Tópicos | G4

O confronto entre Sport e Atlético-GO ganhou contornos de decisão. Isso porque, após vitória do Criciúma sobre o ABC, os pernambucanos deixaram o G4, resultado que os fazem chegar pressionados para a partida, sexta-feira (10), na Ilha do Retiro, pela 36ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Diante deste cenário, o prata da casa Chico, que vem ganhando sequência entre os titulares com a lesão de Sabino, destacou que o foco rubro-negro será os três pontos diante do Dragão goianiense.

##RECOMENDA##

"A gente vem pecando em algumas coisas, isso é nítido. Agora é momento de se unir, como um grupo, como um clube, como torcida, todo mundo junto. Que daqui para frente, essas três 'finais' a gente não cometa os mesmos erros. Fazendo isso, melhorando o que já fizemos de bom, tenho certeza que temos grandes chances de ganhar essas três 'decisões', falou Chico.

O defensor também comentou sobre a briga por posição com os companheiros de elenco. "Eu vejo isso como uma força que a gente está tirando na reta final de temporada. Muitas vezes a gente está dando mais do que 100%, porque ninguém quer ficar de fora dos jogos. Todo mundo quer jogar. Todos querendo conseguir essa vaga (acesso) para ajudar o clube nesse grande objetivo da temporada."

Com 59 pontos ganhos, o Sport aparece na quinta colocação da Segundona. O G4 atualmente é composto por Vitória (1º), Criciúma (2º), Juventude (3º) e Atlético-GO (4º).

[@#video#@]

Depois de 17 rodadas, o Sport pode deixar o G4 da Série B do Campeonato Brasileiro nesta terça-feira (7). Para isso acontecer, basta que o Criciúma, atual sexto colocado, vença o já rebaixado ABC por qualquer placar. A bola rola às 21h30, no Estádio Heriberto Hülse, em Santa Catarina. 

A iminência de deixar o grupo de acesso veio após mais uma fraca atuação diante do Mirassol, na última sexta-feira (3). Na ocasião, a equipe da Praça da Bandeira perdeu por 2 x 1.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Ciente das dificuldades, o meio-campista Ronaldo admitiu o momento conturbado, mas depositou confiança na busca pela vaga na elite. “É uma fase que a gente não acha normal, mas todo clube passa. E a gente vê o diferencial dos grupos pela forma como reage. Não estamos apresentando um bom desempenho, mas precisamos voltar a ganhar, a somar os três pontos, principalmente dentro de casa”, iniciou.

"Sabemos que (o acesso) só depende da gente. Está em nossas mãos. Não tem nada perdido e nós também não estamos com esse pensamento. Precisamos dar tudo de nós dentro de campo", adicionou.

Vale destacar, ainda, que o Leão depende apenas de si para conquistar o tão sonhado acesso à Série de 2024. Isso porque tem um confronto direto com o Atlético-GO, marcado para a próxima sexta-feira (10), na Ilha do Retiro. Se vencer, volta ao G4 e ultrapassa o Dragão em pontos, chegando a 62.

O adiamento do jogo entre Sport e Chapecoense, remarcado para o próximo domingo (22), faz o Sport chegar ainda mais pressionado pela vitória. Isso porque, caso veja seus concorrentes diretos vencerem, o Rubro-negro pode enfrentar o Verdão do Oeste fora do G-4 - grupo que dá acesso à Série A de 2024.

Para isso acontecer, o Guarani, quarto colocado, terá que vencer o Mirassol por qualquer placar. O Bugre tem 54 pontos, dois a menos que o Leão, enquanto o Mirassol aparece em sétimo, com 52. A bola rola nesta sexta-feira (20), às 21h30.

Além do time campineiro, quem precisará de um resultado positivo é o Novorizontino, quinto colocado, somando 53. Se vencer por qualquer placar, superará o Sport no número de vitórias, empatando em pontos. O Tigre visita o Botafogo-SP, no sábado (21).

Outro que pode ultrapassar a equipe da Praça da Bandeira é o Juventude. Atualmente com 55 pontos e na quarta colocação, o time Jaconero ganharia uma posição caso empate diante do Londrina, também no sábado.

Vale lembrar que o Sport já perdeu o posto de vice-líder nesta rodada, sendo superado pelo Atlético-GO. Os goianos vêm de vitória tranquila sobre o ABC, por 3 x 1, nessa quinta (19). 

Fator casa

Apesar da pressão, o meia-atacante Edinho acredita que a força da Ilha do Retiro pode ajudar o Sport a conquistar o acesso.

"Sabemos que não é fácil, reta final de campeonato, todo mundo chegando pressionado. Mas a gente pede apoio do nosso torcedor, porque caso a gente consiga vencer os jogos dentro de casa estaremos mais perto do acesso, ou até do título", destacou. 

Segundo a última parcial de ingressos, mais de 20 mil rubro-negros já garantiram um lugar no duente diante dos catarinenses. 

[@#video#@]

Em duelo com adversário direto pelas primeiras posições da Série B, o Sport bateu o Vila Nova, neste domingo (18), na Ilha do Retiro, em jogo atrasado da segunda rodada. Para variar, gol do artilheiro Vágner Love, que segue isolado na artilharia do campeonato, agora com 8 gols. O Leão chegou ao terceiro lugar com 24 pontos em 11 jogos, um a menos que o adversário, que estaciona nos mesmos 24.

Autor do único gol, Love, de 39 anos, vive grande momento no Sport. Este foi seu 20º gol na temporada e o oitavo na Série B, em que lidera a artilharia de forma isolada.

##RECOMENDA##

O Sport tinha dois jogos atrasados por conta de sua participação na final do Campeonato Pernambucano, em que foi campeão diante do Retrô. Agora, só resta enfrentar o CRB, pela primeira rodada, jogo marcado para 5 de julho, às 19h, no Rei Pelé, em Maceió (AL).

Com a vitória deste domingo, o Sport chegou a 24 pontos, na terceira colocação, e está há cinco jogos invicto, sendo quatro vitórias. Esta atrás apenas de Novorizontino, com 26, e Vitória, com 25, que já disputaram 12 jogos. O time pernambucano ultrapassou justamente o Vila Nova, que está em quarto lugar, com os mesmos 24 pontos.

Mesmo fora de casa, o Vila Nova chegou com muito perigo nos primeiros minutos. Após escanteio, Sousa finalizou muito bem e exigiu boa defesa de Renan. Em outro lance, Neto Pessoa surpreendeu o goleiro e quase marcou, mas o zagueiro Rafael Thyere salvou praticamente em cima da linha.

