Polícias civil e científica discutem caso Beatriz
Andamento das investigações foi discutido na sede da Polícia Técnica da Bahia
Oito meses depois do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, de sete anos, autoridades se reuniram para discutir sobre as investigações. A criança foi morta a facadas durante uma festa de formatura em uma escola, no município de Petrolina, Sertão de Pernambuco.
Com investigações ainda em curso e após cobrança dos familiares e amigos ao governador Paulo Câmara, por andamento do processo, representantes das Polícias Civil e Científica de Pernambuco se reuniram com especialistas da Polícia Técnica da Bahia. O encontro foi realizado na última quinta-feira (18), na sede da entidade em Salvador.
Dentre os pontos discutidos estava a forma que os especialistas pernambucanos poderiam contribuir com as investigações. No entanto, durante o encontro foi constatado que Polícia Científica de Pernambuco já havia demandado todo o esforço possível. De acordo com o diretor geral da Polícia Técnica da Bahia, Elson Jeffeson, a criminalística no Brasil trabalha em rede, e por isso está à disposição dos colegas do estado vizinho. Quanto aos procedimentos operacionais, o diretor apontou que as análises seguiram os procedimentos operacionais e protocolos internacionais adotados pela Perícia Oficial, portanto, todas as opções, no campo da Criminalística e Medicina Legal foram esgotadas.
Em relação a Polícia Científica, a gerente geral, Sandra Santos, comentou que sua equipe está permanentemente em alerta para atender com a devida prioridade qualquer demanda relacionada ao caso.
No encontro estavam presentes o diretor geral do Departamento de Polícia Técnica da Bahia, Elson Jeffeson Neves da Silva; a gerente geral de Polícia Científica de Pernambuco, Sandra Santos; o delegado da Polícia Civil de Pernambuco, Marceone Ferreira Jacinto; e o perito criminal Gilmário Lima.
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