Eleições 2014: PPS dividido entre Soninha e Aécio

Partido não sabe se lança uma candidatura própria ou apoia outro partido de oposição

sex, 18/10/2013 - 12:31
Montagem/LeiaJáImagens Soninha é o nome do PPS em Pernambuco, já Aécio é a aposta da sigla no Rio de Janeiro Montagem/LeiaJáImagens

Após o PPS de Pernambuco declarar apoio integral a candidatura própria do partido para disputar à presidência da República, lançando o nome da ex-vereadora de São Paulo, Soninha Francine, agora foi a vez o PPS do Rio de Janeiro expor o seu direcionamento. Em nota, a direção da legenda carioca declarou preferir que o melhor caminho para o PPS é se unir ao senador e pré-candidato tucano, Aécio Neves.  

Em Pernambuco, o diretório estadual da sigla decidiu, por unanimidade, o apoio ao nome da pós-comunista, que também competiu à prefeitura da cidade de São Paulo nas últimas eleições municipais. E é, segundo o vereador e presidente da sigla no estado, Raul Jungmann, “a melhor opção para o partido”. 

Já no Rio, os dirigentes se justificaram dizendo que o objetivo deles é derrotar o PT e Aécio é a melhor opção para isto. “Não somos Neo-Oposicionistas. Temos metas e objetivos. Derrotar o atual Governo e reforçarmos nossas bancadas, Federal e Estadual, estão entre nossas prioridades absolutas... O Senador Aécio Neves vem explicitando de forma clara e objetiva a importância de ter o PPS ao seu lado. O quanto antes tomarmos a decisão de nos unirmos, maiores serão as oportunidades dessa candidatura ter a marca de nosso Partido”, frisa o texto.

O PPS ficou desapontado após perder nomes como o do ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), que cogitou deixar o clã tucano para lançar a sua candidatura pelo partido pós-comunista. E o da ex-senadora Marina Silva (PSB), que teria no PPS o seu “Plano B” caso o Rede Sustentabilidade, partido que tentava registrar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não decolasse. A legalização do Rede foi negada pelo TSE, mas Marina preferiu ingressar no PSB, liderado pelo governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos. 

A Executiva Nacional do partido decidiu, no último dia 8, que iria fazer um levantamento entre os filiados para saber se eles preferiam lançar uma candidatura própria ou apoiar algum dos nomes já postos no cenário nacional. O PPS tem até junho de 2014 para anunciar a sua decisão, quando acontecem as convenções partidárias. 

COMENTÁRIOS dos leitores