Santa Cruz está mais perto que nunca da Série A
Tricolor do Arruda não ocupa a zona de acesso há 101 rodadas e 'só' precisa torcer contra Paysandu, Bahia e América-MG
Há 101 rodadas em disputa de Campeonato Brasileiro que o Santa Cruz não sabe o que é estar na zona de acesso à Primeira Divisão. A última vez ocorreu em 2007, logo após a queda em 2006. Agora, o Tricolor já está no G4, mas para terminar esta 29ª rodada com a posição garantida precisa torcer por uma série de resultados. Para o técnico Martelotte, o Santa fez o melhor jogo na Série B.
Os três jogos que interessam ao Santa Cruz serão disputados no sábado (3). O Paysandu enfrenta o Atlético-GO (14º) fora, no Serra Dourada, às 16h30. No mesmo horário, o Bahia recebe, na Arena Fonte Nova, o Vitória (2º), em um clássico regional. Já o América-MG visita, às 21h, o Mogi Mirim (lanterna), no Romildo Ferreira, em São Paulo.
Até então, apenas quatro dos 20 times disputaram a rodada: o Santa Cruz venceu o Bragantino por 3 a 1 e o Ceará perdeu para a Luverdense por 1 a 0. O Tricolor ocupa a terceira colocação do torneio com 48 pontos, mas para guardar a posição precisa torcer contra Paysandu, Bahia e América-MG. Dois dos três times não podem vencer para que a equipe coral continue no G4.
Bahia (5º) tem 47 pontos, mas não ultrapassa o Santa Cruz em caso de empate, porque o Tricolor teria mais vitórias: 14 x 12. Já o Paysandu teria vencido a mesma quantidade do time coral, mas ficaria com saldo de gols menor: 10 x 8. Já o América-MG (6º) tem 47 pontos, precisa de uma vitória com diferença de mais de um gol para ultrapassar o time pernambucano.
Apesar da situação, o treinador coral, Marcelo Martelotte se diz tranquilo. "O que vai acontecer no fim de semana não depende da gente. Ainda estamos na situação de brigar por cada ponto, nós vamos poder assistir a rodada aliviados porque fizemos nossa vitória. A única vantagem de jogar na terça-feira é que, ganhando, você joga a pressão para os adversários e eles ainda vão ter que buscar seus resultados", disse o treinador.
Já Luisinho conta que, se não vai 'secar' Paysandu, Bahia e América-MG, pretende sim acompanhar o andamento das partidas. "Não tem isso de torcer a favor, nem contra. Mas claro que vamos ficar na expectativa. O mais importante é manter o nível nos jogos e demonstrar que temos força para ficar no G4", disse o meia, que atuou neste ano pelo Atlético-GO, adversário do Paysandu.