Depois de dez minutos de muita pressão goiana, o Sport conseguiu acalmar o jogo. Teve algumas chegadas sem perigo e, aos 24 minutos, abriu o placar, aproveitando o faro de gol de Vagner Love. Após cruzamento da esquerda, a bola ficou com Fabrício Daniel na direita, dentro da área. Ele tocou para o meio e Love, da marca do pênalti, chutou de primeira e acertou o cantinho, no contrapé do goleiro.

Movimentado, o primeiro tempo quase teve o gol de empate, quando Guilherme Parede acertou a trave. Ralf ficou com o rebote, mas mandou para fora.

No segundo tempo, o Sport levou perigo em chute de Sabino, para fora. O Vila Nova respondeu com Neto Pessoa, que girou rápido, mas também chutou para fora. A etapa final foi bem mais tranquila e seguiu sem muitas chances. Nos minutos finais, o Sport até balançou a rede com Felipinho, mas o lance foi anulado pela arbitragem.

Seguindo a programação normal da Série B, o Sport volta a campo pela 13ª rodada na próxima quinta-feira, às 21h30, quando recebe o Juventude, novamente na Ilha do Retiro. No sábado, às 11h, o Vila Nova visita o Botafogo, no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto (SP).

[@#video#@]

FICHA TÉCNICA

SPORT 1 X 0 VILA NOVA

SPORT - Renan; Eduardo (Ewerthon), Rafael Thyere, Sabino e Igor Cariús (Felipinho); Ronaldo Henrique, Fábio Matheus e Jorginho (Alisson Cassiano); Fabrício Daniel (Edinho), Vagner Love (Gabriel Santos) e Luciano Juba. Técnico: Enderson Moreira.

VILA NOVA - Dênis Júnior; Léo Duarte, Rafael Donato, Marcondes e Rodrigo Gelado; Ralf, Sousa (Caio Dantas) e Lourenço (Cristiano); Guilherme Parede (Matheus Souza), Neto Pessoa (Luciano Naninho) e Ronald (Éverton Brito). Técnico: Claudinei Oliveira.

GOLS - Vagner Love, aos 24 minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO - Paulo Cesar Zanovelli da Silva (MG)

CARTÕES AMARELOS - Léo Duarte e Gabriel Santos.

RENDA - R$ 235.810,00.

PÚBLICO - 15.004 torcedores.

LOCAL - Ilha do Retiro, no Recife (PE).

Da redação, com Agência Estado

O experiente lateral-direito Edson Ratinho disse que o elenco está passando por uma fase mais confiante, com o Santa Cruz figurando no G4 de seu grupo na série D. O Tricolor não sabe o que é perder há quatro jogos e não tomou gol nos últimos dois confrontos.

"Isso vai elevando o nível de confiança. Vai aumentando a competitividade no grupo também e todo mundo só tem a ganhar", afirmou o atleta. "Quando se tem uma regularidade no campeonato, todos os atletas vão adquirindo uma confiança e isso comigo não está sendo diferente."

##RECOMENDA##

O lateral também comentou a expectativa de bom público para o jogo do próximo domingo no Arruda, entre Santa Cruz e Jacuipense. "A gente sabe que domingo os ingressos vão estar esgotados. Não tem como o atleta não sentir o gás a mais com a torcida. A gente sabe da força do apoio do torcedor, ele vem nos abraçando. Essa sintonia é muito boa", acrescentou.

O Náutico pode ganhar uma peça importante para o clássico contra o Sport, pela 13ª rodada da Série B, no próximo sábado (18). Afastado há um bom tempo, o atacante Kieza participou de um jogo-treino diante da equipe do Santa Fé, e pode ser relacionado para a partida.

Kieza só disputou oito partidas em 2022 e é baixa no elenco desde 21 de abril, quando enfrentou o Retrô, na final do Campeonato Pernambucano. Mesmo que seja relacionado, o centroavante não deve ser titular, mas pode jogar alguns minutos no confronto.

##RECOMENDA##

Outros retornos

Além da possível volta de Kieza, o técnico Roberto Fernandes também poderá contar com o lateral direito Victor Ferraz, poupado diante do Sampaio por desgaste muscular, e com o volante Richard Franco, que cumpriu suspensão na última partida.

G4 x Z4

Náutico e Sport se enfrentam no próximo sábado (18), às 18h30, nos Aflitos. As duas equipes se encontram em momentos muito diferentes dentro da Série B. Enquanto o Sport está na 4ª posição com 19 pontos e brigando pelo acesso à Série A, o Náutico se encontra na 17ª colocação, com 12 pontos e lutando para sair da zona de rebaixamento.

Por Thiago Seabra

O Náutico enfrentou, neste sábado (14), a equipe do Avaí pela 18ª rodada da Série B do Brasileirão e acabou saindo derrotado por 2x0, fora de casa. Com a quarta derrota consecutiva, o Timbu saiu da zona de classificação para a Primeira Divisão.

O jogo

##RECOMENDA##

A partida até começou movimentada, com o Náutico melhor nos primeiros dez minutos, e com Caio Dantas arriscando chute de fora da área, testando o goleiro Gledson. Depois, o Avaí conseguiu começar a ditar o ritmo da partida, que ficou mais focada em batalhas de marcação no meio campo.

Na metade do primeiro tempo, o volante alvirrubro Djavan acabou tendo o nariz acertado pelo braço de Bruno Silva em dividida e, sangrando, teve que sair para ser atendido, lance que gerou bronca de Hélio dos Anjos, que queria o cartão para o adversário.

Segundo tempo

Aos dois minutos, um milagre do goleiro Alex Alves salvou o Náutico em chute de Vinícius Leite, de fora da área. Cinco minutos depois, Bryan cometeu falta sem necessidade e acabou tomando o segundo amarelo e sendo expulso, lance que gerou muita reclamação por parte do Náutico, por interpretarem rigor excessivo da arbitragem.

Herói um pouco antes, vilão logo depois, Alex Alves falhou em saída de bola, no cruzamento de Renato. A redonda ficou solta na área, e após bate e rebate, gol contra do zagueiro Yago: 1x0 para o Avaí.

Após o gol, o Náutico se lançou para o ataque e coube ao Avaí tocar a bola e partir para o contra ataque, matando o jogo já nos acréscimos, com João Lucas, em chute de fora da área no ângulo.

