Foragido de PE é encontrado em aldeia indígena em AL

Homem havia fugido da Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá, em fevereiro de 2019

por Vitória Silva qui, 26/11/2020 - 13:29
Divulgação/Polícia Civil A transferência do preso para a capital alagoana já foi iniciada e conta com forte escolta policial Divulgação/Polícia Civil

Um homem de 51 anos, foragido do Sistema Prisional de Pernambuco, foi preso na manhã desta quinta-feira (26) na aldeia indígena Kariri-Xocó, na zona urbana do município ribeirinho de Porto Real do Colégio, em Alagoas. Segundo a Polícia Civil, ele estava em situação de fuga desde fevereiro de 2019, quando escapou da Penitenciária de Segurança Máxima Professor Barreto Campelo, na Ilha de Itamaracá, no Litoral Norte de Pernambuco.

A operação de busca foi realizada por policiais civis do 85º Distrito Policial de Porto Real do Colégio e da Divisão Especial de Investigações e Capturas (DEIC), e coordenada pelos delegados Rômulo Andrade e Gustavo Henrique. As informações da PC apontam que o criminoso é acusado por tráfico de drogas e foi acolhido por um bando criminoso fortemente armado que atua na região ribeirinha.

Na ocasião da fuga, houve troca de tiros entre a organização criminosa e os policiais. Durante o tiroteio, foi registrada a morte de um policial militar.

“Infelizmente durante a ação de fuga do detento, junto com outros sete presos, todos de alta periculosidade, um dos policiais de serviço foi alvejado na cabeça e evoluiu ao óbito”, informou o delegado Gustavo Henrique, diretor da DEIC.

As investigações que levaram à localização e prisão do então foragido foram iniciadas há cerca de 15 dias pelo delegado Rômulo Andrade e sua equipe, depois do recebimento de denúncia direcionada à delegacia local. Foi constatado que o foragido fazia uso de nome falso no estado.

A transferência do preso para a capital alagoana já foi iniciada e conta com forte escolta policial. Em Maceió, ele deve ser encaminhado à outra unidade de segurança máxima. 

A DEIC prosseguirá com os trabalhos de investigação, devido às conexões do tráfico de drogas mantidas pelo protagonista do processo. Segundo informações da polícia, a cadeia de comando criminosa existe desde 2010 e tem registros por vários estados do país, com participação em diferentes crimes, que vão desde assaltos a bancos ao tráfico de drogas, acompanhados, inclusive, pela Polícia Federal.

COMENTÁRIOS dos leitores