Grávida pode ter sido morta por patrões em ritual satânico
Atyla Arrua Barbosa estava grávida de três meses e foi encontrada morta em julho em uma praia. A morte pode ter sido motivada por um pacto dos assassinos com uma seita satânica
Segundo a polícia, a morte de Atyla Arrua Barbosa pode ter sido motivada por um pacto dos assassinos com uma seita satânica. Imagens e altares com o tema foram encontrados na casa dos patrões da jovem. Eles são suspeitos do crime e foram presos na última sexta-feira (17).
Atyla estava grávida de três meses e foi encontrada morta em julho em uma praia. Inicialmente, a linha de investigação era a de que ela foi morta por afogamento. Durante as investigações e os depoimentos do casal suspeito, a polícia descobriu que a jovem foi morta propositalmente para que a dupla recebesse o seguro de vida feito em nome dela.
"As investigações apontam que eles têm relação com uma seita luciferiana, ou seja, eles adoram Lúcifer. Nós pegamos algumas conversas da Atyla com outras pessoas, via WhatsApp, dizendo que ela teria que ofertar dois filhos para a seita, o que nos leva a acreditar que o suspeito era o pai da criança que ela estava gerando", explicou o delegado Ruy de Matos, responsável pelo caso, em entrevista ao portal G1.
A polícia descobriu, também, que o patrão também é o pai da criança que Atyla estava esperando. O homem de 47 anos teria cometido o crime com o consentimento da esposa. De acordo com os investigadores, ambos exploravam a garota, mas se apresentaram aos policiais como padrinhos dela.