Polícias civil e científica discutem caso Beatriz

Andamento das investigações foi discutido na sede da Polícia Técnica da Bahia

por Naiane Nascimento sex, 19/08/2016 - 18:32

Oito meses depois do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, de sete anos, autoridades se reuniram para discutir sobre as investigações. A criança foi morta a facadas durante uma festa de formatura em uma escola, no município de Petrolina, Sertão de Pernambuco. 

Com investigações ainda em curso e após cobrança dos familiares e amigos ao governador Paulo Câmara, por andamento do processo, representantes das Polícias Civil e Científica de Pernambuco se reuniram com especialistas da Polícia Técnica da Bahia. O encontro foi realizado na última quinta-feira (18), na sede da entidade em Salvador. 

Dentre os pontos discutidos estava a forma que os especialistas pernambucanos poderiam contribuir com as investigações. No entanto, durante o encontro foi constatado que Polícia Científica de Pernambuco já havia demandado todo o esforço possível. De acordo com o diretor geral da Polícia Técnica da Bahia, Elson Jeffeson, a criminalística no Brasil trabalha em rede, e por isso está à disposição dos colegas do estado vizinho. Quanto aos procedimentos operacionais, o diretor apontou que as análises seguiram os procedimentos operacionais e protocolos internacionais adotados pela Perícia Oficial, portanto, todas as opções, no campo da Criminalística e Medicina Legal foram esgotadas.

Em relação a Polícia Científica, a gerente geral, Sandra Santos, comentou que sua equipe está permanentemente em alerta para atender com a devida prioridade qualquer demanda relacionada ao caso. 

No encontro estavam presentes o diretor geral do Departamento de Polícia Técnica da Bahia, Elson Jeffeson Neves da Silva; a gerente geral de Polícia Científica de Pernambuco, Sandra Santos; o delegado da Polícia Civil de Pernambuco, Marceone Ferreira Jacinto; e o perito criminal Gilmário Lima.

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