Motorista de aplicativo descreve os riscos em Belém

Para evitar assaltos, a recomendação é recusar corridas para bairros considerados perigosos e não pegar passageiros que recorreram a terceiros para chamar o carro

ter, 03/09/2019 - 18:10
LeiaJáImagens Diego Borges, motorista de aplicativo, alerta para os perigos da profissão LeiaJáImagens

Com a era da internet, novos trabalhos passaram a ser colocados em prática. Um deles é o de motorista de aplicativo. Como a demanda é alta nas principais capitais para esse serviço, o número de profissionais cresce proporcionalmente.

Pessoas que trabalham nessa área conseguem uma renda complementar e outras já assumiram como profissão principal. Porém, há riscos.

Segundo o motorista Diego Borges, o principal cuidado que se deve ter como motorista de aplicativo, em Belém, é evitar pegar passageiros em certos bairros perigosos e em horários noturnos. Também é bom evitar pegar pessoas que pediram corridas para terceiros, pois pode ser uma clara tentativa de assalto. “É bom sempre procurar pessoas bem avaliadas pelo aplicativo”, disse.

Sobre os riscos da profissão, Diego ressaltou que os motoristas nunca sabem quem vão pegar no aplicativo, até porque andam em lugares que podem ser considerados perigosos. Sem esquecer de mencionar o trânsito extremamente caótico, Diego destaca que a impaciência pode causar acidentes.

O motorista afirma não ter sido assaltado ao transportar algum passageiro, mas admite que o risco é sempre presente. Ele não utiliza arma ou instrumento de defesa dentro do carro, pois é contra.

Questionado sobre um dia mudar de profissão, respondeu: “Não penso em mudar. Claro que futuramente eu pretendo ter um emprego fixo, mas quero continuar no aplicativo para fazer um dinheiro extra”, concluiu.

Por Cássio Kennedy.

 

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