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Percebendo o clima de apoio em Pernambuco em prol da candidatura da ex-vereadora de São Paulo, Soninha Francine (PPS), o presidente da legenda e deputado federal, Roberto Freire, respondeu aos questionamentos de quem defende a candidatura da pós-comunista. A posição do parlamentar foi apresentada neste sábado (30), durante o XVIII Congresso Estadual do partido no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.

Durante discurso que fechou o evento, Freire pontuou algumas justificativas por ter optado apoiar o governador Eduardo Campos e respondeu ao questionamento do vereador Raul Jungmann (PPS) que disse sonhar com candidatura própria do partido no cenário presidenciável. “Nós discutimos um congresso para fazer política e não o utópico, o sonho. Nós precisamos saber que, para o partido existir, precisa ter presença no parlamento, no executivo e se preparar para ter eficácia. Candidatura própria significa em Pernambuco isolamento”, alegou.

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Ele também exemplificou a importância de fortalecer as bases e sugeriu a candidatura de Jungmann ao parlamento federal. “Para se ter um PPS nacional precisa um mínimo de força. Precisamos ter a presença de Raul Jungmann não só aqui, mas pelo o que ele pode representar no nível nacional”, disse, disparando em seguida, críticas a sua correligionária, Francine. “As mulheres não poderiam ser representadas no Brasil com uma incompetência como ela. É um poste em São Paulo que não ilumina lugar algum”, soltou.

Roberto Freire ainda defendeu Campos e disse acreditar que ele alcance à presidência da República. “Pernambuco quer dominar o Brasil e ele pode ser o presidente do Brasil, e vou trabalhar pela candidatura de Eduardo Campos”, prometeu, afirmando, posteriormente, que não adianta o PPS lançar candidatos e não ter futuros apoios com o PSDB e o PSB.

O presidente do PPS, Roberto Freire afirmou que a candidatura da ex-vereadora Soninha Francine (PPS) à Presidência da República não deve ser lançada. Segundo ele, dentre as três opções – como o apoio ao nome do governador Eduardo Campos (PSB) ou ao do senador Aécio Neves (PSDB) -, a postulação da ex-parlamentar é a “mais frágil”. 

“Ninguém está analisando Soninha. Ninguém está discutindo o seu valor. Estamos discutindo o valor de uma candidatura própria que é uma escolha amplamente minoritária dentro do partido. Não temos estrutura para bancar candidatura. Ficaríamos isolados politicamente”, frisou Freire, em entrevista ao Portal LeiaJá.

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De acordo com o pós-comunista, o partido só vai decidir o apoio à candidatura presidencial no congresso nacional da legenda, que acontece no próximo dia seis de dezembro. Ele acabou confessando que a sigla está dividida. “Alguns diretórios fizeram indicativos de apoio a Aécio Neves, como no Rio de Janeiro, provavelmente em Minas Gerais. No Espírito Santo e em São Paulo os diretórios apoiam Eduardo. Mas ainda vamos analisar onde está melhor, ver onde temos perspectiva de futuro”, relatou.

Freire voltou a afirmar o seu apoio à candidatura de Eduardo Campos. “A minha propensão é de defender o apoio a Eduardo. Isso eu disse ao próprio Aécio Neves quando o encontrei no Rio de Janeiro”, afirmou o pós-comunista.

“É importante dizer que a opinião diferente entre os membros do partido nos une. Nossa unidade tem uma opinião comum que é uma alternativa contra Lula”, completou. 

O namoro do PPS com o PSB pode ser oficializado em breve. De acordo com o vereador de São Paulo, Ricardo Young (PPS), os pós-comunistas devem anunciar o apoio à candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), à presidência da República ainda este ano. Young soltou a informação durante o encontro que o Rede Sustentabilidade promoveu nesse sábado, na capital paulista.

Algumas alas do PPS já lançaram a pré-candidatura da ex-vereadora de São Paulo, Soninha Francine (PPS), para pleitear a chefia do executivo nacional, no entanto, o presidente da legenda ainda não bateu o martelo e nem declarou se apoiava ou não a postulação de Francine. 

