Tópicos | Nova Zelândia

A brasileira Ana Paula Saad, prestes a completar 45 anos, foi escolhida pela Playboy para ser a Playmate Nova Zelândia. Conhecida como a Musa dos Anos 2000, a modelo ressurge depois de um "ano sabático", superando inclusive um relacionamento abusivo nos EUA.

No passado, Ana Paula estrelou dezenas de ensaios sensuais para revistas masculinas, incluindo Playboy e Sexy, mas está há cinco anos sem posar nua. Nesse período, ela se dedicou à maternidade. Longe dos flashes, a brasileira agora anuncia seu retorno, emprestando toda a sua beleza e carisma para campanhas, marcas e revistas.

##RECOMENDA##

“Me sinto pronta para retomar minha carreira. E ser eleita Playmate me dá a certeza de que estou na melhor fase aos quase 45 anos, sem medo de rótulos, quebrando tabus e padrões. Maturidade é isso, me sinto tão sensual e gostosa quanto aos 20 ou 30 anos”, diz.

O título de Playmate, segundo ela, foi uma surpresa, ela só descobriu pelas redes sociais. “Foi muito inesperado. A Playboy conversou comigo no ano passado e me pediu o material. De repente começaram a me marcar nas redes sociais e descobri que tinha sido escolhida. É muita felicidade”.

Nas páginas da revista, um ensaio bem intimista e revelador. Sem nudez explícita, Ana Paula seduz pelo olhar e conta que essa é a parte do corpo que mais lhe agrada.

“Gosto desse jogo de olhares, meus olhos trazem um diálogo silencioso, aquela coisa da conquista, do desejo e do romantismo. Meus olhos contam exatamente o que estou sentindo naquele momento”.

Ainda à Playboy, a Musa dos Anos 2000 falou sobre a imagem de sexy symbol no Brasil, enumerou as qualidades que um homem deve ter e falou abertamente sobre ser sexual.

“Sou muito (risos). Costumo dizer que para mim um relacionamento é 98% sexo, é envolvimento e pegada”.

De volta à cena artística, muito além da imagem sensual, Ana Paula agora quer investir mais no seu lado atriz. Aliás, ela mora em Los Angeles – cidade do cinema – onde mantém contato com diretores e produtores.

“Quando me recolhi no ano passado, passei a estudar mais e buscar meus sonhos. Sempre quis fazer um filme ou uma série. E sinto que chegou a hora. Sou movida a desafios”.

Auckland, capital neozelandesa, foi a primeira grande cidade oceânica a comemorar a chegada de 2024. Devido ao fuso horário, a maior parte dos países da Oceania comemora o réveillon antes do restante do mundo. Na Nova Zelândia, o marco do Ano Novo é o show de pirotecnia, e a iluminação especial da Sky Tower - maior torre do país - e da ponte de Harbour. Milhares de pessoas se reuniram para assistir ao show, às 8h (no horário de Brasília).

Às 10h (horário de Brasília), foi a vez Sydney, na Austrália, comemorar a virada. Quiribati, Samoa, Polinésia e Tonga também já realizaram suas celebrações. Ao meio-dia (também no horário de Brasília), será a vez de países asiáticos como Coreia do Sul e Norte e Japão celebrarem o Ano Novo, e, às 13h, as Filipinas. A sequência continua pela Ásia, e então África, Europa e Américas.

##RECOMENDA##

DAVID GRAY / AFP

Ao todo, a Oceania possui 14 Estados soberanos (além de outras regiões administradas por países europeus), sendo eles Austrália (o maior do continente), Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné, Micronésia, Fiji, Quiribati, Nauru, Palau, Tonga, Tuvalu, Vanuatu, Ilhas Salomão, Ilhas Marshall e Samoa. A maior parte é de ilhas de origem vulcânica, população pequena e presença de diversas etnias indígenas.

[@#video#@]

A madrugada desta terça-feira ficou marcada por resultados inesperados na Copa do Mundo feminina, disputada na Austrália e na Nova Zelândia. A seleção neozelandesa perdeu para as Filipinas em um resultado surpreendente. No outro jogo do dia, Noruega e Suíça empataram sem gols.

FILIPINAS DERRUBA ANFITRIÃ

##RECOMENDA##

Pela primeira vez na história da Copa do Mundo feminina, a equipe de Filipinas ganhou uma partida. A vitória, por 1 a 0 no Grupo A, foi sofrida. O favoritismo era todo da equipe da casa. Jogando em casa e com o estádio cheio, as anfitriãs buscavam repetir o feito do primeiro jogo, quando bateram a favorita Noruega, para encaminhar a classificação para as oitavas de final.

