, 2, Camilo esteve no Senado e mencionou a meta do Plano Nacional de Educação (PNE) que diz que o Brasil precisaria ter, no mínimo, 50% das escolas em tempo integral e, pelo menos, 25% dos alunos nesse modelo. "Essa é outra realidade que vamos enfrentar", afirmou.

Segundo o modelo que será anunciado, os Estados e municípios precisam indicar a quantidade de vagas que pretendem criar e o governo federal ajudará a custear a ampliação. No início da implementação, o valor por aluno de tempo integral é de 60% a 100% mais alto que o da escola regular, indicam estudos. Mas depois, afirmam especialistas, há ganhos de eficiência nas redes, com melhor alocação de professores, redução de evasão e de repetência, entre outros, o que reduz o impacto no orçamento.

Mesmo assim, a preocupação de secretários ouvidos pelo Estadão é saber por quanto tempo o MEC poderá ajudar financeiramente as redes a manter os alunos em tempo integral. Nos 13 anos de gestões anteriores do PT, houve o programa Mais Educação, de ensino integral, mas que perdeu recursos na segunda gestão de Dilma Rousseff (PT). Em 2017, durante o governo de Michel Temer, um projeto de fomento ao modelo passou a garantir recursos federais para escolas em tempo integral por dez anos. Durante a gestão Jair Bolsonaro (PL), no entanto, não houve incentivo para abertura de novas vagas e só foram repassadas verbas para as que já existiam.

Infraestrutura

A apresentação feita aos secretários fala ainda em melhoria da infraestrutura escolar, da formação de professores e da reorientação de currículos para a escola em tempo integral. Afirma que é preciso "criar e sustentar projetos comunitários" e "financiar projetos inovadores nas escolas". Especialistas sustentam que só aumentar o tempo na escola, sem um projeto inovador de educação integral, não é suficiente para a melhoria da qualidade do ensino.

Segundo o Estadão apurou, um dos objetivos do MEC é apoiar Estados e municípios que estão mais distantes da meta de 25% de matrículas no integral, como os da Região Norte. Atualmente mais de 80% dos cerca dos 40 milhões de alunos do País estão em escolas com cerca de 4 horas de duração. Em países desenvolvidos, os estudantes chegam a ficar até 10 horas na escola, incluindo atividades extracurriculares.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liberou nesta quinta-feira, 20, repasses adicionais de R$ 2 bilhões para 3.288 entidades filantrópicas com atuação em 1,7 mil municípios. Os recurso são destinados para o custeio de procedimentos de média e alta complexidade no Sistema Único de Saúde (SUS), que se tonaram a prioridade da gestão Lula na área.

"Quero enfatizar a representativa dessas instituições (filantrópicas) para a média e alta complexidade", disse Nísia. "Sabemos que esses R$ 2 bilhões fundamentais, mas insuficientes terão que ser complementados com outros medidas", afirmou a ministra.

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A medida foi assinada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, que, na prática, aplicou a lei que prevê a destinação a empresas sem fim lucrativos de valores remanescentes repassados pelo governo federal a estados e municípios. As instituições filantrópicas respondem atualmente por 60% dos atendimentos e internações de alta complexidade pelo SUS.

Durante a cerimônia de relançamento do programa Mais Médicos no mês passado, Lula cobrou a ministra da Saúde para que os atendimentos não se restrinjam mais à atenção primária e aos cuidados da medicina da família. O governo quer diminuir as filas de cirurgias eletivas.

O texto assinado hoje por Nísia modifica uma portaria editada pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu então ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que dificultava o acesso dos estados e municípios aos valores por meio de exigências e prazos curtos para apresentação de documentação. A medida de Nísia, portanto, permite a liberação imediata dos recursos e define os valores máximos que serão repassados a cada instituição.

O Governo Federal anunciou, nesta quarta-feira (19), que vai alocar R$ 2,44 bilhões de reais a mais para recompor o orçamento das universidades e institutos federais de ensino. Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, parte dos recursos irão para a recomposição do orçamento discricionário das instituições e parte para obras. "Vamos trabalhar muito para que o presidente possa percorrer esse país e entregar várias obras importantes de melhorias para os nossos estudantes".

Os recursos foram viabilizados ainda no ano passado, quando o então gabinete de transição do presidente eleito Lula aprovou uma emenda constitucional que ampliou os gastos do governo federal para 2023.

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Segundo Ricardo Marcelo Fonseca, presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), as medidas são importantes, uma vez que os institutos federais e as universidades tiveram suas contas comprometidas pelas sucessivas reduções orçamentárias nos últimos anos.