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Apoiada por vários diretórios estaduais do PPS para ser candidata à Presidência da República pelo partido, a ex-vereadora Soninha Francine (PPS) defendeu a filiação de Marina Silva ao PSB. Segundo ela, sem o registro da Rede Sustentabilidade, a ex-ministra não poderia se isentar do cenário político. 

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“Preferi que Marina entrasse no PSB do que entrasse em lugar nenhum, do que ficasse isenta. Eu não espero que uma pessoa com tanto protagonismo na política fique fora do debate. Que bom que ela veio engrossar o caldo de uma candidatura que não é do governo”, disse a ex-parlamentar, durante o evento intitulado “o papel do vereador na cidade”, realizado nesta quinta-feira (24),  na Livraria Cultura do Paço Alfândega. O evento contou com as presenças do deputado estadual Daniel Coelho (PSDB), da presidente estadual do PPS, Débora Albuquerque e do vereador Raul Jungmann (PPS) que fez um balanço dos seus oito meses de mandato na Câmara dos Vereadores do Recife.

“Se ela (Marina Silva) não veio para o PPS que bom que ela veio para o campo da oposição, a neutralidade dela teria me incomodado muito. Ela não vai ser coadjuvante, Eduardo não chamou ela para ser coadjuvante, a chamou para acrescentar a candidatura dele e as propostas que lhe faltam”, completou Soninha. 

Apoio

O deputado Daniel Coelho fez coro pela campanha de Soninha pelo PPS. Segundo o tucano, alguns temas polêmicos (como a questão das drogas e do aborto), só serão debatidos se tiverem uma candidatura como a da pós-comunista. 

“Isso seria bom para o processo, para a democracia, que vocês que fazem o PPS pelo País dessem a possibilidade de ter uma candidatura (própria), seria relevante. Afinal, o espaço de um candidato próprio é muito maior do que fazer parte de uma aliança. Ganharia o processo eleitoral, ganharia o processo democrático (...) Espero ver Soninha como candidata no ano que vem”, frisou o parlamentar. 

 

Um dos temas mais focados pelos atuais pré-candidatos à presidência da República é ‘ouvir as vozes das ruas’, fazendo menção às manifestações populares que invadiram o Brasil nos meses de junho e julho, deste ano. O assunto, de acordo com a pré-candidata pelo PPS, Soninha Francine, na realidade não foi ouvido pelos políticos e apenas a ex-senadora Marina Silva (PSB) se identifica com os manifestantes.

“Não tenho dúvida que uma parte boa das ruas se identifique com Marina, e talvez, uma parte desses que se identificaram com a Marina, já não se identificam tanto a partir do momento que ela se filiou a um partido que não é o mesmo que ela está disposta a criar. Quanto aos outros (Eduardo Campos, Aécio Neves, Dilma Rousseff) eu não vejo, agora todo mundo ouviu as vozes das ruas. É impressionante”, analisou Soninha.

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Convencer o PPS é o primeiro desafio de Soninha

A pré-candidata acredita que vai conseguir atrair os votos “perdidos” por Marina, após a filiação ao PSB. A pós-comunista também disse que a aliança Rede/PSB é “programática e pragmática”, imprimindo que Marina e Eduardo juntos não oferecem ao Brasil, os conteúdos do PPS, como a candidatura dela. “Marina acrescenta algo a Eduardo e Eduardo a Marina. Mas os dois juntos, não acrescentam aquilo que a gente tem a intenção de acrescentar”, frisou. 

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Durante a conversa com os jornalistas Soninha disparou algumas críticas ao discurso dos pré-candidatos já colocados pelo país, inclusive, o do governador Eduardo Campos (PSB), que defende o “fim da velha política”. A pré-candidata elencou Campos como “uma raposa política” e frisou ser impossível construir uma candidatura identificando os políticos que são “corretos” ou não. Para ela, o discurso de Eduardo é “eleitoreiro”. Outro ponto abordado pela pós-comunista foi o fato da divisão dos cargos nos governos, baseado em alianças partidárias. Para Soninha é necessário que a ocupação de cargos seja “sem nenhum critério e a concessão sem atrair ministérios”.

