Maylson foi bem contra o Central Brenda Alcântara/LeiaJáImagens/Arquivo

Em 2017, Maylson participou de apenas seis dos 16 jogos disputados pelo Náutico. O volante, que era peça chave no esquema alvirrubro acabou perdendo espaço e até se envolveu em uma confusão, antes de retomar a paz e agora reencontrar o caminho do gol. No que tange à parte física, tudo está sendo feito da forma mais correta possível, afinal, ficar de fora está longe de ser algo quisto pelo atleta.

"Ninguém fica mais chateado que eu pelo tempo que passo fora. Faço o possível para evitar as lesões, fortalecimento, alimentação, porque quero ajudar o Náutico e meus companheiros. Fiz poucos jogos, mas espero ajudar a equipe nesse objetivo que é fazer o time ser campeão", disse.

Contra o Central, o Timbu não teve dificuldades, pois enfrentou um time fragilizado, já composto em grande parte pelos atletas das categorias de base. E, ao fim da partida, o zagueiro Sanny revelou que a crise na Patativa fez até com que o elenco chegasse na Arena com fome. Maylson se solidarizou com a situação e disse que não é a primeira vez que vê algo do tipo. 

"Um jogo 19h30 e o jogador só tem almoçado, é algo muito complicado, a gente sabe como é isso. Já presenciei cenas parecidas no interior de São Paulo e é um episódio lamentável para o futebol brasileiro. Ficamos todos tristes com isso", lamentou.

Na próxima rodada, o Náutico visita o Santa Cruz, valendo a vice-liderança do Hexagonal e a possibilidade de decidir uma vaga na final em casa. Para os planos do clube, de voltar a ser campeão, tal vantagem é valorizada. "É um jogo muito importante para a gente. Vencer é muito bom, ainda mais um clássico. Vale muita coisa, terminar em segundo colocado é muito importante. Se der para terminar na frente, é melhor, nosso objetivo", contou.

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