Entenda a importância do instrutor de libras no ensino
Desde 2005 é obrigatória a inclusão de disciplina que ensina a Língua Brasileira de Sinais (Libras) em todos os cursos de formação de professores
Para qualquer criança que tenha deficiência auditiva desde o nascimento ou no começo da infância, a linguagem de sinais será sua primeira língua. Seu uso é importante para a comunicação, expressão e raciocínio . Libras será a primeira língua e o português a segunda, por causa do desenvolvimento pessoal e social. Desde 2005, se tornou obrigatória a inclusão de disciplina que ensina a Língua Brasileira de Sinais (Libras) em todos os cursos de formação de professores – Pedagogia, Educação Especial e todas as licenciaturas.
Para quem deseja estudar Libras, a dicas é entender e avaliar os outros sentidos. É justamente por isso que o ouvinte e intérprete deve evitar tocar no surdo sem fazer contato visual antes, já que ele pode se assustar com essa atitude imprevista e até mesmo brusca, por exemplo. O toque é um dos sentidos mais aguçados da pessoa surda, sendo assim, acene quando for se dirigir a ela. O olhar também é imprescindível nesse sentido, para isso, pratique bastante a comunicação olho a olho. A expressão facial é um recurso muito importante porque se trata de um recurso que auxilia na compreensão e interpretação das mensagens.
É necessário utilizar repetições para dar ênfase e reforçar a mensagem. O YouTube hoje é uma plataforma digital que reúne várias pessoas fluentes na língua como profissionais e surdos. Trata-se de treinamento e conhecimento de palavras novas. Para conhecer mais sobre como fazer algumas palavras em Libras no Instagram, siga @falailibras e @ritadlibra.
Outra dica é buscar palavras específicas no dicionário online do Acessibilidade Brasil. Não se trata de apenas um cumprimento da Lei, mas também é importante para o desenvolvimento da pessoa. E na escola, é o lugar ideal para a aprendizagem.
Os outros motivos de estudar Libras e ter sua importância para os professores e instrutores são: inclusão social, formação humanizada, gerar vínculo entre aluno e professor, quebra de barreiras na comunicação, agilidade de raciocínio e de ação e contribuir para novas oportunidades profissionais. Isso promove uma educação mais igualitária e inclusiva, e um ponto de partida com um círculo social amplo. Vale ressaltar que, este aprendizado não serve apenas para os profissionais da educação, mas sim para todos aqueles que querem possuir uma comunicação abrangente.