Pesquisa revela as dificuldades na entrevista de emprego
Levantamento realizada pelo Nube mostra as dificuldades enfrentadas pelos candidatos nas entrevistas de emprego
Participar de uma entrevista de emprego é um momento crucial para a vida profissional e que pode causar medo em muitos candidatos. Com o objetivo de explicar mais sobre o tema e auxiliar os profissionais, o Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) realizou uma pesquisa e com o tema “qual a sua maior dificuldade em uma entrevista de emprego ou estágio?”e trouxe a opnião de Vitória Ribeiro, selecionadora da empresa.
Cerca de 41,26% dos entrevistados (8.858) citaram a dificuldade em controlar a ansiedade e o nervosismo como o principal obstáculo no processo seletivo. Segundo Vitória, estar preparado já auxilia bastante. Para isso, conhecer um pouco sobre a empresa, o cargo e os planos para a carreira trarão mais confiança. “Além disso, é importante respirar, inspirar pelo nariz e expirar pela boca. Parece simples, mas ajuda a se comunicar melhor. Isso deve ser feito antes da conversa e, se necessário durante, nos períodos de pausa. Essa prática traz mais segurança e clareza”, afirma, segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa.
Como consequência, 26,61% (5.713) não sabem como demonstrar suas competências em um diálogo. Para a especialista, é possível demonstrar as habilidades contando a história acadêmica e profissional, focando principalmente em situações de destaque e êxito, como desafios solucionados em trabalhos em grupo, ideias de melhoria propostas e implementadas, entre outros. Ela ainda reitera ser fundamental trabalhar a objetividade para ser assertivo na hora de contar essas situações.
Já 8,04% (1.725) não sabem como falar de si naquele curto espaço de tempo. Vitória orienta que, antes da seleção, é interessante avaliar quais são as vivências determinantes para a oportunidade oferecida, algum trabalho voluntário ou acadêmico e como contribuíram para sua formação. “É preciso filtrar as informações imprescindíveis para aquele instante, usando-as a seu favor e compartilhando as partes mais relevantes de sua trajetória.”
Da mesma forma, 18,61% (3.996) não sabem como falar os pontos fracos e fortes na entrevista. De acordo com a recrutadora, é preciso ser honesto e não dar respostas vagas como “proativo”, “perfeccionista” e “comunicativo”. O candidato deve buscar em seus comportamentos quais características podem agregar à corporação e explicar os motivos para ser escolhida. Em relação aos pontos de melhoria, o indicado é pensar em suas limitações e ao mesmo tempo contar como lida com esse aspecto para não afetar na produtividade da empresa.
Por fim, para 5,48% dos entrevistados (1.176) não é fácil mostrar ao recrutador o tamanho da vontade de ingressar naquela vaga. "É essencial ser honesto e entender internamente o motivo do interesse por aquele posto. Pode estudar um pouco as atividades e decifrar porque elas despertam algum interesse, ou seja, qual parte naquela rotina chama a atenção? Se imagina ali daqui vários anos? Teria satisfação profissional? Respondendo essas perguntas a si mesmo, ficará mais fácil de pontuar ao selecionador”, conclui a selecionadora.