Apesar da pressão inicial, o confronto rapidamente mudou quando a meia Sarina Bolden subiu mais do que todas as outras jogadoras e cabeceou a bola para a meta adversária, anotando o primeiro gol filipino da história do torneio.

Na segunda etapa, a Nova Zelândia se jogou ao ataque e até conseguiu marcar um gol, mas que foi prontamente anulado pelo VAR. Nos últimos minutos da partida, coube a goleira filipina McDaniel fazer ótima defesa e garantir os três pontos.

Com o resultado, o Grupo A se embola. A Suíça, líder, tem quatro pontos, seguida por Nova Zelândia e Filipinas, ambas com três. A Noruega, considerada grande favorita antes do início da competição, amarga a lanterna, com apenas um ponto.

NORUEGA EMPATA COM A SUÍÇA

Momentos antes do início da partida entre Noruega e Suíça, também pelo Grupo A, a craque norueguesa Ada Hegerberg pediu para ser substituída após sentir dores na virilha. Mesmo com um volume de jogo maior, a Noruega foi incapaz de superar a defesa suíça e amargou um 0 a 0 que a colocou em situação delicada na fase de grupos da Copa.

Sentindo falta de sua craque, a equipe norueguesa sofreu no primeiro tempo e viu a Suíça ter as melhores chances. Na volta para a etapa final, a Noruega foi ao ataque e teve ótimas oportunidades, mas a goleira Thalmann fechou o gol e garantiu o empate.

A classificação ainda é possível, mas a equipe dependerá de uma combinação de resultados na outra partida do grupo.

A Nova Zelândia abandonou o amistoso contra o Catar, nesta segunda-feira (19), em Ritzing, na Áustria, depois de acusar um jogador adversário de fazer um insulto racista. Em protesto, o time não voltou para o segundo tempo. 

O meia catariano Yousuf Abdurisag teria sido responsável pelo xingamento, direcionado ao zagueiro Michael Boxall. A seleção neozelandesa chegou a denunciar a situação para a equipe de arbitragem, mas o jogo seguiu normalmente de acordo com o comunicado da Nova Zelândia.

##RECOMENDA##

“Michael Boxall foi racialmente abusado durante o primeiro tempo do jogo por um jogador catari. Nenhuma ação oficial foi tomada, então o time concordou em não voltar para o segundo tempo da partida”, disse a seleção em nota.

O pronunciamento não diz exatamente qual foi o termo usado no ataque. Existe uma suspeita que a origem samoana de Boxall tenha sido a motivação do caso.

[@#video#@]

A Air New Zealand vai pesar os passageiros que partem em voos internacionais do Aeroporto Internacional de Auckland até 2 de julho de 2023, afirma a CNN. A pesagem de passageiros é uma exigência da Autoridade de Aviação Civil da Nova Zelândia e faz parte de um programa que coleta dados sobre a carga e distribuição de peso dos aviões.

Alastair James, especialista em melhoria do controle de carga da companhia aérea, disse à CNN, em comunicado, que tudo que vai entrar em uma aeronave é pesado, da bagagem até as refeições de bordo. Para passageiros, tripulantes e bagagens de cabine, são usados os pesos médios obtidos na pesquisa que está sendo realizada agora.

##RECOMENDA##

Os passageiros irão subir em uma balança digital quando fizerem o check-in para o voo e colocarão as bagagens em outra balança para pesagem separada. Como o peso é uma informação pessoal, a companhia aérea toma cuidados: os dados são anônimos e, ao subir na balança, a informação é enviada direto para a pesquisa, sem aparecer em nenhuma tela - ou seja, ela não será visualizada por ninguém, nem pelos funcionários.

A edição da pesquisa com passageiros domésticos foi realizada em 2021. A dos passageiros internacionais ocorre neste ano porque foi adiada por conta da pandemia.

Seis pessoas morreram em um incêndio ocorrido nas primeiras horas desta terça-feira (noite de segunda, 15, no Brasil) em um hostel do centro de Wellington, capital da Nova Zelândia, informou o primeiro-ministro Chris Hipkins.

Segundo os bombeiros, 52 pessoas foram resgatadas, algumas delas do telhado do local, e dezenas continuavam desaparecidas. Colunas de fumaça saíam do prédio de quatro andares, enquanto 80 bombeiros e 20 caminhões tentavam apagar as chamas.

