Tiago Cardoso foi apresentado no Goiás esta semana Assessoria de Imprensa do Goiás Esporte Clube

Foram sete temporadas em Pernambuco, seis pelo Santa Cruz e uma pelo Náutico. Com a camisa tricolor, Tiago Cardoso levantou seis troféus e conquistou três acessos. Apresentado essa semana como o mais novo reforço do Goiás, ele falou com o LeiaJá sobre seu atual momento, volta por cima no Botafogo-SP, pênaltis defendidos e, claro, relembrou as passagens pelo Recife.

Náutico

Talvez ninguém imaginasse que seu primeiro time após deixar o Arruda fosse logo um rival. Mas foi. Tiago Cardoso vestiu a camisa do Náutico, assim que rescindiu com o Santa Cruz. No clube alvirrubro, porém, o negócio foi tão ruim que o goleiro largou o clube no meio da Série B, competição em que o time acabou na vice lanterna e, claro, caiu.

“Eu creio que 2017 foi o pior ano da minha carreira. Passei sete meses no Náutico, com muitas dificuldades em todos os aspectos. A diretoria mudou três ou quatro vezes, teve saída de atletas, foi muito difícil. Tanto que saí em agosto e fiquei até dezembro parado, até ir para o Botafogo-SP”, relembra.

Botafogo-SP

No time de Ribeirão Preto, Tiago Cardoso reencontrou o caminho das vitórias e do acesso, subindo da C para a B esse ano. Antes, já tinha feito uma boa campanha no Paulistão. Depois, na terceira divisão, diante do Botafogo da Paraíba, a consagração.

“Dá para falar em ressurgimento, em volta por cima. Esse ano fizemos um excelente Campeonato Paulista, chegamos nas quartas de finais contra o Santos, foram dois 0 x 0, e saímos nos pênaltis. Na Série C foi um momento glorioso. Colocar o Botafogo-SP na Série B foi ótimo. Agora aqui no Goiás é buscar o acesso à Série A”, disse.

Pênaltis

Penalidades máximas foram uma constante na vida de Tiago Cardoso em 2018. O goleiro que nunca foi muito conhecido por defender as cobranças diretas na marca da cal, acabou se destacando nesse fundamento. Nas quartas de finais da Série C, pegou dois, um em cada jogo, e logo de Marcos Aurélio, o melhor cobrador do Botafogo-PB.

“Tem um trabalho específico com o preparador, lá em Ribeirão Preto era o Quico, mas é estudar os batedores e no momento é ficar focado no que fazer. Ficar concentrado. Peguei contra o Santos, no Paulistão, e contra o Botafogo nas duas partidas. É o trabalho do dia a dia que te dá condições de defender as cobranças”, revela.

Santa Cruz

A passagem de Tiago pelo Arruda foi vitoriosa, mas sua última competição com a camisa tricolor não deixou saudades. Após 10 anos, o clube voltava à Série A, mas acabava na penúltima colocação da elite do futebol nacional. O goleiro, porém, releva seus últimos meses como nº 1 coral e foca nas conquistas.

“Falando de 2016, não vou dizer que foi de todo ruim, até porque a gente conquistou a Copa do Nordeste, um título que o Santa não tinha. E na sequência teve o Pernambucano. Foram dois títulos em menos de 15 dias. O segundo semestre tivemos bons jogos, infelizmente o final é que não foi legal”, lamenta.