"Depois de quatro anos de diminuição crescente dos nossos orçamentos, e mais do que isso, como sabemos, de ataques às universidades, que eram continuamente detratadas, no segundo semestre do ano passado vimos que 2023 seria impossível".  Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, as obras paradas ainda terão outro reforço.

"O presidente deverá, nos próximos dias, anunciar uma ação importante: assinar uma medida provisória garantindo a retomada de toda as obras paralisadas e inacabadas da educação desse país, para que a gente possa entregar todas elas aos municípios e estados brasileiros", adiantou o ministro.

E nesta semana, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, já havia adiantado que não haverá bloqueios na área de educação este ano.

Em auditoria realizada na última quarta-feira (29), o Tribunal de Contas da União detectou que o Ministério da Defesa e as Forças Armadas gastaram irregularmente recursos destinados ao enfrentamento da pandemia da Covid-19. Um total de R$ 15,6 milhões em despesas foram analisados, referentes a recursos enviados pela Saúde a título de ressarcimento logístico prestado em ações na pandemia em 2020 e 2021. 

Segundo o Tribunal, cerca de R$ 256 mil foram gastos com salgadinhos, sorvetes e refrigerantes em coquetéis para o Exército. Nesses casos, foi empenhado dinheiro aplicado como ressarcimento de ações da Covid. 

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Os auditores destacaram que, em razão de seu baixo valor nutritivo e sua finalidade habitual, os alimentos "muito provavelmente não teriam sido utilizados para o reforço alimentar da tropa empregada na Operação Covid-19". 

Além disso, houve compra de 12 mil quilos de cortes nobres de filé mignon e picanha por R$ 447 mil, feitas por apenas duas organizações militares. 

O gasto, segundo o documento, representa 22% do total despendido por todas as unidades do Exército com carne bovina em geral, que foi de R$ 2 milhões adquiridos por 45 organizações militares. 

A auditoria foi solicitada pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara e executada pela secretaria-geral de Controle Externo e pela estrutura que cuida de Defesa Nacional e Segurança Pública do TCU. 

Foi constatado, ainda, que cerca de 50% das despesas com gastos alimentícios do Exército beneficiaram organizações que não possuíam tropa e que, por essa condição, não são habitualmente empregadas em ações de campo. 

"Se confirmado, afastaria o argumento de maior gasto calórico por desgaste físico em operações militares para justificar as aquisições dos gêneros alimentícios questionados", diz o TCU. 

O governo federal autorizou o empenho e o repasse de recursos a São Sebastião (SP), no valor de R$ 7,077 milhões, para a execução de ações de resposta aos desastres causados por tempestades no município. No fim de semana de carnaval, fortes chuvas atingiram a cidade do litoral paulista e provocaram ao menos 48 mortes, bloquearam rodovias e causaram prejuízos na região.

A liberação do recurso foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) nesta tarde, em portaria da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

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Mais cedo, o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, noticiou que o governo federal autorizou nesta quarta-feira, 22, o repasse de cerca de R$ 4,5 milhões a cidades do País afetadas por desastres naturais, valor que se somou aos R$ 28,7 milhões transferidos pela Defesa Civil Nacional, entre os dias 13 e 17 de fevereiro, a outras 50 cidades localizadas nos Estados de Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Rio Grande do Sul, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás e São Paulo.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, anunciou nesta quarta-feira (18) o desbloqueio de quase R$ 1 bilhão da Lei Rouanet. O dinheiro estava retido desde o início do ano passado pelo governo anterior.

Ao todo serão liberados, até o fim do mês, R$ 968.376.281 que haviam sido captados como patrocínio a projetos artísticos. A Lei Rouanet permite que empresas e cidadãos que apoiem ações culturais deduzam parte do Imposto de Renda.

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A medida beneficiará 1.946 projetos culturais em todo o país. “Isso é investimento na cultura, é a cultura trabalhando, isso é bom para o Brasil”, declarou Margareth Menezes em vídeo postado nas redes sociais. 

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Também hoje, o Ministério da Cultura prorrogou a validade de mais de 5 mil projetos inscritos na Lei de Incentivo à Cultura que estavam com prazos de captação vencidos e não tiveram os pedidos atendidos pela gestão anterior.  A pasta também informou que, nos primeiros 18 dias de governo, a Secretaria de Economia Criativa e Fomento Cultural liberou cerca de R$ 62 milhões desse montante (de R$ 968,3 milhões) a 353 projetos.

O Ministro da Justiça, Anderson Torres, anunciou neste sábado (24), através de suas redes sociais, que a emissão de passaportes foi reestabelecida pela Polícia Federal (PF). A produção dos documentos havia sido paralisada devido ao corte na verba orçamentária. Segundo informações da PF, cerca de 100 mil pessoas aguardam na fila para emitir o passaporte.