##RECOMENDA##

Acredita-se que cerca de 90 pessoas estavam no prédio quando o fogo começou, informou o comandante dos serviços de enfrentamento a incêndios e emergências do distrito, Nick Pyatt, ao confirmar "várias mortes".

Segundo o premier Chris Hipkins, muitos trabalhadores por turnos se hospedam no hostel, o que dificulta informar com exatidão o número de pessoas que estavam no edifício no momento do incêndio.

Seis pessoas foram levadas para o hospital, uma delas em estado grave, informou o serviço de emergências da capital. Outras 15 foram atendidas no local.

Segundo um porta-voz da polícia, o número exato de mortos só será conhecido quando for possível ter acesso ao prédio.

O governo da Nova Zelândia mobilizou navios militares e helicópteros nesta quinta-feira (15) para levar água, alimentos e combustíveis às cidades isoladas após a passagem do ciclone Gabrielle, ao mesmo tempo que as autoridades pediram ajuda internacional para enfrentar o impacto da tragédia.

Cinco pessoas morreram, 100 estão desaparecidas e 10.500 ficaram desabrigadas pelo ciclone que paralisou a populosa Ilha Norte do país.

Quatro dias de fortes ventos e chuvas provocaram deslizamentos de terra e inundações que danificaram as estradas da ilha, provocaram apagões e derrubaram torres de telefonia celular.

Nesta quinta-feira, a cidade de Napier, na costa leste, ficou mais uma vez isolada depois que especialistas detectaram danos na ponte que liga seus 65.000 habitantes ao restante do país.

As autoridades pediram aos moradores isolados que limitem o uso de água e que não saiam de casa, apenas em casos considerados "absolutamente essenciais".

Os postos de gasolina da cidade têm faixas com o aviso "não há combustível", exceto para os serviços de emergência.

O primeiro-ministro Chris Hipkins alertou os neozelandeses para uma longa e difícil recuperação. Algumas áreas devem ficar sem energia elétrica por várias semanas.

O governo inicialmente descartou a ajuda dos Estados Unidos e de outros países, mas posteriormente declarou que aceitava as "ofertas de ajuda internacional".

As Forças de Defesa da Nova Zelândia enviaram dois grandes navios e um avião de transporte C-130 Hercules para entregar milhares de litros de água e estações de tratamento de água às regiões afetadas.

Helicópteros NH90 transportaram suprimentos e resgataram centenas de pessoas isoladas nos telhados de suas casas.

A polícia da Nova Zelândia declarou, nesta quarta-feira (8), que confiscou 3,2 toneladas de cocaína que flutuava no oceano Pacífico, uma quantidade suficiente para satisfazer a demanda dessa droga no país durante "trinta anos".

O chefe da polícia da Nova Zelândia, Andrew Coster, disse que os 81 pacotes de cocaína pesavam 3,2 toneladas e tinham um valor de mercado de cerca de 316 milhões de dólares (294 milhões de euros).

"Esta é a maior descoberta de drogas ilícitas já feita pelos serviços da Nova Zelândia", disse ele.

As autoridades acreditam que a cocaína, presa a uma rede e coberta com rolhas amarelas, foi colocada em um "ponto de trânsito flutuante" no oceano Pacífico, de onde os traficantes deveriam tê-la recuperado a caminho da Austrália.

"Pensamos que [a droga] estivesse destinada à Austrália, onde seria suficiente para alimentar o mercado por um ano", explicou o comissário de polícia. "É mais do que a Nova Zelândia usaria em trinta anos", acrescentou.

Um navio da Marinha interceptou os pacotes, que estavam à deriva centenas de quilômetros a noroeste da Nova Zelândia, graças a informações da aliança "Five Eyes". Essa rede de colaboração de inteligência inclui Austrália, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Nova Zelândia.

"Não há dúvida de que esta descoberta representa um grande golpe financeiro para os produtores sul-americanos e distribuidores deste produto", disse Coster, chamando a apreensão de um "resultado importante" para os serviços policiais da Nova Zelândia e da Austrália.

No entanto, as autoridades afirmaram que é muito cedo para determinar o local de origem da droga.

As chuvas torrenciais e inundações dos últimos dias provocaram quatro mortes em Auckland, informou a polícia da Nova Zelândia.

O primeiro-ministro neozelandês, Chris Hipkins, afirmou no sábado que Auckland teve na sexta-feira "o dia mais chuvoso já registrado". "Este é um evento sem precedentes".