Com o resultado, o Náutico ficou na sexta colocação, com 30 pontos. O Avaí, com também com 30, ocupa o quinto lugar.

Ficha de jogo

Competição: Campeonato Brasileiro – Série B

Local: Estádio da Ressacada – SC

Avaí: Glédson; Edilson (João Lucas), Rafael Pereira, Betão, Diego Renan; Bruno Silva (Wesley Soares), Marcos Serrato (Valdívia), Lourenço; Renato (Jean Cléber), Getúlio, Copete (Vinícius Leite); Tec. Claudinei Oliveira.

Náutico: Alex Alves; Hereda, Yago, Rafael Ribeiro, Bryan; Matheus Trindade (Luiz Henrique), Djavan, Jean Carlos (Tailson); Mateus Carvalho (Rafinha), Vinícius, Caio Dantas (Iago); Tec. Hélio dos Anjos.

Gols: Yago (contra) e João Lucas (AVA).

Arbitragem: Dyorgines José Padovani de Andrade (ES).

Cartão amarelo: Edílson (AVA); Bryan (NAU).

Cartão vermelho: Bryan (NAU). 

A equipe do Paysandu se reapresentou depois da vitória diante do Nacional por 1 a 0, no estádio da Colina, em Manaus, pela Copa Verde. O treino foi na Curuzu, na tarde de quinta-feira (9).

Os jogadores que participaram da partida fizeram um trabalho menos intensivo, com bola. A situação do clube no Campeonato Brasileiro da Série C não é das melhores. Vindo de um empate contra a equipe do São José, o time está com dificuldades para voltar ao G4 e ter sua classificação carimbada para a próxima fase da competição.

##RECOMENDA##

A equipe pediu o apoio da torcida, que já comprou 12 mil ingressos. A expectativa do clube é que até o dia do jogo, neste sábado (10), às 17 horas, no Mangueirão, contra o Atlético Acriano, sejam vendidos 35 mil ingressos.

O Atlético se encontra na última colocação do campeonato. Para os bicolores, a posição do adversário não tira a importância da partida, pois a vitória e essencial para a equipe se manter viva na disputa.

Por Rodrigo Moraes.

 

O Náutico recebeu o Treze-PB, na noite deste domingo (21), pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série C. Nos Aflitos, o Timbu encarou um gramado pesado, em decorrência das fortes chuvas que atingiram o Recife. Em uma partida bastante disputada, o time de Gilmar Dal Pozzo conseguiu a vitória com gol de Rafael Oliveira na segunda etapa da disputa.

O jogo

##RECOMENDA##

Aos 33 minutos, após cobrança de escanteio, a zaga do Treze quase se complicou dentro da área. Ainda assim, conseguiu cortar, mas a bola acabou nos pés do atacante Thiago. O jogador alvirrubro limpou os marcadores e arriscou de longe. A redonda passou com perigo ao lado direito do arqueiro Mauro.

Instantes depois, o goleiro do Treze se portou como zagueiro. Mauro tentou marcar Camutanga na lateral da grande área; o atleta do Náutico conseguiu se livrar do arqueiro e tocou limpo para Jefferson Nem. O atacante do Timbu teve inteligência para cortar os marcadores, porém, mesmo com a meta sem goleiro, bateu mal, de esquerda.

Já aos 37 minutos, Thiago fez boa jogada e enfiou para Jefferson Nem, que saiu de cara com o goleiro Mauro. O atacante deu de bico e Mauro defendeu. Mais um gol perdido pelo Náutico. A torcida ficou na bronca.

Segundo tempo

Logo no início da segunda etapa do confronto, o Náutico pressionou o Treze. Foi uma estratégia natural, já que o Timbu estava diante do seu torcedor e precisando da vitória. Em uma dessas investidas, Jefferson Nem bateu de fora da área bem colocado, mas o goleiro Mauro segurou firme.

Jean Carlos, que entrou na vaga de Jefferson Nem, deu um susto na torcida do Treze na primeira participação no jogo, aos 14 anos. O atleta recebeu de Thiago e, de perna esquerda, bateu com perigo. A bola foi para fora.

Aos 21 minutos, Jean Carlos, sempre com boa movimentação, assustou o Treze. Ele recebeu pela esquerda, arrumou e bateu firme, mas o goleiro Mauro evitou o primeiro gol o jogo.

De tanto insistir, o Náutico, enfim, conseguiu balançar as redes do Treze. Wiliam Simões deu um belo cruzamento da esquerda, achando Rafael Oliveira, que entrou na vaga de Wallace Pernambucano. O atacante, de olhos abertos, cabeceou sem chances para o goleiro Mauro, abrindo o placar nos Aflitos.

Com a vitória, o Náutico ficou na quarta colocação do Grupo A, com 21 pontos. Já o Treze, em situação crítica, ocupa a última posição, com apenas novo pontos.

Campeonato Brasileiro da Série C – Rodada 13

Estádio dos Aflitos – Recife-PE

Náutico: Jefferson, Hereda, Diego, Camutanga e Wiliam Simões; Josa e Jimenez; Paulinho (Neto); Thiago, Jefferson Nem (Jean Carlos) e Wallace Pernambucano (Rafael Oliveira). O técnico é Gilmar Dal Pozzo.

Treze: Mauro, Edy, Adriano Alves, Anderson Penna (Victor Sousa) e Robson; Silva e Cesinha (Thiaguinho); Diego Silva e Eduardo; Bismarck e Vanger. O técnico é Kleber Romero.

Arbitragem: Denis da Silva Ribeiro (AL)

Assistentes: Pedro Jorge Santos (AL) / Esdras Mariano de Lima Albuquerque (AL)

Gols: Rafael Oliveira

[@#galeria#@]

Na estreia do tecnico Hélio dos Anjos, o Paysandu empatou por 1 a 1 com o São José- RS, na noite de domingo (2), na Curuzu, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro da Série C. O resultado tirou o Papão do G-4 do grupo B. Os bicolores caíram para o quinto lugar (veja a classificação aqui).

##RECOMENDA##

O Paysandu já soma quatro partidas sem vencer no Brasileirão (com as duas derrotas para o Internacional, pela Copa do Brasil, o jejum chega a seis jogos). A torcida bicolor voltou a protestar.

Paysandu e São José começaram sem muita animação. Os times não conseguiam se achar em campo, mas no decorrer da partida o Papão foi melhorando a marcação.

