Aécio e Campos: cinco pactos que divergem do PT

Uma "guerra fria" durante este período pré-eleitoral deve marcar as atitudes de Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB)

sab, 31/08/2013 - 11:54
Roberto Pereira/PSB Aécio e Campos jantaram juntos, na última quinta-feira (29),na casa do governador Pernambucano, em Dois Irmãos Roberto Pereira/PSB

Com uma relação cada vez mais estreita os potenciais candidatos à presidência da República, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), firmaram “cinco pactos” durante o jantar da última quinta-feira (29), no Recife. Segundo informações da Folha de São Paulo, os itens acertados por Campos e Aécio sugere uma espécie de “Guerra Fria”, nesse momento pré-eleitoral, a presidenta Dilma Rousseff (PT) e ao seu partido.

Veja os pactos acertados:

1 – PSDB e PSB, partidos que ambos presidem, devem votar contra a minirreforma eleitoral em tramitação no Senado. A proposta visa encurtar a campanha de 2014,  por causa da Copa do Mundo da FIFA, e reduzir a propaganda política. 

2 – Campos e Aécio são contra todas as tentativas de dar “marcas ideológicas” a política externa do país. Ambos deram aval à decisão do diplomata Eduardo Saboia de trazer ao Brasil o senador boliviano Roger Molina. 

3 – Os dois combinaram, durante o jantar, defender impiedosamente equilíbrio fiscal por parte da União.

4 – O tão falado “amplo debate”, firmado entre os dois, deve ser assegurado durante todo o processo pré-eleitoral. Além de ser uma crítica direta a Dilma, que segundo Campos não tem “traquejo político” e nem dialoga com os atores externos ao PT.

5 – Os potenciais presidenciáveis enumeraram, durante o jantar, os possíveis “palanques duplos”. A união entre o PSDB e o PSB em alguns Estados já é fato, como no Piauí, Paraíba, Minas Gerais e outros.  Isso tem causado revolta, por parte de alguns socialistas, o governador do Ceará Cid Gomes, chegou a se questionar se PSB seria a “linha auxiliar” do PSDB em 2014.

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