Ebserh divulga resultado do processo seletivo

Os candidatos selecionados serão chamados de acordo com a necessidade de cada hospital universitário vinculado à empresa

por Aurilene Cândida qui, 09/04/2020 - 12:06
Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), publicou o resultado do processo seletivo emergencial para combate à pandemia do novo coronavírus, nesta quinta-feira (9). Os participantes podem conferir os resultados através do portal da unidade.

O processo seletivo visa a contratação de 6 mil profissionais, para atuar de forma temporária no enfrentamento à disseminação da Covid-19, além disso, foram recebidas 225.215 inscrições. Os candidatos selecionados serão chamados de acordo com a necessidade de cada hospital universitário vinculado à empresa. Os primeiros convocados começam as atividades nos próximos dias. É importante ressaltar, que a seleção é de caráter urgente e temporária, apenas enquanto durar o estado de emergência na saúde pública, e não impacta os concursos públicos em andamento.

Em relação às vagas, foram destinadas 900 oportunidades para médicos, nas especialidades de medicina de emergência, anestesiologia, clínica médica e medicina intensiva, 1,4 mil para enfermeiros, incluindo as especialidades de terapia intensiva e de urgência e emergência, 3 mil para técnicos em enfermagem, 500 para fisioterapeutas e 100 vagas para engenheiros, clínico e mecânico, além de  arquitetos que são necessários para promover as mudanças estruturais exigidas para a acomodação de pacientes infectados pelo vírus. 

“A Rede Ebserh tem feito o seu papel e se preparado da melhor forma possível para enfrentar essa grave crise. O processo seletivo faz parte dessas ações e mostra ainda a grandeza dos profissionais da saúde que se inscreveram”, comenta o diretor de Gestão de Pessoas da Ebserh, Rodrigo Barbosa. Mesmo com a alta procura, alguns cargos registraram número insuficiente para alguns hospitais. “O número de médicos foi além do esperado. Em alguns hospitais, por exemplo, não tivemos procura para anestesiologistas ou médicos intensivistas. Estamos estudando novas possibilidades para equacionar essa questão”, explicou Barbosa.

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