Prefeito fala sobre o interesse do PT por secretarias

O PT ficará responsável por dialogar sobre a participação no governo de Geraldo Julio

seg, 22/10/2012 - 12:59
Hivor Danierbe/LeiaJáImagens "Se temos divergências com aliados, depois sentamos e conversamos, isso também acontece entre os partidos”, disse o gestor sobre a indisposição com os petistas por ter sido preterido da disputa pela reeleição Hivor Danierbe/LeiaJáImagens

O prefeito da cidade do Recife, João da Costa (PT),  fez uma vistoria na manhã desta segunda-feira (22) às obras do shopping Rio Mar e comentou sobre o fim de seu mandato e a transição para o governo de Geraldo Julio (PSB). Questionado sobre o interesse dos petistas pela secretaria de Administração e do Orçamento Participativo, João da Costa não quis se comprometer sobre o assunto. 

“Sou prefeito até dezembro (2012). Nesse tempo estarei entregando e vistoriando as obras da prefeitura. Meu foco nesse momento está em cuidar da cidade, o partido ainda vai discutir sobre essa questão. Vivemos um momento de transição e o importante é ajudar o governo e fazer o melhor pela cidade”, declarou João da Costa. 

Segundo o atual gestor, alguns programas terão continuidade por parte do PSB, outros precisam de uma análise política a partir da conjuntura montada depois das eleições do segundo turno. “Espero que a Via Mangue e outros projetos sejam entregues no prazo certo. Esse é um momento de ajudar o futuro prefeito para que ele possa cumprir os compromissos que assumiu com a população durante a sua campanha”, comentou João da Costa.

Sobre os desentendimentos entre os correligionários petistas e o surgimento de seu nome como uma nova lideranças dentro do partido, ele usou da prudência. “Passamos um momento difícil, agora temos que sentar, conversar e repensar o futuro com diálogo político. Trabalhamos com alguns companheiros e vamos repensar um projeto estratégico do PT para cidade do Recife e no Estado, atualizando seu programa”, reforçou o prefeito.

Mesmo depois de ter sua reeleição preterida e com a hipótese de expulsão do PT, João da costa vem discursando sobre o diálogo político como a melhor forma de resolver os conflitos internos.” Não é preciso afobação é necessário um tempo para construir um espaço. Se temos divergências com aliados, depois sentamos e conversamos, isso também acontece entre os partidos”, complementou. 

 

COMENTÁRIOS dos leitores