Uillian Correia vem cumprindo suspensão preventiva de 30 dias e sequer treina no Santa Cruz Antônio Melcop/Divulgação/Santa Cruz

Ainda sem data marcada, o caso de doping de Uillian Correia já tem uma defesa construída a favor do jogador. Para tentar a absolvição do volante, que vem cumprindo uma pena preventiva de 30 dias em razão do uso da substância higenamine (remédio para reduzir gordura corporal), os advogados de defesa irão utilizar de um caso bastante semelhante ocorrido na Inglaterra para evitar uma punição que poderá chegar a até quatro anos de suspensão.

O exemplo a ser dado diante do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) é o do zagueiro Mamadou Sakho, atualmente no Liverpool. O defensor francês caiu no exame antidoping pelo uso da mesma substância em março deste ano após partida com o Manchester United pela Liga Europa e após um longo processo na justiça acabou absolvido.

Para se livrar da punição, o jogador contou com um processo de investigação sobre a substância. A Agência Mundial de Antidoping (WADA), inclusive, retirou a higenamine da lista de substâncias proibidas. Como o processo é bastante recente, encerrado em julho, os advogados de Uillian estão confiantes no resultado positivo para o atleta coral.

O Santa Cruz, no entanto, não é quem está à frente da defesa, mas sim um outro advogado do Rio de Janeiro que ficou responsável por trabalhar neste ano em outro conhecido caso de doping, o do atacante Alecsandro, do Palmeiras. Como pertence ao Cruzeiro, e está atuando pelo tricolor por empréstimo até o final desta temporada, mesmo que absolvido não é certo que Uillian vá voltar a atuar no Arruda. Ainda sim, os pernambucanos vêm prestando assistência necessária ao atleta, que desde o anúncio do doping não treina mais junto com o restante do elenco.

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