Renegociar as dívidas é uma opção para evitar prejuízos

Renegociar empréstimos, realizar portabilidade da dívida ou negociar a moratória dá oportunidade para que os endividados não deixem de cumprir com os compromissos

por Victor Gouveia seg, 27/04/2020 - 09:38
Pixabay Caso a quitação não seja resolvida, a situação financeira pode apertar no futuro Pixabay

Os reflexos da pandemia ultrapassaram a saúde e acentuaram a crise economia no Brasil. Além de demissões, muitos profissionais sofreram redução salarial e tiveram a renda mensal limitada. Endividados, trabalhadores buscam meios para arcar com as despesas, contudo as opções ficaram restritas diante da paralisação financeira. Nesses casos, a recomendação é renegociar financiamentos, realizar portabilidade das dívidas ou recorrer à moratória.

A condição atípica da pandemia fez a Caixa Econômica Federal anunciar que os mutuários com até duas prestações em atraso poderão renegociar os empréstimos, suspender o pagamento de parcelas por 90 dias ou pagar apenas uma parte delas, no mesmo período. O Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Santander estenderam por 60 dias vencimentos de dívidas para pessoa física, micro e pequenas empresas, inclusive no crédito imobiliário.

Para atenuar a situação dos endividados, em março, a Serasa Experian promoveu dois feirões online de negociação com descontos de até 98%. Cerca de dois milhões de acordos foram formalizados. Tais medidas apresentam resultados satisfatórios para quem continua empregado, porém os desempregados ainda buscam alternativas para os pagamentos.

A opção para quem perdeu o emprego é solicitar a moratória para que as obrigações sejam cumpridas além do vencimento. O acordo com o credor é uma boa possibilidade de evitar mais prejuízos.

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