Ao ser indagada sobre o seu posicionamento diante de questões polêmicas como a legalização do aborto, das drogas ilícitas e os direitos iguais entre as pessoas independente da orientação sexual, Soninha se declarou a favor de todas e explicou que o PPS tem o posicionamento apenas favorável aos direitos iguais entre todos. 

 

Após ter sido lançada como pré-candidata do PPS à Presidência da República, a ex-vereadora de São Paulo, Soninha Francine, veio ao Recife nesta quinta-feira (24). Durante uma coletiva de imprensa, a pós-comunista deixou claro que vai defender a candidatura própria do PPS até o último momento, e que está unindo vários apoios, apesar do presidente nacional da sigla, o deputado federal Roberto Freire, acreditar que o melhor para o partido é uma aliança com os nomes da oposição já postos. 

Soninha, já recebeu declaradamente o apoio dos diretórios estaduais do PPS em Pernambuco, no Ceará, no Paraná e em Sergipe. Já os do Rio de Janeiro e de Minas Gerais são contra a postulação e apoiam o nome do senador tucano, Aécio Neves. 

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“Em todos os estados eu posso, não ter o apoio oficial da direção local, mas tenho o apoio da base mesmo, dos integrantes do partido. Então é muito legal, porque é claro reflete na unanimidade ou na maioria dentro do estado. Apesar da decisão unânime ser mentira. É curioso que tem muita gente divido entre uma aliança e outra, mas as pessoas que têm se manifestado a favor de uma candidatura própria se sobressaem”, ressaltou.

Segundo a provável candidata, lideranças de outros partidos, como o PSDB, estão se declarando a favor da sua postulação presidencial. “É interessantíssimo ver gente de outros partidos defendendo a candidatura própria do PPS. Muita gente do PSDB que interage comigo no twitter, falando que ‘acho ótimo, você tem que ser candidata’”, comentou. Entre os nomes tucanos citados está o do deputado estadual Daniel Coelho (PSDB). 

A ex-vereadora e possível candidata à Presidência da República pelo PPS, Soninha Francine criticou o discurso do governador Eduardo Campos de acabar com a “velha política”. Durante a coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (24), a ex-parlamentar disse que é impossível exterminar todas as “raposas” do cenário político. 

“Dizer que vai exterminar as raposas da política é tão falso quanto dizer que vai exterminar a corrupção, a politicagem. Você não pode exterminar, mas você pode matar de fome”, disse a pós-comunista. 

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De acordo com a ex-parlamentar, sua candidatura iria empolgar a população que está indo às ruas para participar das manifestações recorrentes no País. “Eu tenho muita certeza que muita gente se animaria a votar tendo nossa candidatura. Tendo eu como candidata do PPS”, afirmou a ex-vereadora. 

“Olhando para o quadro atual não seria Dilma (Rousseff-PT), Aécio Neves (PSDB), Eduardo (Campos – PSB), seria Marina (Silva-PSB), mas olhando para esses, nenhum representa as pessoas (que foram às ruas)”, completou. 

* Com informações de Giselly Santos

A convite do vereador Raul Jungmann (PPS) a ex-vereadora por São Paulo e pré-candidata do PPS à presidência da República, Soninha Francine, desembarca no Recife na tarde desta quinta-feira (24). No cronograma de atividades na capital pernambucana, a paulista cederá uma entrevista coletiva na sede do PPS, no bairro da Ilha do Leite, conversará com militantes da legenda e participará de um debate durante a apresentação dos dez meses do mandato de Jungmann no Paço Alfândega.

A vinda de Francine ao Recife é a primeira viagem dela após parte dos diretórios estaduais do PPS terem passado a defender o seu nome na disputa pelo Palácio do Planalto. Depois da entrevista que cederá a imprensa nesta quinta, a futura postulante se reunirá com os dirigentes do PPS pernambucano, apara definir uma pauta de atividades no Estado a fim de consolidar a candidatura presidencial.

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À noite, a ex-vereadora participará de um debate sobre importância do vereador para a construção das novas cidades na Livraria Cultura, Paço Alfândega, mas permanecerá na capital pernambucana até nesta sexta (25) quando retornará para São Paulo na parte da tarde.