"O nível de devastação em algumas áreas é considerável", acrescentou.

Este é o primeiro grande incidente no país desde que Hipkins assumiu o poder na quarta-feira, após a renúncia de Jacinda Ardern.

As fortes chuvas inundaram as avenidas de Auckland e o aeroporto da cidade teve que ser fechado de maneira temporária.

Jacinda Ardern deixou o cargo de primeira-ministra da Nova Zelândia nesta quarta-feira (25, noite de terça em Brasília), após sua renúncia surpresa como chefe de governo na semana passada.

Seu aliado Chris Hipkins, 44, foi empossado como o novo primeiro-ministro pelo governador-geral da Nova Zelândia em uma cerimônia na capital, Wellington.

"Este é o maior privilégio e responsabilidade da minha vida", declarou Hipkins ao assumir o cargo. "Estou motivado e entusiasmado com os desafios que temos pela frente."

Ardern afirmou na semana passada não ter "energia" para continuar. Durante seu mandato, a Nova Zelândia sofreu com catástrofes naturais, o pior ataque terrorista da sua história e a pandemia de covid-19.

Em sua última aparição pública como primeira-ministra, na manhã desta quarta-feira, Ardern deixou o Parlamento diante de centenas de transeuntes, que a aplaudiram de maneira espontânea.

Seu governo de centro-esquerda lutou nos últimos dois anos com o aumento da inflação, uma possível recessão e a ascensão da oposição conservadora.

Hipkins, o arquiteto da resposta da Nova Zelândia à pandemia, agora terá a missão de elevar os baixos índices de aprovação do governo antes das eleições gerais de outubro.

Pai de dois filhos e apelidado de "Chippy", Hipkins se considera um "kiwi (como são chamados os neo-zelandeses) normal, comum", vem de uma família da classe trabalhadora e gosta de ir de bicicleta para o trabalho.

"A covid-19 e a pandemia criaram uma crise sanitária. Agora criou-se uma crise econômica e é nisso que meu governo focará", afirmou Hipkins anteriormente.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou nesta quinta-feira (18, noite de quarta no Brasil) que deixará o cargo em fevereiro.

"Para mim, chegou a hora", declarou ela em uma reunião com membros de seu Partido Trabalhista. "Não tenho mais energia para mais quatro anos."

Ardern, que se tornou primeira-ministra em um governo de coalizão em 2017 e conduziu seu partido de centro-esquerda a uma ampla vitória nas eleições três anos depois, viu seu partido e sua popularidade pessoal caírem nas pesquisas recentes.

Em sua primeira aparição pública desde que o Parlamento entrou em recesso há um mês, ela afirmou no retiro anual do Partido Trabalhista que durante esse intervalo esperava encontrar energia para seguir na liderança, mas não conseguiu.

Ardern disse que a próxima eleição geral será realizada em 14 de outubro, e até lá continuará como membro do Parlamento.

"Não estou saindo porque acredito que não podemos vencer a próxima eleição, mas porque acredito que podemos e iremos", declarou.

Segundo Ardern, sua renúncia entrará em vigor até 7 de fevereiro e a convenção trabalhista votará em um novo líder em 22 de janeiro. O vice-primeiro-ministro Grant Robertson indicou que não apresentaria seu nome.

Ardern garantiu que não há segredo por trás de sua renúncia.

"Eu sou humana. Damos o máximo que podemos pelo tempo que podemos e então é hora. E para mim, chegou a hora", explicou a premiê.

"Estou saindo porque com um trabalho tão privilegiado vem uma grande responsabilidade. A responsabilidade de saber quando você é a pessoa certa para liderar - e também quando não é."

A Nova Zelândia decidiu, nesta segunda-feira (12), facilitar a aprovação de vistos de residentes no país para enfermeiros e parteiros do exterior. O ministro da Saúde da Nova Zelândia, Andrew Little, mostra preocupação do governo sobre a falta de trabalhadores da área da saúde mental no país.

O governo da Nova Zelândia enfrenta problemas de falta de mão de obra para preencher vagas abertas há tempos no setor de medicina geral, como a área de saúde mental e especialistas como cargos de parteiros, segundo relato da Agência France-Presse.

##RECOMENDA##

A primeira-ministra Jacinda Arden afirma que para suprir a demanda de trabalhadores, foi decidido por adicionar uma emenda ao mecanismo migratório do Estado a fim de facilitar o acesso ao status de residente neozelandês aos trabalhadores do setor de saúde.

