PE: Procon interdita mais dois bares localizados na RMR
Neste final de semana, estabelecimentos da Zona Sul e Oeste foram alvos da fiscalização coordenada pelo Procon-PE
Dois bares localizados no Recife e Região Metropolitana (RMR) foram interditados neste final de semana (2, 3 e 4) após desrespeitarem o decreto de proteção contra a Covid-19 em Pernambuco. A fiscalização, coordenada pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE), contou com a colaboração da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) e Polícia Militar.
Com o horário de funcionamento que ultrapassava a meia-noite da sexta-feira (2), o Boteco Terraço, em Candeias, Jaboatão dos Guararapes, RMR, foi autuado e interditado. Segundo o Procon, os fiscais identificaram ainda pessoas na área interna do bar, circulando sem o uso de máscaras e consumindo bebidas alcoólicas em pé.
Por conta de infrações semelhantes, o restaurante Pizza do Lóide, no bairro do Pina, também na Zona Sul, foi igualmente autuado na noite de sexta-feira. As atividades do estabelecimento excederam às 22h, horário permitido pelo decreto do governo do estado.
Já no sábado (3), a equipe de fiscalização orientou o encerramento de uma aglomeração e dispersou pessoas que estavam em uma praça pública no Cordeiro, Zona Oeste do Recife. No local, o grupo não respeitava o distanciamento social, nem tampouco usava máscara.
A ação, que continuou no domingo (4), interditou ainda o Espetinho do Buxexa, localizado em San Martin, Zona Oeste. O Procon constatou que, além de não existir distanciamento entre as mesas dos clientes, não havia álcool disponível dentro do estabelecimento para que o público realizasse a higienização adequada. Ademais, o bar funcionava com um número exorbitante de pessoas, infringindo o horário permitido.
Desde o início de 2021, o Procon fiscalizou 1.476 bares, restaurantes e casas de festa localizadas em Pernambuco. Deste número, 346 foram autuados e 86 interditados. O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, define a fiscalização dos órgãos como “necessária para resguardar a vida da população”.