 

 

 

A ex-vereadora e pré-candidata a presidente da República pelo PPS Soninha Francine concederá entrevista coletiva às 15 horas desta quinta-feira (24), na sede estadual do partido, localizada na rua Jornalista Edmundo Bittencourt, n° 90, no bairro da Ilha do Leite.

Soninha Francine chegará ao Recife a convite do vereador Raul Jungmann (PPS), na sua primeira viagem pelo país como pré-candidata ao Palácio do Planalto. Depois da coletiva, a ex-vereadora se reunirá com a direção estadual do PPS.

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Mudança

O debate com Soninha Francine que aconteceria no Plenarinho da Câmara Municipal do Recife, às 19hrs, foi transferido para Livraria Cultura, no Paço Alfândega. O horário do evento será mantido.

A pré-candidata à presidência da República pelo PPS, Soninha Francine, participará nesta quinta-feira (24), da prestação de contas dos dez meses de mandato do vereador Raul Jungmann (PPS). O encontro ocorrerá às no Plenarinho da Câmara de Vereadores do Recife, a partir das 19h.

Durante a exibição da gestão do membro da oposição na Casa José Mariano, haverá ainda um debate sobre o papel do vereador na cidade. Além de Francine, o deputado estadual e líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Daniel Coelho também participará do evento.

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Após o PPS de Pernambuco declarar apoio integral a candidatura própria do partido para disputar à presidência da República, lançando o nome da ex-vereadora de São Paulo, Soninha Francine, agora foi a vez o PPS do Rio de Janeiro expor o seu direcionamento. Em nota, a direção da legenda carioca declarou preferir que o melhor caminho para o PPS é se unir ao senador e pré-candidato tucano, Aécio Neves.  

Em Pernambuco, o diretório estadual da sigla decidiu, por unanimidade, o apoio ao nome da pós-comunista, que também competiu à prefeitura da cidade de São Paulo nas últimas eleições municipais. E é, segundo o vereador e presidente da sigla no estado, Raul Jungmann, “a melhor opção para o partido”. 

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Já no Rio, os dirigentes se justificaram dizendo que o objetivo deles é derrotar o PT e Aécio é a melhor opção para isto. “Não somos Neo-Oposicionistas. Temos metas e objetivos. Derrotar o atual Governo e reforçarmos nossas bancadas, Federal e Estadual, estão entre nossas prioridades absolutas... O Senador Aécio Neves vem explicitando de forma clara e objetiva a importância de ter o PPS ao seu lado. O quanto antes tomarmos a decisão de nos unirmos, maiores serão as oportunidades dessa candidatura ter a marca de nosso Partido”, frisa o texto.

O PPS ficou desapontado após perder nomes como o do ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), que cogitou deixar o clã tucano para lançar a sua candidatura pelo partido pós-comunista. E o da ex-senadora Marina Silva (PSB), que teria no PPS o seu “Plano B” caso o Rede Sustentabilidade, partido que tentava registrar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não decolasse. A legalização do Rede foi negada pelo TSE, mas Marina preferiu ingressar no PSB, liderado pelo governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos. 

A Executiva Nacional do partido decidiu, no último dia 8, que iria fazer um levantamento entre os filiados para saber se eles preferiam lançar uma candidatura própria ou apoiar algum dos nomes já postos no cenário nacional. O PPS tem até junho de 2014 para anunciar a sua decisão, quando acontecem as convenções partidárias. 

Com a desistência do ex-prefeito José Serra (PSDB) e da ex-senadora Marina Silva (PSB) de se filiarem ao partido para a disputa a Presidência da República no próximo ano, o PPS pode optar por lançar o nome da ex-vereadora Soninha Francine para concorrer ao cargo. Em Pernambuco, o diretório estadual da sigla decidiu, por unanimidade, o apoio ao nome da pós-comunista, que também competiu à prefeitura da cidade de São Paulo nas últimas eleições municipais. 