A Nova Zelândia tem uma procura de cerca de 4 mil trabalhadores, indicou o sindicato de enfermeiros do país. A oposição do governo indicou a desaprovação a demora da adoção desta medida importante por país.

A AFP divide que cerca de 97mil pessoas procuram emprego atualmente na Nova Zelândia, que possui uma taxa de desemprego de 3,3%.

Um emprego dos sonhos em uma parte remota da Nova Zelândia atrai candidatos de lugares distantes como Colômbia e Suécia, depois que as autoridades decidiram dar mais publicidade ao cargo que envolve a proteção de uma espécie rara de ave.

O Departamento de Conservação da Nova Zelândia recebeu apenas três candidatos quando abriu as inscrições no mês passado, mas desde então decidiu ampliar a busca e foi inundado de candidatos.

##RECOMENDA##

O cargo consiste em ser supervisor de biodiversidade em uma cidade remota chamada Haast e exige caminhadas, passeios de helicóptero e navegação em uma das mais belas paisagens do mundo.

A principal tarefa do escolhido será ajudar na proteção de espécies raras da costa oeste da ilha sul da Nova Zelândia. Isso inclui cuidar do pássaro kiwi, uma ave que não voa endêmica da Nova Zelândia, e monitorar colônias de pinguins e espécies de répteis.

O Departamento já recebeu mais de 1.400 inscrições de candidatos de lugares tão distantes como Finlândia, Romênia, Paraguai e África do Sul.

O diretor de operações Wayne Costello afirma que a resposta foi esmagadora.

"Tenho uma conta no Instagram e meu número está no WhatsApp, então recebi algumas candidaturas da Colômbia, Romênia e Suécia... de todo o mundo!", disse Costello à AFP nesta quinta-feira (3).

A eleição brasileira terá início oficialmente às 16h deste sábado, horário de Brasília. Brasileiros que moram em Wellington, capital da Nova Zelândia, já poderão votar.

No Brasil, a eleição acontece das 8h às 17h. No exterior, o processo transcorre da mesma forma, mas seguindo o horário local. Em Wellington, portanto, as urnas devem ser encerradas à 1h.

##RECOMENDA##

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, que coordena a votação no exterior, na capital neozelandesa são 2.951 eleitores, distribuídos em 4 seções eleitorais.

Os resultados dos votos fora do País são enviados ao Tribunal Superior Eleitoral e contabilizados apenas após o encerramento da votação no Brasil, às 17h de domingo.

O governo da Nova Zelândia propôs nesta terça-feira (11) tributar os gases de efeito estufa que os animais de fazenda produzem ao arrotar e fazer xixi como parte de um plano para combater as mudanças climáticas. O governo disse que a taxa agrícola seria a primeira do mundo e que os agricultores poderiam recuperar o custo "cobrando mais por produtos ecológicos".

A proposta de impor a taxa revoltou os agricultores, que condenaram o plano. A Federated Farmers, o principal grupo de lobby do setor, disse que o plano "arrancaria as entranhas das pequenas cidades da Nova Zelândia" e veria as fazendas substituídas por árvores.

##RECOMENDA##

O presidente da Federated Farmers, Andrew Hoggard, disse que os agricultores tentam trabalhar com o governo há mais de dois anos em um plano de redução de emissões que não diminuiria a produção de alimentos.

"Nosso plano era manter os agricultores cultivando", disse Hoggard. Em vez disso, ele disse que os agricultores venderiam suas fazendas "tão rápido que você nem ouvirá os cães latindo na traseira da caminhonete enquanto eles saem".

Parlamentares da oposição do partido conservador ACT disseram que o plano realmente aumentaria as emissões mundiais ao transferir a agricultura para outros países que eram menos eficientes na produção de alimentos.

A indústria agrícola da Nova Zelândia é vital para sua economia. Os produtos lácteos, incluindo aqueles usados para fazer fórmulas infantis na China, são os maiores exportadores do país.

Existem apenas 5 milhões de pessoas na Nova Zelândia, mas cerca de 10 milhões de bovinos de corte e leite e 26 milhões de ovelhas.

Quase metade das emissões totais de gases de efeito estufa do país vem da agricultura - principalmente de metano.

No entanto, as emissões da pecuária não haviam sido incluídas anteriormente no esquema de comércio de carbono da Nova Zelândia. Isso foi criticado por ativistas que pedem mais para combater o aquecimento global.