Aos 27 minutos do primeiro tempo, em uma jogada que teve início com Diego Rosa, o Paysandu abriu o placar com Paulo Rangel. O time de São José-RS reagiu com a cobrança de falta de Maradona, mas a zaga do Paysandu cortou o chute.

A segunda etapa começou com o Paysandu melhor em campo, marcando o adversário e finalizando bem as jogadas. Como o placar de 1 a 0 para o adversário, o time do São José-RS colocou alguma jogadores para o aquecimento e logo em seguida houve a substituição do jogador Maradona para a entrada de Xuxa. Foi só ele entrar e o panorama mudou.

Com um chute rasteiro e cruzado no canto direito do goleiro Mota, o time do São José-RS empatou a partida. O resultado provocou a revolta dos torcedores na Curuzu, que atiraram objetos contra os jogadores.

O próximo adversário do Paysandu será o Atlético Acreano, sábado, às 19 horas, no estádio Florestão, no Acre.

Ficha Técnica

Paysandu - Mota; Tony, Micael, Victor e Collaço; Caíque, Marcos Antônio (Leandro Lima) e Tiago Luís (Jhonny Douglas); Diego Rosa (Vinícius Leite), Nicolas e Paulo Rangel. Técnico: Hélio dos Anjos.

São José-RS - Fábio; Márcio Lima, Rafael Goiano, Bruno Jesus e Marcelo; Tiago Pedra, Karl (Machado) e Rafael Tavares; Tiago Pará (Dudu Mandai), Cláudio Maradona (Xuxa) e Luiz Eduardo. Técnico: Rafael Jacques.

Público Pagante: 2.351. Credenciados: 1.384. Sócios: 2.021. Total: 5.756. Renda: R$ 81.870,00.

Por Mônica Suellen.

Indignado com as decisões da arbitragem na derrota do Sport diante do Operário-PR, o diretor do time pernambucano, Fred Domingos, disparou pesadas críticas contra o juiz Rodrigo Nunes de Sá (RJ) e seus assistentes. Para ele, o Leão foi ‘operado’ pelos árbitros.

O diretor do Sport reclamou de dois pênaltis não marcados a favor da sua equipe, além de uma falta não marcada no goleiro Mailson que originou um dos gols dos donos da casa. “No jogo contra o Operário, nós fomos operados pela arbitragem. Fica o sinal de alerta. Vamos fazer uma representação forte, dura e contundente. O juiz usou de dois pesos e duas medidas. Não vamos aceitar”, esbravejou Domingos em entrevista à rádio Jornal.

##RECOMENDA##

Ainda segundo o diretor, o Sport estará atento ao que pode acontecer até o final da série B. “Podemos até perder todos os jogos restantes, mas desde que perca de uma forma justa”, completou.

Em virada emocionante, definida nos últimos cinco minutos do jogo, Sport vence América/MG, fora de casa, por 2 x 1, conquista primeiro triunfo no Brasileirão da série B e encosta no G4. Agora, o Leão enfrenta o líder Londrina, na próxima sexta-feira (24), na Ilha do Retiro, em busca da ponta da tabela. O Sport está a um ponto do quarto colocado.

O jogo

##RECOMENDA##

O jogo começou equilibrado, com as duas equipes procurando o gol. Com chances para os dois lados, o Leão apresentou um esquema tático com o time bem compactado e trocando muitos passes.

Bem postado na defesa, foi do Sport a chance mais clara de gol, no último lance do primeiro tempo. Em uma boa troca de passes na direita, Norberto cortou o zagueiro e bateu de esquerda, o goleiro espalmou para o meio da área, no rebote, Guilherme tirou bem do goleiro, mas o zagueiro Paulão salvou em cima da linha.

O Sport voltou mantendo a pegada é bem posicionado em campo. Aos 13 minutos, em uma boa triangulação entre Ezequiel, Hernane e Guilherme, o camisa 11 recebeu na direita do ataque e bateu cruzado. O goleiro fez uma grande defesa.

Melhor no segundo tempo, o Leão foi dono das melhores ações na segunda etapa. No entanto, em um contra ataque, aos 26 minutos, Ademir abriu o placar para o América/MG.

Após o gol, o Sport partiu para o ataque. Com mais posse de bola, o Leão criou algumas chances de gol. A mais clara delas, aos 39 minutos, em um chute forte de Elton, da entrada da área, que passou tirando tinta da trave.

Jogando boa parte do segundo tempo no campo de ataque e criando as melhores situações de gol, o Leão foi recompensado. Em pênalti em cima de Elton, Guilherme bateu bem e empatou a partida.

Não contente com o empate, o Sport foi em busca da vitória. E, aos 48 minutos, ela veio. Em uma enfiada de bola perfeita de Leandrinho, Hyuri apareceu na cara do goleiro. Com calma, o atacante tocou para as redes. Gol da virada e primeira vitória na competição definida no minuto final.

FICHA TÉCNICA

AMÉRICA-MG - Jori; Leandro Silva, Paulão, Pedrão e João Paulo; Zé Ricardo, Juninho e França (Christian); Neto Berola (Everton Morelli), Jonatas Belusso e Felipe Azevedo (Ademir). Técnico: Maurício Barbieri.

SPORT - Maílson; Norberto, Rafael Thyere, Adryelson e Sander; Charles, João Igor (Leandrinho) e Sammir (Hyuri); Ezequiel, Hernane (Elton) e Guilherme. Técnico: Guto Ferreira.

GOLS - Ademir aos 25, Guilherme, aos 45, e Hyuri, aos 48 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRA - Edina Alves Batista (SP)

CARTÕES AMARELOS - França, João Igor e Norberto.

RENDA - R$ 14.560,00.

PÚBLICO - 2.776 torcedores.

Da assessoria do Sport Recife

O Sport teve um bom início de Série A no Campeonato Brasileiro, contudo, no decorrer dos jogos, o Leão foi deixando à desejar. Depois da parada para a Copa do Mundo, o time rubro-negro só perdeu. Foram quatro derrotas consecutivas na competição. Com o péssimo rendimento dentro de campo, logo veio a queda na tabela. O Sport agora ocupa a 13ª posição, com 19 pontos conquistados.

Depois do treinamento da última quinta-feira (2), o lateral-esquerdo Sander alertou sobre essa má fase que o time rubro-negro está vivendo. "A gente vem de jogos muito ruins pelo resultado. Não era o que a gente esperava e não foi aquilo que a gente trabalhou nesse tempo, mas agora tem que esquecer. Não adianta ficar martelando essas coisas passadas que só vem para desagradar", disse.

