Julgamento de atentado contra a Charlie Hebdo é adiado
Mudança se deu devido à crise do novo coronavírus, anunciou a justiça francesa
O julgamento de 14 pessoas acusadas de terem ajudado os jihadistas que cometeram os atentados de janeiro de 2015 em Paris, incluindo o ataque contra a revista semanal "Charlie Hebdo", foi adiado, devido à crise do novo coronavírus, anunciou a Justiça francesa nesta quarta-feira.
"Não é possível reunir o tribunal, todas as partes, as testemunhas e os juristas", considerou o juiz que conduziria o julgamento, marcado para 4 de maio.
Dezessete pessoas foram assassinadas em uma série de ataques ocorridos durante três dias em Paris e seus arredores, em janeiro de 2015. Os atentados começaram com o massacre de 12 pessoas na redação da revista satírica semanal Charlie Hebdo, pelos irmãos Cherif e Said Kouachi, em 7 de janeiro.
Nos dias seguintes, um terceiro terrorista, Amedy Coulibaly, matou a tiros uma jovem policial, antes de assassinar quatro pessoas em um supermercado judeu.
Os três terroristas, que haviam jurado lealdade a grupos jihadistas, foram mortos pela polícia. Suspeita-se de que os 14 réus tenham lhes oferecido ajuda logística.