O serviço foi retomado após a sanção de um projeto de lei pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que libera R$ 31,5 milhões para a confecção. O Ministério da economia declarou em novembro que R$ 37 milhões foram concedidos como um reforço imediato, no entanto, o valor foi insuficiente para o retorno completo das atividades.

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De acordo com Torres, os passaportes solicitados em atendimento presencial entre os dias 01 e 22 de dezembro serão produzidos gradativamente. Já as novas solicitações terão o prazo normalizado conforme a solicitações anteriores tenham sido processadas.

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O Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou quase 30 mil indícios de irregularidades na aplicação de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) em 2020 e 2021. Os indícios de irregularidades, segundo notícia divulgada pelo G1, vão desde a permanência de pessoas falecidas na folha de pagamentos do fundo até contratação de professores sem formação adequada.

Dados do TCU indicam que 18.869 escolas públicas teriam professores lecionando sem possuírem formação específica e 3.218 entes federados não possuem contas únicas para receberem os recursos do Fundeb. Ainda, 3.315 servidores falecidos estariam recebendo remuneração com recursos do Fundeb. Os órgãos públicos identificados deverão prestar esclarecimentos.

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O Ministério da Educação (MEC) afirmou, por meio de nota breve nesta terça-feira (29), que os cortes orçamentários das universidades e institutos federais foram notificados pelo Ministério da Economia. No entanto, a pasta não explicou os novos bloqueios.

"O Ministério da Educação (MEC) informa que recebeu a notificação do Ministério da Economia a respeito dos bloqueios orçamentários realizados. É importante destacar que o MEC mantém a comunicação aberta com todos e mantém as tratativas junto ao Ministério da Economia e à Casa Civil para avaliar alternativas e buscar soluções para enfrentar a situação", diz o comunicado.

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De acordo com informações preliminares, o total contingenciado do MEC chega a R$ 1,68 bilhão, sendo R$ 344 milhões referentes às contas das universidades. O anúncio dos cortes ocorreu na última segunda-feira (28) através de um texto publicado no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). 

No comunicado, expedido pela Subsecretaria de Planejamento e Orçamento (SPO), salienta-se que o contingenciamento tem “o objetivo de cumprir a regra do teto dos gastos”. Em Pernambuco, o bloqueio atinge a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), IF Sertão, Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE).

Suspensa desde a noite de sexta-feira (18) por falta de recursos, a impressão de passaportes pela Polícia Federal (PF) receberá um reforço imediato de R$ 37 milhões do Ministério da Economia. Os R$ 37 milhões restantes dependem de aprovação de projeto de crédito suplementar pelo Congresso Nacional.

A informação foi dada nessa terça-feira (22) pelo secretário especial de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago. Segundo ele, o contingenciamento (bloqueio) extra de R$ 5,7 bilhões do Orçamento não afetará o serviço da PF.

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Em entrevista coletiva para explicar o contingenciamento, Colnago disse ter se reunido com o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso, deputado Celso Sabino (União Brasil-PA). De acordo com o secretário, o parlamentar comprometeu-se a acelerar a tramitação do crédito para garantir a aprovação antes do fim do ano.

“Não vamos ficar sem emissão de passaporte, vai ser suplementado [ter verbas remanejadas de outra área]”, afirmou o secretário de Orçamento Federal do Ministério da Economia, Ariosto Culau. Ele disse que a impressão de passaporte é considerada serviço essencial do governo.

Desde setembro, o Ministério da Justiça pedia R$ 74 milhões para recompor a verba para atender à demanda de emissão de passaportes. Os recursos haviam sido contingenciados (bloqueados) em setembro, para evitar o estouro do teto federal de gastos.

Essa não é a primeira vez em que a emissão de passaporte é suspensa por falta de verbas. Em 2017, a Polícia Federal deixou de fornecer o documento por algumas semanas. Na ocasião, o governo pediu um crédito extraordinário (fora do teto de gastos) de R$ 102 milhões para resolver o problema.

Taxa

A emissão de passaportes custa R$ 257,25 por pessoa. A taxa, no entanto, não fica com a Polícia Federal, mas é repassada à conta única do Tesouro Nacional. Cabe ao Tesouro liberar os recursos conforme a disponibilidade de verbas, usadas pela Polícia Federal para pagar à Casa da Moeda, que faz a impressão. O Orçamento Geral da União de 2022 prevê dotação de R$ 217,9 milhões para a emissão de passaportes. Segundo a PF, todo o dinheiro já foi empenhado (teve o gasto autorizado).

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