Santa treinou pênaltis, mas treinador não pretende empatar

Júnior Rocha contou que foi preciso antecipar uma possível disputa nas cobranças

por Renato Torres ter, 13/03/2018 - 18:10
Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo Júnior Rocha está precavido para uma disputa de pênaltis Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo

É uma possibilidade. A julgar pelo último duelo entre Sport x Santa Cruz, um empate é um resultado até dos mais esperados. Como nessa partida, diferente da partida da última quarta-feira (7), se não houver vencedor, a decisão será nas cobranças de pênaltis, foi preciso trabalhar em cima de uma situação desconfortável para os envolvidos.

"Não queremos, mas precisamos treinar. É algo que pode acontecer e precisamos estar preparados para isso. Ninguém quer ir, pode perguntar para treinador, jogador, torcedor, é de infartar qualquer um, porém é um resultado possível", disse o técnico Júnior Rocha.

Para conseguir a vaga na semifinal do Campeonato Pernambucano, o tricolor vai precisar então derrotar o Leão em plena Ilha do Retiro. Apesar de não estar exatamente como o comandante gostaria, é o melhor momento do grupo nos últimos jogos. "O grupo está pronto para o clássico. Estamos chegando nessas quartas de final não no ideal que eu gosto, mas no ápice dos atletas que aqui estão. Os atletas adquiriram um nível de concentração e confiança muito grande", contou.

Quanto aos últimos confrontos em fases decisivas, nos quais o time coral tem levado certa vantagem, o treinador admite que motiva, porém tais estatísticas não têm tanto peso na partida. "É um outro momento, 2018 é um novo ano. Esses números eu deixo para vocês (imprensa). Vi até uma declaração sábia do Magrão que quando joga clássico, não há Série A, B ou C, é confronto direto. E que vença o melhor, seja fisicamente, taticamente ou tecnicamente", afirmou Rocha.

Frente a frente com um nome pesado do futebol brasileiro, Júnior se diz agraciado por dividir um clássico com Nelsinho Baptista. Mas assim como fez diante de outro grande treinador quando estava na Luverdense-MT, ele espera levar a melhor na quarta-feira. 

"Eu tive o privilégio em 2013, na Copa do Brasil, de encarar o Tite. E vencemos o Corinthians em Lucas do Rio Verde. Aquilo foi incrível, parecia que não poderia acontecer. Enfrentar alguém que é referência assim como o Nelsinho é uma honra muito grande. Mas eu quero ganhar, é preciso separar as coisas", comentou.

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