De acordo com a proposta, pecuaristas terão que pagar por suas emissões a partir de 2025. O plano também inclui incentivos para agricultores que reduzam as emissões por meio de aditivos alimentares, e o plantio de árvores nas fazendas pode ser usado para compensar as emissões.

A desproporcionalidade da indústria tornou a Nova Zelândia um caso incomum, com metade de suas emissões de gases de efeito estufa vindo de fazendas. A pecuária produz gases que aquecem o planeta, principalmente metano dos arrotos do gado e óxido nitroso da urina.

A primeira-ministra Jacinda Ardern disse que todo o dinheiro arrecadado com a taxa agrícola proposta seria devolvido à indústria para financiar novas tecnologias, pesquisas e pagamentos de incentivos para os agricultores.

"Os agricultores da Nova Zelândia devem ser os primeiros do mundo a reduzir as emissões agrícolas, posicionando nosso maior mercado de exportação para a vantagem competitiva que traz um mundo cada vez mais exigente sobre a proveniência de seus alimentos", disse Ardern.

O ministro da Agricultura, Damien O'Connor, disse que era uma oportunidade para a Nova Zelândia e seus agricultores.

"Os agricultores já estão experimentando o impacto das mudanças climáticas com secas e inundações regulares", disse O'Connor. "Assumir a liderança no controle das emissões agrícolas é bom para o meio ambiente e nossa economia."

A proposta do governo trabalhista remonta a uma taxação semelhante, e malsucedida, feita pelo governo trabalhista de 2003 para taxar animais de fazenda por suas emissões de metano.

Os agricultores da época também protestaram contra ideia, e os oponentes políticos a ridicularizaram como um "imposto do pum" - embora um "imposto de arroto" fosse mais preciso tecnicamente, já que a maioria das emissões de metano vem de arrotos. O governo acabou abandonando o plano.

De acordo com pesquisas de opinião, o Partido Trabalhista de Ardern caiu em popularidade e ficou atrás do Partido Nacional, de oposição, desde que Ardern conquistou um segundo mandato em 2020 em uma vitória esmagadora.

Se o governo de Ardern não conseguir chegar a um acordo sobre a proposta com os agricultores, que têm considerável influência política na Nova Zelândia, provavelmente será mais difícil para Ardern vencer a reeleição no ano que vem, quando o país voltar às urnas.

O metano e o meio-ambiente

O metano é o segundo gás de efeito estufa mais comum depois do dióxido de carbono (CO2), responsável por um terço do aquecimento atual atribuído às atividades humanas. Cada molécula de metano tem um efeito de aquecimento mais poderoso na atmosfera do que cada molécula de CO2, segundo os cientistas.

A produção de metano é parte do processo digestivo normal dos animais. O metano é liberado tanto por arroto dos ruminantes, cerca de 87% das emissões, como pelo ânus, o "pum", correspondendo a apenas 13% do total liberado.

Na conferência ambiental COP26 do ano passado em Glasgow, os EUA e a União Europeia concordaram em reduzir as emissões do gás em 30% até 2030. Mais de 100 países, incluindo a Nova Zelândia, também aderiram à iniciativa.

Cerca de 40% do metano vem de fontes naturais, como pântanos, mas a maior parte vem de uma série de atividades humanas, como agricultura, pecuária e até lixões.

Uma das suas maiores fontes é a produção, transporte e uso de gás natural. Desde 2008 houve um grande aumento nas emissões de metano, que os pesquisadores acreditam estar ligado ao boom da atividade conhecida como fraturamento hidráulico, de exploração de gás em partes dos EUA.

Costa Rica e Nova Zelândia se enfrentam nesta terça-feira, às 15h, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo deste ano. A disputa é válida pela repescagem intercontinental e dará ao vencedor a última vaga para o Mundial. O jogo único acontece no estádio Ahmad Bin Ali, em Al Rayyan. A seleção vitoriosa fará parte do Grupo E, considerado um dos grupos mais difíceis da competição, com Alemanha, Espanha e Japão.

A Costa Rica já esteve presente em cinco edições da Copa do Mundo (1990, 2002, 2006, 2014 e 2018) e busca sua sexta participação. A Nova Zelândia já disputou o torneio duas vezes (1982 e 2010) e sonha com uma terceira edição. As duas equipes jamais se enfrentaram em campeonatos oficiais, mas em amistosos o retrospecto é favorável aos costa-riquenhos, que venceram por 4 a 0, em 2007.