##RECOMENDA##

"É muito importante a gente voltar a vencer, até pelo fato de que a parte de baixo da tabela já está nos alcançando e a parte de cima está se distanciando cada vez mais e isso é péssimo pra gente. Nossa mentalidade é grande e isso está sendo incômodo para nós. A gente quer conquistar esses três pontos, essas vitórias, o mais breve possível para voltar a estar brigando na parte de cima", completou. 

LeiaJá também

--> Ernando volta a ficar à disposição de Claudinei

Depois de amargar um bom tempo na zona de rebaixamento, o Náutico finalmente voltou ao G4. No terceiro lugar da tabela do Grupo A da Série C do Campeonato Brasileiro, o Timbu segue embalado na competição com três vitórias consecutivas.

Aproveitando a boa fase, o Náutico lançou o 'kit G4' para os seus torcedores. Quem adquirir o pacote ganhará uma camisa, um copo personalizado, cerveja artesanal e um pôster do Timbu. Para os 100 primeiros que garantirem o ingresso para Náutico x Atlético/AC, no próximo sábado (30), 18h. Sócio em dia R$ 50, não sócios R$ 100.

##RECOMENDA##

Na última terça-feira (25), o Santa Cruz treinou em Aldeia visando o jogo do próximo sábado (29), quando vai enfrentar o Paraná, no Dorival Britto. Depois da movimentação, o volante Derley falou com os jornalistas sobre a dificuldade que a equipe tricolor vem sofrendo por não ter um centro de treinamento adequado. "Nós sabemos da dificuldade que estamos enfrentando por não ter um campo para treinar direito. Querendo ou não, prejudica o trabalho, o que o treinador pensa em fazer com a equipe", disse.

"Mas a gente está superando, é mais um obstáculo para se superar. Essa Série B é superação em todos os aspectos, dentro e fora de campo. Mas no final com certeza a gente vai ter um final de glória, e quem sabe o acesso", ressaltou.

##RECOMENDA##

Para Derley a tarefa mais díficil para o Santa é manter uma boa sequência de vitórias para entrar e se manter no G4. "O difícil não é chegar, é permanecer no G4. Tá faltando uma sequência boa de vitórias. Apesar dos cincos jogos sem derrotas, os empates na Série B, muitas vezes não é bom. Principalmente quando empatamos dentro de casa, porque diminui nossa pontuação e porcentagem de vitórias dentro da nossa casa. E se torna mais difícil de conquistar o acesso e até mesmo entrar no G4. Com certeza a Série B é ter uma sequência de duas ou três vitórias, que te deixam lá em cima. Nós sabemos que duas vitórias mudam muita coisa", explicou.

Segundo o volante tricolor, a Série B ainda está muito indefinida, e que muitos times têm a possibilidade de conseguir o acesso. "São 10 times que tem condições de brigar pelo G4. Creio que esse ano, com 60 pontos possa ser que tenha time que vá conquistar o acesso. Então esperamos entrar no G4 no momento certo e não sair mais", concluiu. 

Derley ainda falou sobre a expectativa para a partida contra o Paraná fora de casa. "É um jogo difícil, como todo jogo da série B, não há jogo fácil. O que interessa pra nós é a vitória. Temos que conquistar esse ponto". 

No confronto, Derley vai reencontrar o técnico Lisca, que foi seu treinador em 2014, quando o volante defendia as cores alvirrubras do Náutico, e garantiu que o desejo é de deixar o seu ex-técnico mais nervoso. "O Lisca é bem conhecido, com certeza ele está motivando a equipe dele mais que nunca. A gente vai pra lá pra surpreender ele e deixar ele um pouco mais nervoso".

LeiaJá também

--> Elicarlos sente desconforto e segue desfalcando o Santa

Apesar de depender de outros resultados, os atletas do Náutico seguem para a última rodada da Série B, no sábado (26), contra o Oeste, confiantes no acesso para a Série A de 2017. Decidindo a vaga no G4 dentro de casa, na Arena de Pernambuco, o elenco alvirrubro espera encontrar o estádio lotado para a decisão contra os paulistas. 

O volante João Ananias acredita que a presença da torcida será fundamental para ajudar o time a conseguir o acesso já que não vê uma partida fácil contra o Oeste, pois os paulistas ainda lutam contra o rebaixamento. “Sábado que vem, com o Oeste brigando para não cair, vai ser um jogo bastante difícil. Mas acredito que com apoio da torcida, que creio que vai lotar aquela arena, vai dar mais força para subirmos para Série A”, disse confiante o jovem atleta alvirrubro.

##RECOMENDA##

Renan Oliveira também almeja o estádio lotado para o confronto independente do resultado que os adversários terão em seus respectivos jogos. “A gente vai acreditar até o final. Esperamos que os torcedores possam lotar e nos apoiar e acreditar no acesso junto com a gente também”, declarou.

O fato de ainda depender de outros resultados, no entanto, é lamentado pelo goleiro Júlio César que acredita que o time está pagando pelo desempenho fraco no início do campeonato. “Estamos fazendo nossa parte, infelizmente estamos pagando por alguns jogos que vacilamos. O nosso começo de temporada não foi tão bom. Só com a chegada do Givanildo a gente equilibrou mais, mas agora é fazer nossa parte, se não conseguir subir que seja por mérito dos outros e não porque a gente não conseguiu vencer o Oeste”, ressalta o camisa 1. “Vai ser um olho no jogo e outra na TV, mas de nada vai valer a gente torcer contra os outros se a gente não ganhar o nosso jogo”, complementou.

Precisando de uma derrota ou empate do Vasco e/ou  derrota do Bahia para entrar no G4, o atacante Bérgson pontua que não esperava uma briga com os cariocas para chegar na zona de classificação, mas garante não focar muito no resultados dos adversários na próxima rodada. “A gente nunca conta com nada nesse futebol, a gente não sabe resultado dos outros adversários. O que foi colocado na nossa cabeça e que a gente tem que fazer o nosso”, concluiu o atleta.

Sem perder as esperanças o técnico Givanildo Oliveira evitou se abater com a derrota para o CRB. Com quatro jogos pela frente, o comandante alvirrubro ainda vê como possível a conquista de três vitórias para chegar aos 63 pontos, índice necessário para o acesso. Mas para isso, ele já coloca uma grande importância no confronto diante do Goiás, na próxima terça-feira (8).

