Funase realiza pesquisa sobre cursos para socioeducandos

Objetivo é viabilizar oferta de vagas mais assertivas na área de educação profissional para o público do sistema socioeducativo

por Rachel Andrade seg, 17/05/2021 - 15:31
Divulgação/Funase Pesquisa é realizada em várias unidades da Funase Divulgação/Funase

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Pernambuco realiza pesquisa com jovens e adolescentes cumprindo medidas de privação de liberdade e semiliberdade no Estado. O levantamento busca compreender os interesses do público alvo sobre educação profissional, para que a instituição possa fornecer uma formação mais adequada, além de atualização de banco de dados.

A expectativa é ouvir cerca de 700 participantes. A Funase é vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) e fornece capacitação profissional para os jovens do sistema socioeducativo.

O questionário é aplicado todos os anos, visando oferecer formações e oportunidades de maneira mais assertiva, e também para que seja feita uma avaliação de desempenho, comparando a pesquisas anteriores. Os socioeducandos conhecerão mais sobre algumas áreas, como informática, eletrônica, mecânica, construção, marcenaria, barbearia, jardinagem, moda e beleza, alimentação e artesanato. Eles serão apresentados aos cursos com informações básicas como carga horária e requisitos mínimos, além de refletir sobre possibilidades de trabalho e empreendedorismo nos setores.

Após o momento expositivo, eles serão questionados sobre suas opções de interesse, que ficarão registradas em ficha individual. O procedimento é realizado pela equipe do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase.

A pesquisa já foi realizada em unidades de internação localizadas nos municípios de Recife, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Timbaúba, Garanhuns e Arcoverde. Segundo o planejamento da Funase, a pesquisa deve se estender aos adolescentes e jovens em semiliberdade a partir de junho deste ano. Para Normando de Albuquerque, coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, é importante ofertar não apenas os cursos que eles escolheram, mas abrir o leque de opções. “O levantamento também busca medir o efeito das ações já realizadas. Temos exemplos na área de alimentação, que normalmente não é muito escolhida, mas, quando ofertada, sempre gera uma participação muito efetiva dos alunos, com praticamente nenhuma desistência. Então, buscamos experimentar temas diferentes dos que eles escolheram e produzir vivências que nem sempre eles esperavam ter”, afirmou, conforme informações da assessoria de imprensa da Funase.

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