##RECOMENDA##

A seleção costa-riquenha aposta na experiência de seu elenco, que teve bom desempenho na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, e alcançou um improvável oitavo lugar no torneio, para superar a equipe neozelandesa. Caso se classifiquem, essa será a terceira participação consecutiva da nação e o provável último ciclo de boa parte dos jogadores.

Ao desembarcar no Catar, o goleiro e principal jogador da seleção, Keylor Navas, destacou a união da equipe e se mostrou otimista em relação à classificação. "Esse grupo é bem unido, temos uma seleção onde todo mundo sabe muito bem seu papel", afirmou o atleta do Paris Saint-Germain. "Eu fui capaz de ajudar minha equipe, mas eu não marquei nenhum gol e, sem gols, você não ganha partidas. Somos todos importantes aqui."

Após um péssimo primeiro turno nas Eliminatórias da Concacaf, a equipe comandada pelo colombiano Luis Fernando Suárez engatou quatro vitórias consecutivas e igualou a pontuação dos Estados Unidos, terceiro colocado das Eliminatórias da América do Norte, Central e do Caribe. O resultado, no entanto, não foi o suficiente para a classificação - o saldo de gol dos EUA era melhor, o que garantiu a seleção americana a última vaga direta para o torneio.

Já a equipe da Nova Zelândia aposta em uma nova geração para triunfar na repescagem e assegurar sua vaga na Copa do Mundo. Dos 26 convocados, 14 fizeram parte do time sub-23 que esteve nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano passado. Apesar de serem mais velhos, Chris Wood, Winston Reid e Michael Boxall também jogaram a Olimpíada, mas nas três vagas destinadas a atletas de mais de 23 anos. A esperança de gol, inclusive, recai sob Wood, atacante do Newcastle, da Inglaterra, e maior artilheiro da seleção neozelandesa, com 33 gols em 67 jogos.

O aproveitamento da equipe nas Eliminatórias da Oceania foi perfeito, com o time ganhando cinco partidas e se classificando em primeiro lugar da competição. Apesar do triunfo, a Confederação de Futebol da Oceania não tem direito a uma vaga direta ao Mundial, o que faz com que a primeira colocada do torneio dispute a repescagem para a Copa com a quarta colocado das Eliminatórias da Concacaf.

Em entrevista coletiva, o técnico neozelandês Danny Hay afirmou que o jogo será encarado como uma guerra pelas duas equipes. "Eles são bem fortes, bem físicos. O futebol centro-americano é bem diferente do que nós estamos acostumados", afirmou.

O Governo da Nova Zelândia anunciou a antecipação de vistos para estudantes internacionais. Antes, a abertura de fronteiras estava prevista para outrbro, mas, para quem for estudar presencialmente nas instituições de ensino do país, passa a valer a partir de 31 de julho.  

O ministro da educação da Nova Zelândia, Chris Hipkins, estará no Brasil nos dias 2 e 3 de junho para reuniões com autoridades do setor, instituições de ensino e profissionais da área de educação internacional. O objetivo da visita oficial é fortalecer laços educacionais entre os países e abrir caminhos para novas parcerias que promovam a mobilidade acadêmica de estudantes e pesquisadores brasileiros e neozelandeses. 

##RECOMENDA##

“A Nova Zelândia está reabrindo totalmente para estudantes internacionais e o governo está comprometido em ajudar a revigorar e fortalecer o setor”, afirma o ministro da Educação da Nova Zelândia, Chris Hipkins. 

Antes da pandemia, o setor de educação internacional era a quinta maior fonte de receitas da economia neozelandesa, com um faturamento anual estimado em torno de 5 bilhões de dólares neozelandeses, equivalente a quase 17 bilhões de reais. Com a reabertura completa das fronteiras do país, permitindo a retomada de estudantes de todos os países, o país deve rever a estratégia de longo prazo para o setor. 

“A atualização da Estratégia de Educação Internacional serve para reconhecer que estamos em um momento muito diferente de onde estávamos em 2018 e, à medida que as fronteiras reabrem, precisamos apoiar a educação internacional para voltar ainda mais forte do que antes”, aponta o ministro Chris Hipkins. 

“É hora de mostrar ao mundo que a Nova Zelândia está aberta para a educação – e damos as boas-vindas aos alunos”, finaliza Hipkins. 

Para o planejamento de estudos na Nova Zelândia, a Education New Zealand (ENZ), agência do governo para a promoção da educação internacional, conta com uma página voltada ao público brasileiro no Linkedin, além do site interativo e informativo que apresenta os cursos e as instituições neozelandesas em diferentes níveis de ensino. 