“Não está acabado. Temos 12 pontos a disputar, são quatro jogos dois em casa e dois fora e continuo acreditando que se ganharmos três podemos subir. Vamos ter paciência e tranquilidade. É ruim perder, mas vamos fazer o melhor até terça-feira para ganhar do Goiás em casa”, declarou o técnico em coletiva após o jogo. 

##RECOMENDA##

Com pouco tempo de preparação, Givanildo garante que irá iniciar de imediato a preparação para o próximo confronto e já na volta para o Recife avaliará quem tem condições de estar em campo na terça-feira. Somando 54 pontos, dois atrás do quarto colocado, aponta o duelo da próxima rodada como ‘vida ou morte’. “Se a gente estivesse numa situação de ganhar os quatro jogos e torcer por alguém, aí era complicado, mas temos a condição de ganhar três. Agora, nossa obrigação primeiro é ganhar do Goiás se ainda pensamos em subida. Temos pouco tempo e temos que chegar em casa e ver como está o grupo. É um jogo de vida ou morte”, destaca.

Analisando a atuação contra o CRB, o técnico reconhece a partida abaixo da média. Apesar de afirmar que o Timbu não merecia a vitória, acredita que o empate seria o resultado mais justo. “Foi muito equilibrado, foram poucas chances de gol. Tivemos alguns lances onde podíamos ter marcado. Na minha visão, nosso gol foi real porque estava posicionado bem na linha, acredito que o passe do Mateus foi na frente do Tiago, que chegou de trás. Mas não jogamos o suficiente para ganhar, Claro que um gol faz falta. Poderia ter sido 1 a 1 e um ponto seria importante, principalmente fora de casa”, concluiu.

Há cinco rodadas do fim das Séries A e B do Campeonato Brasileiro, o trio de ferro de Pernambuco luta por objetivos distintos em suas competições. Enquanto Sport e Santa Cruz querem permanecer na Série A fugindo do rebaixamento, o Náutico almeja chegar até lá por meio do acesso pela Série B. Com uma reta final acirrada, além da calculadora na mão e de conquistar seus resultados, em alguns casos é necessário que alvirrubros, rubro-negros e tricolores liguem o secador para que a missão não se torne mais difícil.

O LeiaJá analisou alguns dos possíveis cenários que seriam favoráveis as equipes do estado para que os objetivos sejam alcançados ao final desta temporada. 

##RECOMENDA##

Santa Cruz

O caso mais complicado é o do Santa Cruz, que mesmo respirando aos poucos na Série A, já tem 99,97% de chances de rebaixamento de acordo com o departamento de matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O empate sobre o Internacional e a combinação de resultados deu uma sobrevida a Cobra Coral, que se escapar do descenso já será o time com a menor pontuação possível a fugir da queda, já que só chega aos 39 pontos. 

Com confrontos pela frente contra América-MG (C), Coritiba (F), Atlético-MG (C), Grêmio (C) e São Paulo (F), a conta é simples para os tricolores: perder é uma palavra que não cabe mais no vocabulário. O Internacional passa a ser o principal adversário Coral. Primeiro time fora da zona de rebaixamento, com 38 pontos, os gaúchos não podem pontuar mais no brasileiro pelas próximas rodadas ou conquistar apenas mais um empate - Palmeiras (F), Ponte Preta (C), Corinthians (F), Cruzeiro (C) e Fluminense (F) -, outro secador tricolor está apontado para o Vitória (36pts na 17ª posição). Para beneficiar os Corais os baianos teriam que no máximo só conseguir mais dois empates ou vencer apenas um jogo na reta final da Série A – Atlético-PR (C), Santos (F), Figueirense (C), Coritiba (F) e Palmeiras (C) - assim só chegariam aos 38 pontos no cenário dos empates, ou, no caso da vitória, chegariam apenas a 10 e o tricolor chegaria a 11 triunfos. Por último, o Figueirense (33 pts na 18ª posição). Os catarinenses podem vencer até dois jogos nos últimos restantes – Chapencoense (F), Corinthians (C), Vitória (F), Fluminense (C) e Sport (F) -, pois chegariam aos 39 pontos, mas apenas com nove vitórias.

Sport

Os rubro-negros têm situação bem mais positiva para alcançar a permanência na Série A. De acordo com a UFMG, as chances do Leão cair são de apenas 7,6%. Alguns dos resultados favoráveis ao Santa Cruz, inclusive, auxiliariam ao Leão, com Inter e Vitória pontuando minimamente nas últimas rodadas. Em um cenário que o Vitória, primeiro dentro da zona de rebaixamento, Coritiba e Internacional vençam todos os seus jogos, o Leão precisaria somar mais três vitórias e dois empates ou quatro vitórias nas próximas rodadas, assim ficaria com 51/52 pontos, já os baianos chegariam apenas a 51, mas com número de triunfos abaixo dos pernambucanos. 

O time comandado por Daniel Paulista terá pela frente Grêmio (F), Cruzeiro (C), Atlético-PR (F), América-MG (F) e Figueirense (C). Para o índice de permanência estabelecido nos últimos anos de 45 pontos, o Leão precisa de apenas uma vitória e dois empates. Mas, nessa situação, o Vitória para não alcançar o Sport só poderia vencer mais três jogos, o Inter somar apenas mais dois triunfos e um empate, e o Coritiba conseguir, no máximo, mais duas vitórias. Assim, nenhum deles ultrapassaria os 45 pontos, no máximo empatando em pontos e em número de vitórias, e a permanência indo para a definição no saldo de gols.

Náutico

Partindo para a Série B, onde o Náutico busca o acesso com 57% de chances de alcançar o retorno para a primeira divisão segundo a UFMG, o Timbu assim como o Sport depende apenas dele para chegar ao objetivo. Mas torce por tropeços de adversários para ter um caminho mais fácil. O time de Givanildo tem pela frente nas últimas cinco rodadas confrontos com CRB (F), Goiás (C), Avaí (F), Tupi (F) e Oeste (C). Com 54 pontos e na 4ª posição, para chegar ao índice de acesso dos últimos anos (63 pts), os alvirrubros precisam vencer mais três partidas nesta reta final.

No entanto, a pontuação pode aumentar caso os adversários diretos mantenham desempenho de 100% nos cinco rodadas restantes. O Bahia, que está na 5ª posição, na cola dos alvirrubros pode chegar aos 68 pontos se vencer todos os seus jogos: Vila Nova (F), Sampaio Côrrea (C), Luverdense (F), Bragantino (C) e Atlético-GO (F). O Avaí, na 3ª posição, consegue chegar aos 70 pontos, também, caso mantenha uma sequência invicta, e nesse caso, com um problema maior para o Timbu, já que ambos são adversários diretos na 36ª rodada. Os catarinenses têm pela frente Paraná (C), Oeste (F), Náutico (C), Londrina (F) e Brasil (C). Outro que corre mais por fora, mas pode também atrapalhar as pretensões do Náutico, é o Londrina, com 53 pontos na 6ª colocação, porém os paranaenses ainda enfrentam também um confronto direto com o Avaí na sequência final do campeonato: Paysandu (C), Atlético-GO (C), Sampaio Corrêa (F), Avaí (C) e Bragantino (F). 

Se mirar subir com 63 pontos, os alvirrubros precisam torcer que Bahia e Londrina não vençam mais que três jogos até o final da competição, assim só chegariam a 62 pontos. Para o Avaí, que está a frente,  mais que duas vitórias podem complicar a missão alvirrubra pelo acesso, pois no caso, atingiriam os 64 pontos.

LeiaJá também

--> João Paulo ainda sonha com permanência na Série A

--> Ronaldo Alves credita vitórias a apoio das arquibancadas

--> Givanildo Oliveira: 'Existem apenas duas vagas em aberto'

A briga pelo acesso na Série B segue bastante acirrada. Se Vasco e Atlético-GO parecem ter a classificação praticamente encaminhadas para a primeira divisão do campeonato brasileiro, as outras duas vagas seguem sendo disputadas por, pelo menos cinco equipes. A diferença do 3º colocado da competição para o 7º é de apenas seis pontos. Nesse grupo que luta pelo acesso nas seis rodadas finais do nacional está o Náutico, 5º colocado com 51 pontos. Sob o comando de Givanildo Oliveira, o clube entrou de vez na briga após manter uma invencibilidade de oito jogos, e consequentemente a isso, empolgar a torcida que voltou a comparecer em peso aos jogos do Timbu na Arena Pernambuco. Porém, um retrospecto bem recente pesa contra os alvirrubros nessa luta pela participação na Série A de 2017.

Qualquer torcedor do Náutico já ouviu como chacota dos rivais tricolores e rubro-negros a expressão ‘morreu na praia’. E ela tem explicação nos insucessos conquistados pelo clube ao longo da sua história onde mesmo com boas campanhas não consegue alcançar seu objetivo final nos torneios em que disputa. Não faltam exemplos já que o alvirrubro está há 12 anos sem conquistar um título de qualquer competição. Por isso, até aquele mais otimista alvirrubro que viu o gol de Igor Rabello contra o Ceará como o símbolo de que a volta à Série A não escapa neste ano ainda se mantém com um pé atrás para não colecionar mais uma decepção caso o time se mantenha na Série B.

##RECOMENDA##

O LeiaJá listou no histórico do alvirrubro cinco vezes em que o time empolgou durante as competições, mas ao final só conseguiu acumular mais uma frustração em seu torcedor.

Pernambucano de 2016

O mais recente exemplo aconteceu ainda neste ano, no primeiro semestre. Sob o comando do técnico Gilmar Dal Pozzo, o Náutico teve um início de estadual arrasador e terminou a primeira fase na liderança da competição com sete vitórias, dois empates e apenas uma derrota, além de 12 pontos a mais que o Santa Cruz, 4º colocado e adversário na semifinal. A confiança num retorno à final do pernambucano era tanta que no primeiro jogo da semifinal, no Arruda, a torcida alvirrubra lotou o setor destinado a ela. No entanto, veio o balde de água fria ao ver a Cobra Coral vencer o jogo por 3 a 1. Já com poucas esperanças em uma reviravolta, a empolgação para o segundo jogo diminuiu e mesmo aqueles que ainda acreditavam viram uma nova derrota, dessa vez por 2 a 1 na Arena Pernambuco e o sonho do retorno do grito de ‘É campeão!’ ser adiado mais uma vez.

Série B de 2015

Outro exemplo a parte veio na Série B do ano passado, onde assim como nesta temporada o Náutico iniciou a competição desacreditado, mas surpreendeu a todos com um bom início de brasileiro, ficando invicto nas seis rodadas iniciais da competição e se mantendo por um bom tempo na parte de cima da tabela. Mas, logo em seguida, veio o primeiro indício de desconfiança. O time começou a oscilar na competição o que custou o emprego do técnico Lisca. Gilmar Dal Pozzo chegou ao Timbu e deu um novo gás a equipe, conquistando vitórias importantes, porém na reta final da competição voltou a repetir tropeços vistos anteriormente e terminou a competição na 5ª colocação, com 63 pontos, dois a menos que o 4º colocado, América-MG.

Pernambucano de 2014

Nesses 12 anos sem título, em 2014 foi quando o Náutico mais esteve perto de quebrar esse jejum. Terminando o hexagonal do título na liderança, o Timbu se credenciou para enfrentar o Salgueiro nas semifinais e, ao passar pelas finais, iria enfrentar o Sport na decisão do estadual. A grande expectativa, contudo, novamente deu lugar a frustração ao perder os dois jogos da decisão para o Leão por 2 a 0 na ida e 1 a 0 na volta, mantendo assim a escrita de frustrações para a torcida.

Série B de 2005

Exemplo mais emblemático para a torcida alvirrubra de que sempre é necessário ter um pé atrás com o time. Com certeza, todo torcedor do Náutico tem guardado na memória aquele fatídico 26 de novembro de 2005, quando teve o acesso encaminhado para a Série A claramente encaminhado em duas oportunidades, mas esbarrou nos pênaltis desperdiçados por Bruno Carvalho e Ademar e, em seguida, viu o Grêmio com sete jogadores em campo - após ter quatro atletas expulsos - balançar as redes com Anderson e vencer a partida por 1 a 0, subindo assim para primeira divisão e deixando o Náutico na segunda.

Pernambucano de 1969

A mais antiga decepção do Náutico. Vindo de um dos melhores períodos da sua história, o hexacampeonato pernambucano, conquistado nos anos de 63, 64, 65, 66, 67 e 68, o clube alvirrubro parecia que iria entrar no Pernambucano de 1969 novamente como favorito a mais um título estadual, o sétimo consecutivo. Porém, a perda de importantes jogadores da sequência vitoriosa afetou o desempenho da equipe em campo. Ivan, Nino e Lala deixaram a Rosa e Silva naquela temporada. Acostumados a comemorar títulos, os alvirrubros viram o Santa Cruz sair vitorioso naquele ano e iniciarem a sequência vitoriosa de cinco títulos consecutivos.

Outro lado...

Se o acúmulo de insucessos no Náutico é vasto ao longo dos anos, existem também temporadas em que o Timbu, mesmo desacreditado, conseguiu surpreender a todos. Exemplos que podem ser utilizados em 2016 para a equipe se inspirar na busca pelo acesso, apesar de ter iniciado a Série B sem muita expectativa de que um retorno para a primeira divisão seria possível. Anos de acesso e títulos contaram assim como na situação atual com o forte apoio das arquibancadas.

Série B de 2011

Com uma campanha quase irretocável, o Náutico de 2011 terminou a Série B só não sendo melhor que a Portuguesa. O Timbu conquistou o acesso com o vice-campeonato da competição com 64 pontos, enquanto os paulistas subiram com extrema facilidade tendo feito 81 pontos. Vindo de uma decepção no Campeonato Pernambucano, onde novamente teve uma excelente primeira fase, mas caiu nas semifinais para o Sport, o Timbu iniciou a competição sendo goleado pela Lusa por 4 a 0. Mas o que aparentaria ser mais um ano de agonia, se tornou uma das melhores campanhas da equipe na era dos pontos corridos. Foram ao todo 25 rodadas dentro do G4, com 17 vitórias, 13 empates e oito vitórias. Comandado por Waldemar Lemos, o time ainda teve o artilheiro da Série B, o atacante Kieza, com 21 gols, além de outros importantes atletas como Ronaldo Alves, Elicarlos, Derley e Rogério.

Série B de 2006

Depois da frustração ocorrida em 2005, citada mais acima, o Náutico iniciou uma reformulação geral no time e não iniciou o pernambucano de forma empolgante, ficando fora novamente das finais da competição. Na Série B, com o comando de Roberto Cavalo, o Timbu teve um início irregular. A campanha acabou o derrubando antes mesmo da parada para a Copa do Mundo, veio Paulo Campos e teve um  bom início com três vitórias nas suas três primeiras partidas. Encerrou para o mundial presente entre os primeiros colocados da competição. Após o mundial, o Timbu ainda conseguiu mais uma série de bons resultados, mas a oscilação vista com Cavalo começou a se apresentar novamente nos Aflitos e resultou na demissão de mais um treinador naquele Brasileiro, mesmo com o time ainda no G4. Veio então Hélio dos Anjos, assumindo o time após a 31ª rodada da Série B e ele foi o nome que reconduziu o Náutico a Série A daquele ano, após a vitória que lavou a alma de muitos alvirrubros sobre o Ituano, nos Aflitos, por 2 a 0, com gols de Luis Carlos Capixaba e Felipe. O Timbu retornava a Série A depois de 12 anos.

Pernambucano de 2004

Último título estadual do alvirrubro, o Náutico comandado por Zé Teodoro, Kuki, Marco Antônio, Jorge Henrique e Cia. Na final, diante do Santa Cruz, os timbus por pouco não viram o sonho de levantar a taça ir embora depois da derrota para os corais no primeiro jogo por 1 a 0 nos Aflitos. Porém, no segundo confronto, o Timbu conseguiu reverter a vantagem do Tricolor e levantar a taça do estadual no Arruda. A vitória foi conquistado por 3 a 0, com gols de Batata, Jorge Henrique e Kuki.

Pernambucano de 2001

Título que tirou o Náutico de uma fila de 11 anos sem conquistas. Com um orçamento menor que o dos adversários, o time foi comandado por Muricy Ramalho e liderou com folga o primeiro turno da competição. O segundo foi vencido pelo Santa Cruz. Nos dois jogos finais, o Timbu passou com facilidade pelos corais conquistando duas vitórias, na ida por 2 a 1 e a volta por 2 a 0. Diante de um público de quase 70 mil pessoas, Kuki e Thiago Tubarão balançaram as redes e garantiram o trófeu no ano do centenário do clube.

LeiaJá também

--> Análise: A evolução do Náutico de Givanildo

--> Jogadores do Náutico miram recuperação contra Atlético-GO

A vitória sobre o Ceará no último sábado (15) na Arena de Pernambuco animou a torcida e o grupo de jogadores do Náutico na luta pelo acesso para a Série A do próximo ano. Porém, os atletas alvirrubros garantem já ter deixado para trás a conquista do bom resultado e tentam evitar que o clima de euforia acabe prejudicando o time. Para isso, eles garantem que o foco agora já está no duelo ante o Luverdense, na próxima sexta-feira (21). 

O goleiro Rodolpho, que irá mais uma vez entrar em campo substituindo Júlio César, reconhece a qualidade do adversário, atual 12º colocado, jogando no Mato Grosso, portanto, prega que a equipe alvirrubra precisa esquecer a vitória sobre o Ceará para seguir mantendo a boa sequência de resultados.  “A euforia pela vitória sobre o Ceará já ficou para trás. Vem outra batalha pela frente contra o Luverdense que, jogando em casa, é um time muito difícil de ser batido. Temos que manter os pés no chão e pensar jogo a jogo”, comentou o atleta.

##RECOMENDA##

Discurso que também é seguido pelo meia Renan Oliveira. O jogador ressalta que a euforia deve ficar restrita apenas a torcida alvirrubra. “Se a gente quiser seguir assim, temos que continuar mantendo essa excelente sequência de vitórias. O clima de euforia fica para o torcedor e temos que encarar o Luverdense em busca de mais três pontos. Afinal, a briga pelo acesso está bastante acirrada”, analisa ele que deve substituir o suspenso Vinícius no duelo da 32ª rodada.

Uma das justificativas do meia para que o time se mantenha focado é justamente a boa fase que vem vivendo em campo. Para ele, o Náutico se tornou o time a ser batido na competição. “Temos que manter o foco. A gente deixou de ser caçador e agora passou a ser caça. Todo mundo quer ganhar da gente em qualquer lugar. Então é encarar todos os jogos restantes como finais”, concluiu.

LeiaJá também

--> Com boa sequência, Náutico se aproxima de recorde de 2004

--> Náutico pede para torcedores assistirem jogos sentados

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando