Black Friday: Procon terá atalho para reclamações em SP

Dispositivo no site do órgão direciona denúncias às empresas e as obriga a responder ao cliente em até dez dias

por Alex Dinarte qui, 26/11/2020 - 16:42
Flickr Órgão de defesa do consumidor se preparou com canal exclusivo para receber denúncias sobre abusos contra o consumidor nessa data Flickr

As empresas participantes da edição 2020 da Black Friday, que acontece nesta sexta-feira (27), estão na mira da fiscalização. Em um canal exclusivo para compradores de produtos da campanha anual de descontos na Internet, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de São Paulo oferece assistência a clientes que registrarem denúncias de supostos abusos cometidos pelos varejistas durante a data.

De acordo com o Procon-SP, o atalho fixado no site da fundação registra as reclamações dos clientes e as repassa à empresa, que terá dez dias para responder.

Ainda segundo o órgão, a estratégia é parte de um acordo realizado entre grandes marcas participantes do evento e o Procon-SP para que os riscos sejam mínimos para os compradores da Black Friday 2020.

A plataforma, que está no ar desde ontem, direciona os clientes a um formulário que apresenta opções de queixas como demora na entrega, não-entrega da compra, produto com defeito, maquiagem de desconto, mudança de preço no fim da compra e pedido cancelado, entre outros.

Canais de denúncia

Não é necessário adquirir um produto para denunciar ações prejudiciais ao consumidor. O Procon mantém os seus canais de comunicação abertos para receber reclamações dos mais diferentes tipos contra abusos cometidos pelas empresas, antes, durante e após a Black Friday.

De acordo com a fundação, os clientes podem registrar suas queixas pelas redes sociais (Instagram, Facebook ou Twitter) ao marcar o @proconsp e indicar o endereço do estabelecimento.

“A defesa do consumidor terá prioridade total. Tome cuidado, siga nossas dicas e denuncie. Estamos atentos e as empresas que tentarem transformar essa data promocional em uma dor de cabeça para o consumidor serão punidas exemplarmente”, enfatiza Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP, em entrevista ao Portal do Governo do Estado de São Paulo.

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