Ministra dá à luz depois de ir para hospital de bicicleta

Sua decisão, considerada um gesto coerente com sua forma de vida e propostas políticas, foi destacada pela imprensa e gerou respostas positivas nas redes sociais

qua, 22/08/2018 - 06:51
Handout A ministra Julie Anne Genter em uma foto ao chegar de bicicleta ao hospital em 19 de agosto de 2018 para o parto de seu primeiro filho Handout

Uma ministra da Nova Zelândia deu à luz a seu filho na terça-feira (21) depois de seguir para o hospital de bicicleta, informou seu gabinete nesta quarta-feira.

A ministra para as Mulheres, Julie Anne Genter, uma parlamentar ecologista e ciclista fervorosa, optou no domingo (19) por seguir pedalando por um quilômetro de sua casa até o Auckland City Hospital para o parto na 42ª semana de gravidez.

Sua decisão, considerada um gesto coerente com sua forma de vida e propostas políticas, foi destacada pela imprensa e gerou respostas positivas nas redes sociais. Alguns internautas a descreveram como uma mulher "durona".

Genter afirmou no domingo que seu automóvel era muito pequeno para acomodar a "equipe de apoio" e que o passeio de bicicleta a deixou "no melhor humor possível".

Depois de ter o parto induzido, a ministra deu à luz na terça-feira.

"Estamos muito felizes de anunciar a chegada de nosso filho às 18H03, que pesa quase 4,3 kg", publicou a mãe nas redes sociais.

"Esperamos muito tempo para o início do trabalho de parto, mas quando aconteceu foi curto e intenso", completou.

Genter pretende tirar uma licença maternidade de três meses.

A primeira-ministra neozelandesa Jacinda Ardern, que retornou ao trabalho no mês passado, após seis semanas do nascimento de sua filha Neve, felicitou a colega de gabinete.

"Muito feliz em saber da chegada de um novo integrante ao grupo de brincadeiras do Parlamento. Espero que aproveite os primeiros dias muito especiais", escreveu no Twitter.

A carismática Ardern foi a segunda chefe de Governo a dar à luz enquanto ocupa o cargo máximo de um governo, depois da então primeira-ministra do Paquistão, Benazir Bhutto, em 1990.

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