Confira a nota oficial do PPS de Pernambuco apoiando a candidatura de Soninha Francine:

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CANDIDATURA PRÓPRIA A PRESIDENTE DA REPÚBLICA/NOTA DO PPS

O Partido Popular Socialista de Pernambuco, através de sua Comissão Executiva, reunida nesta terça-feira, 15 de outubro de 2013, face o atual cenário político nacional, aprova e submete aos companheiros do Diretório Nacional, e dos demais Estados o seguinte:

I – CONSIDERAÇÕES

1.1 O quadro da sucessão presidencial começa a apresentar contornos de clara definição.

1.2 As pré-candidaturas e as alianças, seja no campo das oposições, seja no campo da situação, estão postas.

1.3 Chegou o momento de oferecermos a nossa contribuição ao debate sobre os problemas do país e sobre quais caminhos deveremos trilhar para superá-los.

1.4 Natural, pois, o debate que ressurge, com força, em torno da possibilidade de candidatura própria à Presidência da República.

II – CANDIDATURA PRÓPRIA. POR QUÊ?

2.1 Trata-se de alternativa que só depende de nós mesmos.

2.2 Nas 3 (três) oportunidades que a adotamos, o PPS se fortaleceu (1989, 1998 e 2002).

2.3 Com a candidatura própria levaremos a mensagem do Partido a todo o País.

2.4 A candidatura própria não impedirá qualquer aliança estadual diferente da nacional, ou ainda apoio a qualquer candidato de Partidos do leque de nossas alianças. Afinal, não mais existe a obrigatoriedade da verticalização das alianças.

2.5 Fortaleceremos as candidaturas proporcionais do Partido em todos os Estados.

III – SONINHA FRANCINE

Defendemos o nome da companheira Soninha Francine, ex-vereadora de São Paulo, pelas seguintes razões:

3.1 Será a única mulher candidata a Presidente pela oposição.

3.2 Será a única candidata oriunda do Estado de São Paulo.

3.3 Trata-se de uma companheira combativa e com grande interface com a juventude que tomou as ruas nas manifestações de junho passado pelo País.

3.4 Porque ela tem compromissos explícitos com as bandeiras do PPS.

3.5 É um quadro jovem, que aponta para a renovação do Partido, do nosso discurso e das nossas bandeiras.

A ex-senadora Marina Silva, atualmente sem partido, evitou polemizar sobre a fase mais importante do julgamento do mensalão, que começará a votar nesta semana as acusações de corrupção ativa contra os integrantes da cúpula do PT à época do escândalo - o ex-ministro José Dirceu, o ex-deputado José Genoino e o ex-tesoureiro Delúbio Soares. "Minha opinião é a mesma em relação às fases anteriores do julgamento. Que os culpados sejam responsabilizados e os inocentes, inocentados", disse ela, ao participar na tarde deste domingo do encerramento da campanha do candidato a vereador Ricardo Young (PPS). Marina frisou, entretanto, que o julgamento não pode servir para atender a interesses políticos.

A ex-senadora evitou por várias vezes entrar em detalhes sobre a possibilidade de criação de um novo partido. Ao ser perguntada se estaria buscando um partido específico ou a formação de um novo partido, a ex-senadora disse que está "apenas iniciando um movimento". Ela limitou-se a dizer que está trabalhando em um movimento suprapartidário para discutir a política que, a seu ver, está em crise no Brasil e no mundo. "É um movimento da sociedade que é suprapartidário. Tem pessoas de partidos e pessoas que não têm partido", citou.

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"Eu não acredito em partido que se forma por causa de eleição. Um partido se forma quando tem ideias, projetos e uma visão de mundo", disse a ex-senadora, acrescentando ser fundamental que se comece a pensar em um movimento que discuta política, diretrizes e princípios. "Um movimento que seja maior que os partidos", completou.

Em São Paulo, Young é o único candidato que conta com o apoio da ex-senadora. Marina disse que está apoiando diversos candidatos de outros partidos em vários Estados que estão comprometidos com a agenda do desenvolvimento sustentável "e com uma forma de traduzir essa agenda no espaço da vida das cidades, nas câmaras de vereadores, nas iniciativas legais e também no envolvimento da população".

O evento promovido pelo candidato do PPS à Câmara de Vereadores da capital, que reuniu cerca de 80 pessoas na Vila Madalena, também contou com a presença da candidata do partido à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, que falou sobre a importância da escolha dos vereadores para a cidade.

 

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