 

A Nova Zelândia goleou as Ilhas Salomão por 5 a 0 nesta quarta-feira e garantiu vaga na repescagem para a Copa do Mundo conta um representante da Concacaf. A conquista das Eliminatórias da Oceania coloca a Nova Zelândia na última etapa de disputa para que um representante do continente possa garantir vaga no Mundial. Vale dizer: a Oceania é o único continente que não possui vaga direta na Copa do Mundo.

A Nova Zelândia abriu o placar com gol de cabeça do zagueiro Bill Tuiloma. Um dos principais nomes do time, o atacante Chris Wood, do Newcastle, acertou o alvo e ampliou para 2 a 0 no fim do primeiro tempo. O terceiro gol foi marcado por Joe Bell, logo na volta do intervalo. Na metade do segundo tempo, com mais um cabeceio certeiro, Tuiloma fez 4 a 0. Ainda deu tempo de Matthew Garbett fechar o placar já nos acréscimos, 5 a 0.

##RECOMENDA##

Na repescagem, a Nova Zelândia enfrentará o quarto colocado das Eliminatórias da Concacaf, que será definido na noite desta quarta-feira. No momento, a posição é ocupada pela Costa Rica, que poderá ultrapassar México ou Estados Unidos nos critérios de desempate, caso vença os norte-americanos. O México enfrenta a seleção de El Salvador. O Canadá já está classificado para a Copa. Os jogos da repescagem deverão ser disputados entre 13 e 14 de junho.

A goleada sobre as Ilhas Salomão na final das Eliminatórias da Oceania repete o feito da Nova Zelândia no classificatório para a Copa do Mundo de 2018. Na ocasião, os neozelandeses venceram por 6 a 1 no jogo de ida e empataram por 2 a 2 na volta.

Com a filiação da Austrália na Confederação Asiática de Futebol, a Nova Zelândia tem dominado as disputas na Oceania, mas não teve maior sorte nas últimas duas repescagens. Ao todo, a Nova Zelândia participou de duas Copas do Mundo, em 1982 e 2010.

A federação de rugby da Nova Zelândia, conhecida como All Blacks, assumiu que errou na homenagem ao Dia Internacional da Mulher, na terça-feira (8), por tirar o foco do time feminino na postagem no Twitter. A entidade também foi criticada por usar a imagem de um jogador que já foi condenado por agredir a companheira.

Na foto, os atletas do elenco masculino aparecem ao lado das esposas, filhas e mães. A postagem acompanhou a legenda: "Sempre grata a todas as mulheres em nossas vidas que nos permitiram praticar o esporte que amamos. Companheiras, mães, filhas, médicas, fisioterapeutas, árbitras, administradores e fãs".

##RECOMENDA##

O atleta Savu Reece, que aparece na homenagem, já foi preso e se declarou culpado após arrastar a namorada pelo cabelo em outubro de 2018. Na época, relatou que perdeu o controle por estar bêbado. Reece foi liberado com o pagamento da multa de 750 dólares neozelandeses, cerca de R$ 2.600, à parceira.

 

 

Manifestantes antivacina na Nova Zelândia atearam fogo, nesta quarta-feira (2), ao acampamento montado por semanas em frente ao Parlamento,após o lançamento de uma operação policial para encerrar o protesto que levou a confrontos e dezenas de prisões.

Centenas de policiais tomaram as ruas de Wellington antes do amanhecer para liberar as vias ao redor do Parlamento. Por mais de três semanas, estas ruas estão congestionadas por veículos de manifestantes.

Com escudo, spray de pimenta e canhões d'água, os policiais avançaram, aos gritos de "mexam-se, mexa,-se!", enquanto desciam lonas e usavam uma empilhadeira para retirar os veículos que bloqueavam as ruas.

Os manifestantes que resistiram ao avanço foram atacados com spray de pimenta, o que gerou confrontos.

Os policiais usaram um canhão sônico ensurdecedor e água de alta pressão para dispersar a multidão.

Quando viram que a polícia estava controlando a situação, os manifestantes optaram por incendiar o acampamento que haviam montado semanas antes.

A primeira-ministra Jacinda Ardern apoiou a ação policial e denunciou a "profanação" do terreno parlamentar.

"Foi um ataque à nossa polícia, foi um ataque contra o nosso Parlamento, foi um ataque aos nossos valores", disse Ardern à imprensa, a centenas de metros de onde os combates continuavam.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando