Polícia Penal limita serviço em mobilização contra Governo
O Sindicato dos Policiais Penais de Pernambuco cobra por priorização na vacinação e critica a Reforma Administrativa
Nesta quinta-feira (18), uma mobilização do Sindicato dos Policiais Penais de Pernambuco definiu que a categoria cumpra, até às 12h, apenas serviços essenciais como socorro, fornecimento da alimentação, segurança, e em casos de rebelião e alvará de soltura. Os profissionais pedem pela prioridade na vacinação e reivindicam contra a Reforma Administrativa.
O ato realizado nas próprias unidades prisionais também critica o descumprimento do Governo de Pernambuco quanto ao acordo pela publicação da nova carteira funcional e a identificação como Policial Penal estipulada em lei. A determinação permite o porte de arma de fogo aos policiais.
A categoria afirma que há um déficit no efetivo e cobra a abertura de concurso público para complemento das vacâncias existentes por aposentadoria e saída de policiais.
Para pedir pela prioridade na imunização, os policiais ressaltam que trabalham diretamente no combate à Covid-19 quando socorrem presos para hospitais e permanecem mais de 12h nas unidades para garantir a custódia, além do atendimento semanal às visitas.
Com apoio da Federação Nacional Sindical dos Servidores Penitenciários (Fenaspen), o SINDESP-PE reforça a luta contra a Reforma Administrativa que, de acordo com os profissionais, limita novos concursos.